Arquivo de educação - Material Gospel https://materialgospel.com.br/tag/educacao/ Estudos bíblicos para família, jovens, infantil e muito mais Sat, 23 Nov 2024 12:07:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 Como educar seu filho, corrigindo-o  https://materialgospel.com.br/como-educar-seu-filho-corrigindo-o/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-educar-seu-filho-corrigindo-o Fri, 20 Sep 2024 13:47:15 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=99 Quer saber como educar seu filho? Saiba que você precisa saber corrigi-lo, e a Bíblia

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Quer saber como educar seu filho? Saiba que você precisa saber corrigi-lo, e a Bíblia nos traz uma série de orientações sobre como faze risso.

Uma das diferenças mais claras entre pai e mãe está na forma de criar seus filhos. Enquanto os maridos têm a tendência de serem mais enérgicos, as mães, normalmente, são mais dóceis e têm mais dificuldade em castigar. Certamente, Deus nos fez com estas diferenças para que houvesse um equilíbrio na criação de nossos filhos.

Isso é uma verdade que não podemos esquecer: não tem como educar seu filho sem equilíbrio. Este texto é direcionado aos pais que desejam corrigir seus filhos conforme as orientações bíblicas. Um pai cristão deve saber como orientar e admoestar seus filhos com amor, paciência, mas convicto de suas ações. Os efeitos da correção são eternos e o pai que decide não corrigir seus filhos, não os ama, como veremos a seguir. 

Vamos começar com um dos versículos mais claros sobre corrigir os filhos, Provérbios 13:24. “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga”. Algumas versões trazem a palavra “correção”, no lugar de “vara”.

Ao contrário do que algumas pessoas podem achar, a vara aqui não significa o castigo físico, mas um termo comum na época. Desde os tempos de Moisés, o termo “vara da disciplina” era empregado como sinônimo de “caminhos da disciplina” e desde então este termo sempre foi associado com o ensinar a criança no caminho que deve andar.

Portanto, quando lemos Provérbios 13:24 devemos ler com sabedoria e uma visão ampla do que ele nos ensina. Este versículo não diz que devemos castigar nossos filhos fisicamente quando ele erra, mas sim que devemos corrigir e mostrar, desde cedo, por quais caminhos a criança deve andar. É um engano achar que não tem como educar seu filho sem o castigo físico. 

Exemplos de caminhos 

Para ser mais práticos vamos a alguns exemplos de como ensinar nossos filhos a andarem no caminho correto. Ainda quando pequenos podemos ensiná-los a obedecer os pais, se alimentar corretamente, vestir-se adequadamente, não falar qualquer coisa, não atrapalhar a conversas dos outros, como se comportar na casa dos outros, como se comportar quando uma visita estiver em casa e por aí vai.

Podemos dizer que os exemplos são quase infinitos, portanto o que vale ressaltar é que alguns destes ensinamentos, como não gritar, dormir sozinho ou não fazer “manha” na rua, podem ser ensinados desde muito cedo. Conforme nossos filhos crescem, aprendemos novas práticas de ensino e passamos por novos desafios. 

Lidando com a mãe 

Não é raro, em lares cristãos, mães e pais se desentenderem quando o assunto é como educar seu filho. A mãe, normalmente, tem uma conduta mais permissiva e tolerante, o que é extremamente normal e até saudável. Para que os filhos sejam criados em harmonia, pais e mães devem conversar muito sobre o assunto. A leitura é outra ferramenta fundamental na criação de um filho, pois mostra a ambos técnicas e conhecimentos de forma “imparcial”. Pai e mãe aprendem a mesma coisa quando leem um livro. 

O pai deve sempre ser amoroso e respeitar a mãe na frente de seus filhos. As divergências são brechas que damos para que nossos filhos cresçam buscando agir conforme interesses próprios, recorrendo ao pai quando achar melhor, ou à mãe quando achar que será melhor para ele. Portanto, pai, não entre em conflito com sua esposa na frente dos filhos. Por isso, a comunicação é imprescindível. Assim, quando um problema surgir, pai e mãe terão uma boa noção de como lidar com o assunto, sem atritos entre si. 

Compreendendo a natureza materna, os pais devem ser amorosos e calmos ao lidarem com suas esposas. Emocionalmente, as mães “pedem” muito mais afeto dos filhos do que dos pais, por isso, é normal a mãe se posicionar a favor do filho, e contra o marido, em algumas situações. O marido não deve ser agressivo ou autoritário nestes casos. 

Algumas vezes, o pai quer agir de uma forma e a mãe de outra. A melhor forma de lidar com a situação é de com brandura e carinho, mostrando à esposa que ele (o pai) também ama o filho e está tomando uma decisão de forma mais racional do que emocional. 

Se não podemos corrigir nossos filhos de forma apenas emocional, também não tem como educar seu filho de forma apenas racional. É preciso um equilíbrio. 

Precisamos castigar fisicamente nossos filhos? 

Esta é uma pergunta controvérsia. A começar pelo conceito de “castigo físico”. Apertar a mão da criança, dar uma chinelada ou um tapa na bunda podem ser considerados agressões aos filhos? Depende da intensidade? Não é nosso objetivo debater sobre isso, mas o que podemos afirmar é que uma criança orientada desde cedo corretamente, conforme cresce, raramente faz algo que mereça um castigo mais severo. Por isso, a bíblia é muito clara ao dizer, em diversas passagens, que os pais devem orientar e guiar seus filhos desde pequeninos.  

Este assunto também deixa claras as diferentes opiniões de pais e mães. Existem diversos livros cristãos sobre disciplina e educação de filhos que nos mostram que é possível uma educação eficiente sem a necessidade constante do castigo físico.

O que podemos orientar, mais uma vez, é que qualquer que seja a decisão do pai, a mãe deve conhecer e concordar com o que será feito. Se o filho ficará de castigo por uma semana, a mãe deve ter conhecimento disso. Na verdade, o assunto deve ser conversado entre pai e mãe, mas o pai não deve nunca tomar uma decisão baseado apenas no que ele quer. 

Por fim, quando falamos em como educar seu filho, devemos ter consciência que cada vez que fazemos isso estamos ajudando-o a ser um cristão de valor, por isso, ainda que sintamos desconfortáveis castigando-os, não devemos nunca parar de fazer isso, pois, como diz Provérbios 3:12 “pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem”. 

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Como ser um bom pai?  Seja como Josué  https://materialgospel.com.br/como-ser-um-bom-pai-seja-como-josue/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-ser-um-bom-pai-seja-como-josue Fri, 20 Sep 2024 13:41:30 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=96 Se você quer saber como ser um bom pai, então, saiba que a vida de

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Se você quer saber como ser um bom pai, então, saiba que a vida de Josué pode te dar mutias dicas. Neste texto vamos ver como o líder israelense Josué foi uma boa influência de pai, não só para seus filhos, mas para todo o povo hebreu. Encontramos a dica no último capítulo do livro de Josué.

A figura paterna tem um papel importante na família. Não por acaso, Deus se revelou em diversas passagens bíblicas como Pai, em especial nos ensinamentos de Jesus Cristo. A figura do bom pai deve ser forte e marcante, de forma que toda a família tenha interesse em seguir seu exemplo. Um pai ausente, por outro lado, tem influência negativa sobre seus filhos.

Pais controladores, autoritários ou preguiçosos, igualmente, trazem maldição sobre sua casa e sua descendência. Quando Josué se posicionou dizendo que ele sua casa serviriam ao Senhor, ele estava exercendo seu papel de sacerdote do lar, não de forma truculenta ou como uma ditadura. 

Quer, então, saber como ser um bom pai? Continue lendo este estudo. 

Como ser um bom pai?

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Josué 24:15.

Neste trecho vemos que Josué tinha o comando de seu lar e estava determinado a fazer que sua família servisse ao Senhor de Israel. 

Desde que espiou a terra de Canaã, Josué já demonstrava grande confiança e dependência de Deus. A melhor dica para você se tronar um bom pai é ser dependente de Deus. Saber entregar suas decisões, seus caminhos ao Senhor. A vida de pai está cercada de decisões importantes, que podem trazer bênçãos ou maldição para a vida de seu filho. Tomemos o exemplo Jacó.

Por outro lado, ao demonstrar preferência por seu filho José, fez com que os demais irmãos tivessem inveja do caçula, a ponto de quererem matá-lo. Tudo isso porque o pai não sobe lidar com o fato de ter doze filhos, demonstrando clara preferência pelo mais novo. 

Por isso que quem quer saber como ser um bom pai, deve olhar para Josué.

A liderança do grupo de casais da igreja evangélica deve promover o crescimento espiritual do líder do lar, o pai. Quando temos um sacerdote liderando a casa, não apenas uma família cresce fortalecida, mas uma geração nasce sob esta bênção. 

Josué honrava seu líder 

Também podemos observar o trecho “E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda”. Neste trecho fica claro que Josué sabia ser servo, por isso, em sua família, soube exercer seu papel de bom pai.

Ninguém pode ser líder se não estiver disposto a ser servo. Entender isso é fundamental para quem quer saber como ser um bom pai. Um verdadeiro pai, para comandar sua casa, tem que saber servir em primeiro lugar. 

Não são poucos as famílias cristãs que relatam “abuso de autoridade” por parte do pai em seus lares. Palavras agressivas, comandos e ordem em tom de rispidez e, em alguns casos, até agressões físicas. Isso acontece porque estes pais não estão dispostos a servir e quando aprendem que o homem deve ser o cabeça da casa, passam a agir de forma autoritária. 

A liderança do grupo de casais deve ter sabedoria para conseguir identificar no grupo se existem casos de extremismos, pais que exercem sua liderança de forma autoritária, se comportando mais como chefes do que líderes. 

Por ter sido do exército, talvez, Josué tinha consciência da importância de obedecer as ordens. Mas também era previsível que tenha aprendido a comandar, a passar ordens. A motivação de um bom pai de família deve ser o engajamento de todos pelo fortalecimento e crescimento espiritual da família, e não que todos o serviam como rei. 

Josué, o guerreiro 

Voltando ao fato de ser guerreiro, podemos lembrar que Josué participou de muitas batalhas, o que lhe conferiu experiência em enfrentar dificuldades. Mesmo em Canaã, quando os israelitas decidiram não avançar, Josué e Calebe foram os únicos que acreditavam na vitória. 

Um bom pai deve confiar na vitória sobre as adversidades e não abrir mão de uma batalha. Seja por um filho com problemas, um filho doente ou qualquer outra situação contrária. 

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Pregação sobre Jacó e Esaú – É natural ter um filho favorito?  https://materialgospel.com.br/pregacao-sobre-jaco-e-esau-e-natural-ter-um-filho-favorito/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pregacao-sobre-jaco-e-esau-e-natural-ter-um-filho-favorito Fri, 20 Sep 2024 13:32:06 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=92 Nesta pregação sobre Jacó e Esaú, vamos analisar se é normal ter um filho favorito,

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Nesta pregação sobre Jacó e Esaú, vamos analisar se é normal ter um filho favorito, de acordo com a Bíblia. Este estudo pode ser direcionado para pais ou casais da igreja, ou para um culto da família. 

Em 2010, uma psicóloga dos Estados Unidos, Ellen Libby, lançou sua obra (the favorite child, a criança favorita, em tradução livre) na qual defende a preferência por filhos como um resultado natural da vida. Para ela, assim como mãe e pai não são iguais, os filhos não precisam ser.  

Ela aponta que é natural os pais preferirem este ou aquele filho por inúmeras rações, como ser mais velho ou mais novo, o sexo, complicações ao nascer, etc. Será que o cristão pode concordar com este pensamento?  

Cada ser humano é único, por isso, a criação dos filhos deve respeitar esta individualidade. Por outro lado, o sucesso na criação de filhos é não mostrar preferências ou diferentes critérios para situações semelhantes.  

Vamos analisar isso em nossa pregação sobre Jacó e Esaú. 

Um filho mais quieto e outro mais “elétrico” exige uma postura dos pais de sabedoria para conseguir oferecer aos dois filhos as mesmas oportunidades. A bíblia nos oferece diversos exemplos positivos de pais que souberam guiar seus filhos nos caminhos corretos e obtiveram sucesso.  

Introdução da pregação sobre Jacó e Esaú

Vamos começar nossa pregação sobre Jacó e Esaú lendo Salmos. Quando lemos que um filho é como uma flecha (Salmos 127:3 e 4), precisamos compreender a profundidade deste ensinamento; pois as flechas representam uma poderosa arma de guerra, de longo alcance e com diferentes propósitos. Existem flechas de caça, de guerra de longo alcance de tiro curto, enfim, podemos enxergar nesta comparação (filhos e flechas) que existe sim uma diferenciação de personalidade, pois cada filho terá um futuro diferente, mas que será moldado e otimizado pela criação que recebeu. 

Quando falamos que cada filho é único e, portanto, merece diferentes tipos de orientação, devemos compreender que o alvo deve ser sempre o mesmo: o equilíbrio. Se um filho tem “queda” por festas e amizades, os pais devem cria-lo mais perto de si, não deixando-o tão livre, devem mostrar os limites das amizades. Se o mesmo casal tem um filho retraído, a motivação pode ser justamente a oposta, incentivá-lo a participar de eventos em grupo. Isso não significa que os pais estão criando-os de forma diferente, mas sim que buscam o mesmo equilíbrio para os dois. 

Malefícios das preferências 

Como na história de Jacó e Esaú, podemos ver claramente que a preferência trouxe a inimizade e ódio entre os irmãos. Tudo isso porque ao dar preferência a um, a mãe ensinou o seu “preferido” a trapacear, ignorar o irmão e enganar o próprio pai, em outras palavras, os fins justificam o meio. Quando uma mãe dá um chocolate escondido, um presente a mais ou um castigo mais brando ao seu preferido, está ensinando-o a trapacear, roubar, enganar e ser vaidoso. 

Portanto, quero ressaltar nesta pregação sobre Jacó e Esaú que não devemos concordar com “especialistas” em educação, quando suas ideias contradizem a Bíblia. 

Além disso, formam-se pessoas inseguras, irresponsável e sem respeito às autoridades, pois estão ensinando seus filhos que estão acima das ordens gerais e o que vale para o irmão não vale para ele. 

Do ponto de vista do filho não favorito, o desprezado, carrega também uma série de carga negativa, como rejeição, espirito de independência, injusta, entre tantos outros aspectos negativos. 

Não faça comparações 

Outro ponto que quero ressaltar nesta pregação sobre Jacó e Esaú é que não devemos fazer comparações. Um dos erros mais comum que podemos observar nos pais de hoje em dia é a comparação entre os filhos. Dizer que um é melhor nos estudos, o outro é mais inteligente, um é mais forte, o outro é mais caprichoso ou qualquer outro tipo de comparação deste tipo é um grande erro na formação dos filhos. Isso ocorre principalmente em conversas com visitas, o que deixa a criança ainda mais envergonhada e revoltada. 

Dizer que este ou aquele é “dá mais trabalho” ou é “mais revoltado” só traz consequência ruins para ambos, trazendo rivalidade, inveja e ciúmes. 

Um exemplo dos malefícios de preferências pode ser observado na história de Esaú e Jacó. A preferência da mãe por um dos filhos gerou uma confusão que acabou por dividir a família a tal ponto de um querer matar o outros. O conflito entre os dois só terminou com uma intervenção divina, que voltou a uni-los (Gênesis 33). 

Dicas para uma criação em pé de equidade 

Vamos concluir essa pregação sobre Jacó e Esaú com algumas dicas práticas aos pais. 

Valorize a individualidade sem comparações, apenas elogie uma atitude correta, não diga ao outro algo do tipo “está vendo”.  

Não tenha pena de impor disciplina, pois o seu próprio filho será beneficiado, tornando-se uma pessoa de ética e respeitosa. 

Sempre reflita se está sendo tendencioso.  Pai e mãe devem agir da mesma forma, trabalhar em equipe. Um castigar e outro perdoar a mesma situação é um equívoco comum. O pai falar que pode e a mãe não, só dá à criança a sensação de impunidade (para si) tornando-a rebelde contra autoridades. 

Evite comparações com outras crianças, filhos de colegas ou amigos da escola. 

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