Estudo bíblico: Fruto do espirito – Benignidade
Quando lemos sobre o fruto do espírito, em Gálatas 5, lemos sobre benignidade, mas nem sempre damos a devida atenção a esta qualidade, mas a benignidade de Deus é o que nos proporcionou a salvação, pois através do sacrifício de Jesus é que podemos alcançar o perdão de nossos pecados, foi um ato benigno do Eterno conosco, que não merecíamos o perdão.
O amor de Deus se demonstra através de sua benignidade, sua bondade mesmo com aqueles que não merecem. Mesmo com injustos e pecadores, Deus demonstra seu amor perdoando e abençoando essa vidas. Em Colossenses 3:12 todo cristão é chamado a exercer a benignidade.
O que significa Benignidade?
Puxando o termo benignidade de sua origem grega encontramos um sentido de ser dócil, razoável em nossas atitudes. Podemos ler também em Atos 28 que Paulo foi recebido muito bem pelos moradores de Malta, que foram benignos com Paulo.
Podemos considerar como benignidade as nossas ações que têm por objetivo promover a paz de espírito e levar, de certa forma, vida. A benignidade do Eterno se torna notável através de suas atitudes com o povo de Israel através dos anos. Mesmo após tantos erros e desvios, o Senhor continua abençoando o seu povo eleito.
O desenvolvimento da benignidade no adolescente é importante para a formação de seu caráter. Aprendendo a ser bondoso mesmo com aqueles que, aparentemente, não merecem, vão criar uma personalidade benigna, na qual o amor pode ser mais facilmente fluir.
O perdão, por exemplo, é uma atitude que só pode ser executada por aqueles que sabem ser benevolentes, benignos.
Como exercer a benignidade?
Olhando para o futuro, para a vida adulta, a benignidade é uma característica que trará inúmeros benefícios e ainda livrará o adolescente de futuros problemas.
O desenvolvimento da benignidade nos traz benefícios em muitas outras áreas, podemos enumerar: respeito às autoridades, formação da família, desempenho profissional, função no corpo de Cristo, além, claro, das batalhas espirituais que vencemos por sermos benignos.
Pois, como diz Provérbios 20:6, muitos homens podem se declarar benignos, mas poucos realmente os são “A multidão dos homens apregoa a sua própria bondade, porém o homem fidedigno quem o achará?”, Provérbios 20:6.
Dessa forma, a grande chave da benignidade é exercer a bondade justamente com aqueles a quem julgamos não merecer. Alguém que nos xinga no trânsito, que nos trata com rispidez ou nos despreza é alvo fácil de nossas murmurações e ‘maldições’. Contudo, ao demonstrarmos amor e benevolência a estas pessoas, por exemplo, estamos abrindo espaço para o agir do Espírito Santo em nossas vidas.
Conclusão
Se queremos viver intensamente a nossa fé, precisamos, então, abrir espaço para o agir do Espírito de Deus e demonstrar agir com benignidade é uma demonstração clara de que temos em nós a convicção de nossa fé mais forte do que as circunstâncias nos demonstram.
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