Arquivo de Adolescentes e Jovens - Material Gospel https://materialgospel.com.br/category/jovens/ Estudos bíblicos para família, jovens, infantil e muito mais Sat, 29 Mar 2025 11:00:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Estudo sobre o versículo – O Justo viverá pela fé  https://materialgospel.com.br/estudo-sobre-o-versiculo-o-justo-vivera-pela-fe/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-sobre-o-versiculo-o-justo-vivera-pela-fe Sat, 29 Mar 2025 10:57:11 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=606 Um dos versículos conhecidos é este: o justo viverá pela fé. Praticamente, todo crente conhece

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Um dos versículos conhecidos é este: o justo viverá pela fé. Praticamente, todo crente conhece este versículo. Mas vamos falar a verdade, poucos sabem onde ele está na Bíblia, não é mesmo? Ele está em Habacuque 2:4 e é repetido no Novo Testamento, em Romanos 1:7, Hebreus 10:38 e Gálatas 3:11. 

Hoje, vamos estudar a sua versão mais antiga, que está no Antigo Testamento, entender seu contexto a tirar lições preciosas para nossa vida prática. Portanto, meu irmão, se você quer mergulhar no versículo “o justo viverá pela fé”, você está no lugar certo. 

Preparei esse texto de forma que você possa utilizá-lo para uma devocional pessoal, ou como esboço de um estudo bíblico para jovens e adolescentes. Não que não sirva para o cristão em geral, mas é que eu uso exemplos mais ligados ao mundo deles. Pois o próprio profeta tem características muito parecidas com os jovens. 

Então, chega de “lenga lenga” e vamos ao nosso estudo sobre o versículo “o justo viverá pela fé”. 

Quem foi Habacuque? 

Antes que você pense: “ele foi o pai dos biscoitos, afinal Abba significa pai em hebraico e Cookie significa biscoitos em inglês”, saiba que não é nada disso. Ok! O trocadilho não foi dos mais felizes, mas vamos ao estudo de verdade. 

Falando sério, Habacuque foi um profeta que tem uma característica diferente dos demais. Habacuque tem um perfil mais humano e questionador. Ao ler suas palavras, identificamos um questionamento sobre o agir de Deus. 

Quem nunca questionou a forma de Deus agir que atire a primeira pedra. Quem pode entender por que Deus permite que crianças sofram, em guerras ou com doenças como câncer ou paralisia cerebral? 

Habacuque também faz questionamentos difíceis a Deus. Portanto, se você tem um perfil questionador, saiba usar essa característica para buscar a verdade de Deus. O problema é que muitas pessoas, principalmente jovens e adolescentes, usam essas dúvidas apenas para duvidar de Deus e se sentirem “desobrigados” de seguir uma aliança com o Criador. 

Recomendo que, depois de ler esse estudo com o tema “o justo viverá pela fé”, você leia Habacuque por inteiro. São apenas três capítulos, que você vai ler em menos de uma hora. 

No primeiro capítulo, o profeta questiona por que a maldade se multiplica e os perversos governam sobre os justos. Quem nunca se questionou coisas parecidas? 

Para este estudo, eu foco o trecho de Habacuque 2:1 a 8. Vamos lá, então. 

Análise de Habacuque 2:1 a 3 

Para essa análise do livro de Habacuque, vou usar a versão Almeida Revista e Atualizada. Vamos começar lendo com atenção este trecho: 

Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa. O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará. Habacuque 2:1-3 

Aqui, percebemos uma certa urgência na mensagem, embora ela seja para o futuro. O profeta, por sua vez, toma uma postura de vigiar e se colocar sobre a fortaleza, ou seja, ele assume o compromisso de ouvir e entender a resposta de Deus. 

O primeiro passo para que possamos viver uma fé genuína é assumir o compromisso de se colocar como vigia, ou seja, como alguém disposto a receber a resposta e aceitá-la como verdade. Habacuque, apesar de suas queixas, tomou a decisão de aceitar a resposta de Deus. 

Quais são sua dúvidas? 

Apesar de nossas dúvidas e queixas, devemos abrir nossa mente e nosso coração para receber a verdade de Deus. 

Antes de receber a promessa de que “o justo viverá pela fé”, Habacuque entendeu que ele precisa receber de Deus uma resposta para seus conflitos e queixas. 

É normal que homem questione o agir de Deus, e até mesmo sua existência, no entanto, se você não criar uma barreira e se comprometer a buscar uma resposta justa de Deus, você vai receber. 

Eu me converti na adolescência e já questionei muitas vezes o agir e a existência de Deus. Quando me dispus a acalmar meu coração e deixar Deus agir, fui conduzido às águas mansas. Assim, posso te afirmar que quando nos colocamos com sinceridade na presença de Deus, Ele não nos deixa sem resposta.  

Habacuque 2:4 – Eis o soberbo 

Antes de afirmar que o justo viverá pela fé, o profeta Habacuque faz um alerta contra o soberbo. A marca registrada, digamos assim, da Babilônia não era a idolatria, como a de outros povos ao redor de Israel, mas a soberba. Lembra de Nabucodonosor vivendo como animal? 

Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2:4 

E é aqui que vem o ponto chave de nosso estudo sobre “o justo viverá pela fé”: o orgulho, a vaidade. 

O orgulho é um mal que afasta o homem de Deus desde a criação. Adão e Eva foram iludidos pela promessa de serem como Deus. Assim, até hoje, somos iludidos pelo orgulho, pela sensação de sermos melhores que os outros. 

O orgulho é tipo um vírus que vive se adaptando para atacar as pessoas de uma forma inovadora. Assim, existem muitos tipos de orgulhos, do mais comum aos mais sutis, como orgulho: 

  • Das conquistas financeiras e dos bens adquiridos; 
  • Do poder e influência que exerce na sociedade, por ser político, empresário ou ter um cargo de prestígio; 
  • Dos talentos para servir nos ministérios, como talento para música, para pregar em público, facilidade para trabalhar com crianças, para ministrar aos jovens e até orgulho de seus princípios teológicos; 
  • De ser humilde (é contraditório, mas real); 
  • De ser abençoador (alguém que faz questão de ajudar aos outros só para ser visto como piedoso). 

Esses são apenas alguns exemplos de como o orgulho pode se manifestar de forma sutil. 

O pecado é insaciável 

Antes de falarmos sobre o justo, que vive da fé, vamos pular para o versículo cinco, onde lemos mais alguns alertas. 

Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos. Habacuque 2:5 

Um dos perigos do orgulho é que ele nos leva às comparações e essas comparações são intermináveis. Isso acontece porque queremos sempre nos comparar aos outros, mas nunca nos sentiremos “imbatíveis” naquilo que gera nosso orgulho. 

O orgulho nunca nos dá a sensação de “dever cumprido. Cheguei ao ponto mais alto que podia”. Vamos sempre continuar nos comparando com os outros. O pior é que, vamos falar a verdade, não importa o quão bom sejamos em algo, no mundo sempre vai ter um milhão de pessoas melhores do que a gente. 

Por isso, o justo viverá pela fé, pois ele não é preso às comparações. Ele apenas tem fé de que Deus está o guiando corretamente. 

O justo viverá pela fé 

Agora, voltemos ao versículo 4, para estudarmos o termo: o justo viverá pela fé. 

Como lemos antes, o texto apresenta opostos. Isso é muito comum na Bíblia, em especial no Antigo Testamento, quando o autor apresenta ideias opostas. 

Primeiro, Habacuque fala sobre o soberbo, depois ele menciona o justo. Por isso, apesar de parecer um termo vago, o justo aqui pode ser visto como alguém que não é soberbo, que é humilde e equilibrado (sem orgulho da própria humildade). 

Quando lemos que o justo viverá pela fé, pensamos apenas em uma pessoa justa, justificada pelo sangue de Jesus, vivendo com fé. Porém, o termo justiça aqui tem conotação de andar na verdade, falar a verdade e viver a verdade. 

Busque a justiça em seus atos 

Portanto, o justo é aquele que aplica a verdade em sua vida. E de que verdade estamos falando? Da verdade da Palavra de Deus.  

Jesus disse que ele é o caminho, a verdade e vida. Portanto, devemos aplicar essa verdade em nossa vida. 

Se você tem sede de buscar uma vida plena, satisfeito com o que ela te oferece, sem ansiedade e angústia por buscar sempre mais e mais, você precisa aplicar a verdade de Deus em sua vida. 

Podemos olhar para o mundo ao redor e observar que aqueles que não vivem de acordo com essa verdade estão sempre insatisfeitos. Querem mais dinheiro, mais sexo, mais poder, mais reconhecimento social e assim por diante. 

Para encontrar satisfação em sua vida, viva conforme a Palavra de Deus. O justo viverá pela fé significa que aquele que aplica a justiça de Deus em sua vida, em seus atos, palavras e planos encontrará satisfação nessa vida, conforme sua fé. 

Conclusão 

Quem vive com essa vontade de aplicar a justiça de Deus em sua rotina vive pela fé, pois entende que esses atos renderão frutos eternos. 

Então, se você quer viver com satisfação plena em sua vida, assim como o justo que vive da fé, aplique a verdade de Deus em sua vida. 

Complemente seu estudo sobre o justo viverá pela fé:

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Sermão sobre Jeremias 31 – Mantenha seus padrões elevados  https://materialgospel.com.br/sermao-sobre-jeremias-31-mantenha-seus-padroes-elevados/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sermao-sobre-jeremias-31-mantenha-seus-padroes-elevados Sat, 22 Feb 2025 11:50:36 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=557 Neste esboço de sermão sobre Jeremias 31 vamos analisar como é importante que um filho

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Neste esboço de sermão sobre Jeremias 31 vamos analisar como é importante que um filho de Deus mantenha seus padrões elevados. Este estudo bíblico foi elaborado visando o público jovem e adolescente. Por isso, se você quer montar um estudo bíblico para jovens ou adolescentes, este esboço de sermão sobre Jeremias 31 vai te ajudar bastante. 

Quando somos jovens, somos facilmente influenciados pelos amigos, redes sociais e contexto cultural. Muitas vezes, essa influência afasta os mais jovens da vida que Deus preparou para eles. Nesse esboço de sermão sobre Jeremias 31, vamos aprender algumas dicas de como não cair na armadilha da influência externa. 

introdução do sermão sobre Jeremias 31

Jeremias é um livro muito interessante, com muitos ensinamentos práticos para nossa vida. Além das profecias pontuais, contra os reis e nações, o livro traz uma linguagem rica, com diversas metáforas e “ações proféticas”, linguagem poética e narrativa da vida do profeta. 

Antes de nosso sermão sobre Jeremias 31, gostaria de trazer um comentário pessoal. Desde que me converti, em 2000, já vi várias pessoas apelidando Jeremias de “o profeta chorão”, devido ao seu lamento por Israel. Porém, com o tempo, ao ler Salmos, confesso que passei a acreditar que Davi era mais “chorão” do que Jeremias. 

O livro de Jeremias traz uma linguagem direta e assertiva sobre o povo de Judá. Ao mesmo tempo que o profeta era duro em seu discurso, ele demonstra compaixão ao incentivar o povo ao arrependimento. 

Assim, Deus também nos adverte severamente ao pecado, ao mesmo tempo que deseja nosso arrependimento. 

Os padrões foram rebaixados 

O contexto de Jeremias 31 é que o profeta estava alertando o povo sobre seus pecados. Israel deveria se render ao rei da Babilônia para continuarem vivendo.  

Israel estava passando por essa crise porque a adoração a Deus tinha sido abandonada. 

Para esse nosso esboço de sermão sobre Jeremias 31, vamos começar nossa leitura a partir do versículo 15. Vou transcrever abaixo o versículo, conforme a versão Almeida Revista e Atualizada. 

Assim diz o Senhor : Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem. Jeremias 31:15 

O primeiro termo que me chamou a atenção aqui é a cidade de Ramá, pois não é comum fazer referência a esta cidade. Em toda a Bíblia, até mesmo em outros versículos de Jeremias 31, era mais comum que os profetas se referissem a Jerusalém, Judá, Sião ou até mesmo Cidade de Davi (Jerusalém). Mas aqui, Jeremias menciona Ramá, o que não é usual.  

O termo Ramá significa altura, ou lugar elevado. A cidade ficava nas montanhas de Efraim, provavelmente, daí vem seu nome. Então, o profeta faz uma referência a uma cidade alta, a um padrão elevado. Além disso, estudiosos identificam Ramá como cidade natal de Samuel. Foi em Ramá que Saul se encontrou com Samuel (1 Samuel 19:18-24). 

Objetivo deste sermão de Jeremias 31 – não baixe seus padrões 

Aqui, o profeta Jeremias traz uma identificação de que os padrões elevados de Israel tinham sido abandonados, dando início a um declínio social em todo Israel e Judá. 

Israel tinha um padrão diferenciado dos outros povos. Quando lemos as leis transmitidas através de Moisés, podemos identificar muitos costumes únicos em relação à alimentação, vestes e outros procedimentos. Por quê? Porque Israel não deveria ser como todo mundo. Existia um padrão elevado de comportamento. 

Quero começar este esboço de sermão sobre Jeremias 31, alertando que você foi chamado para viver em Cristo para manter um padrão elevado. 

Exemplos práticos

Se você não persistir nesse padrão elevado, sua rotina começa a decair até que você esteja se comportando como os demais, assim como Israel, nos tempos de Jeremias, estava se comportando como os demais povos. 

  • Os filmes que você vê; 
  • As músicas que você ouve; 
  • A forma como você trabalha e respeita seu chefe; 
  • Como você trata e reconhece seus funcionários; 
  • O que você faz em seu tempo livre; 

São alguns exemplos de como você não pode seguir o padrão do restante. Você deve manter um alto padrão. 

Portanto, não baixe seus padrões. Paulo escreve aos filipenses. 

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. Filipenses 4:8 

Se você começa a aceitar discursos “politicamente correto” só par não entrar em conflito com outras pessoas, começa a assistir filmes ou seriados com cenas e enredos sugestivos, ou quando cede a algumas piadinhas ou comentário maliciosos, você começa a baixar seus padrões. 

O papel de Raquel 

Como podemos nos esforçar para não baixar nossos padrões? Assim como o termo Ramá nos chama a atenção, o fato de o profeta mencionar Raquel também desperta nossa atenção. Na Bíblia, não lemos os profetas falando do “Deus de Sara, Rebeca e Raquel…”, é comum termos como: 

  • Deus de Abraão 
  • Deus de Abraão, Isaque e Jacó 
  • Os filhos de Jacó 

Mencionar Raquel neste contexto, para falar de Israel como um todo, é algo incomum. Ela foi esposa de Jacó, comumente usada como referência a ser seguida de mãe e esposa. 

Raquel teve dois filhos: José e Benjamin. Então, pra gente entender o papel de Raquel em nosso esboço de sermão sobre Jeremias 31, é importante conhecer um pouco mais sobre seus filhos. 

A integridade de José 

Todo cristão conhece a história de José. Uma das passagens bíblicas mais conhecidas do Antigo Testamento é a de José fugindo da esposa de seu chefe. José não se rendeu à tentação de se deitar com aquela mulher. Por isso, a primeira dica para mantermos nosso padrão de vida elevado é não ceder às tentações.  

A mulher de Potifar foi até José quando eles estavam a sós. A tentação, muitas vezes, vem quando estamos sozinhos. Quando estamos em casa, quando estamos pensando conosco mesmos. A inveja, o desejo de vingança e os pensamentos sensuais, por exemplo, sempre chegam à nossa mente quando estamos um tempo sozinhos. 

Quando começamos a dar lugar a esses desejos, a tendência é alimentarmos cada vez mais nossa carne. Se José aceitasse se deitar com a mulher de Potifar uma vez, provavelmente, essa situação se repetiria. 

Exemplos para sua pregação sobre Jeremias 31

Mantenha sua integridade em seu comportamento, mesmo quando estiver sozinho, pois Deus está com você. 

Ló também manteve sua integridade mesmo morando em uma região onde o pecado era comum. Noé é outro exemplo de integridade, que podemos citar em nosso sermão sobre Jeremias 31. 

Mesmo que você se sinta só, com todos ao seu redor agindo de uma maneira que você sabe que não é os padrões de Deus, escolha manter sua integridade, como José fez. 

Não cultive o ódio 

Outra característica marcante de José era sua capacidade de perdoar. Apesar de toda traição de seus irmãos, ele ainda entendeu que toda aquela situação fora planos de Deus para salvar sua família. 

Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito. Gênesis 45:8 

Durante nossa vida é comum cruzarmos com pessoas que nos magoam, nos irritam, nos desprezam ou, de alguma forma, nos prejudicam. Clientes, colegas de trabalho, namorado, chefes ou sócios, por exemplo. 

Talvez, você já tenha sido traído; quem sabe alguém já te desprezou no trabalho; ou te rotularam pela sua aparência física; ao nosso redor sempre encontraremos pessoas que estão dispostas nos ver bem longe, a desejar nosso pior, assim como os irmãos de José. 

E, algumas vezes, esse confronto parte de pessoas que deveriam nos dar suporte. Não nos magoamos quando um “Zé Ninguém” aparece no nosso Instagram criticando nossa postagem porque não o conhecemos. Podemos ficar irritados, mas não machuca nossa alma porque não temos um relacionamento com eles. 

O perigo da mágoa 

Nossa alma fica machucada quando esse desprezo vem de alguém que tem uma história conosco, como os irmãos, no caso de José. 

E essa ferida tem uma capacidade muito grande de despertar o ódio, a vingança e indiferença. Não só com quem nos magoou, mas como todos os demais, pois passamos a usar uma “couraça” de proteção, que mantém todas as pessoas longe de nós. 

A mágoa é um forte motivador para que baixemos os padrões. Isso acontece porque depois que nos decepcionamos com alguém passamos a não confiar em mais ninguém e nossos relacionamentos ficam frios e distantes. 

Preste atenção nessa parte de nossa pregação sobre Jeremias 31. A mágoa faz com que não nos importemos mais com os problemas ou necessidades dos outros e assim, nosso padrão de “amar ao próximo como a se mesmo” cai no lugar comum. Nosso padrão de perdão e superação deve ser alto, como Ramá. 

A fidelidade de Benjamin 

Outro filho de Raquel foi Benjamin, o caçula de Jacó. A tribo de Benjamin teve um importante papel quando o reino de Israel se dividiu, pois essa tribo permaneceu fiel à casa de Davi e a Israel. 

Em um momento de incertezas e divisão do reino, Benjamin se posicionou com fidelidade ao reinado original. 

Em nossa vida cristã, veremos muitas e muitas divisões. Não só dentro da igreja, mas na própria teologia, nas permissões que as igrejas passam a fazer em nome do “amor ao próximo”. 

Quando períodos de divisão acontecem, é comum o ser humano querer participar da “novidade”, daquilo que vem em nome da “justiça”, do “amor”, do “equilíbrio” ou do “progresso”, por exemplo. 

O medo de ser visto como “radical, fanático ou antiquado”, faz com que muitas vezes a gente baixe o nosso padrão para não ser rotulado dessa forma. 

Por isso, vemos tantos cristãos querendo “encaixar” a hipótese da evolução na Bíblia, por exemplo. Assim, muitos cristãos aceitam heresias em suas vidas. Pelo simples fato de não quererem ser vistos como “conservadores” ou “retrógrados”. 

A opinião pública tem moldado a teologia e o comportamento de muitos cristãos, baixando os padrões morais dessas pessoas. 

Conclusão do sermão sobre Jeremias 31 – o choro de Raquel 

O trecho lido menciona o choro de Raquel. Aqui lemos mais um termo incomum em nosso sermão sobre Jeremias 31, pois não é usual o uso de Raquel para se referir a Israel. Por toda a Bíblia lemos termos como: 

  • Filhos de Abraão, Isaque e Jacó; 
  • Filhos de Jacó; 

Nesta passagem, Raquel tem uma representatividade diferenciada. Aqui ela é vista como a mãe de Israel que vê seus filhos perdidos. Vale a pena destacar que Raquel significa mansa ou ovelha. Jeremias 31:15 é mencionado por Mateus, quando Herodes ordena a matança das crianças abaixo de dois anos.  

Então, temos uma relação direta deste versículo com Jesus.  

Raquel chora porque seus filhos se perderam no pecado e, por causa disso foram destruídos. Os filhos de Israel, no caso de Raquel, foram absorvendo costumes estrangeiros aos poucos, até que estivessem submersos no pecado. 

Da mesma forma, muitos cristãos se perdem porque absorvem os costumes do mundo aos poucos, até se afundarem no pecado. 

Assim como Raquel lamenta por não ver mais seus filhos, Jesus chora e se lamenta por seus filhos se baixaram seus padrões e, aos poucos, perderam sua vida espiritual. 

Pedido de Restauração para este sermão sobre Jeremias 31 

Talvez, você esteja caminhando como o povo de Israel, baixando seus padrões, mas hoje você quer voltar a ter o fervor de antes, voltar ao primeiro amor, como João descreve em Apocalipse 2:4. 

Vamos ser sinceros, todos nós precisamos reconhecer que temos baixado nosso padrão em alguma área de nossa vida. Mas Deus, em sua infinita misericórdia, que abrir nossos olhos hoje e nos manter em alerta para que nosso amor não se esfrie. 

Antes de terminar nosso sermão sobre Jeremias 31, quero ler mais um versículo. 

Escuto estas queixas do povo de Israel: ‘Ó Deus, nós éramos como touros novos ainda não amansados, mas tu nos ensinaste a obedecer. Faze-nos voltar, ó Deus, e voltaremos a ti, pois tu és o Senhor, nosso Deus. Jeremias 31:18 

Aqui, o povo reconhece que precisa voltar. Mais adiante, também lemos: 

Nós nos afastamos de ti, mas logo nos arrependemos. Depois que nos castigaste, curvamos a nossa cabeça em sinal de tristeza. Jeremias 31:19 

O lamento de Israel não era o fato de ser castigado, mas por terem se afastado. Por isso, hoje é um dia que temos a oportunidade de restaurar nossos padrões, altos padrões. Não como o padrão do mundo, mas como o padrão de Deus. 

Precisamos refletir sobre essa pregação sobre Jeremias 31. Deus não nos chama ao arrependimento para o castigo, mas para recebermos sua salvação. 

Povo de Israel, você é o meu filho querido, o filho que eu mais amo. Sempre que digo o seu nome, penso em você com amor. O meu coração se comove, e eu certamente terei misericórdia de você. Sou eu, o Senhor , quem está falando. Jeremias 31:20 

Então, vamos nos arrepender por termos baixado nossos padrões em algumas áreas, e vamos clamar a Deus que restauremos nosso alto padrão, como povo único e separado. 

Elabore outros estudos como essa pregação sobre Jeremias 31 

Se você quer elaborar estudos e sermões como essa pregação de Jeremias 31, é importante adquirir uma boa Bíblia de Estudo. 

Uma bíblia muito boa é a Bíblia do Obreiro, que traz inúmeras explicações, cronologia bíblica e estudos temáticos.

Outra dica é a Bíblia de Estudo MacArthur, que diversos estudos, como o panorama completo da vida de Jesus, explicação dos livros e até do período intertestamentário e muito mais.

Se você trabalha com jovens, recomendo o e-book 40 Esboços de Pregações para jovens, que traz estudos completos. São mais de 100 páginas de conteúdo profundo e moderno.

Em nosso site, temos muitos outros estudos como este, especialmente para jovens, confira algumas indicações: 

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Não cometa os mesmos erros de Jeroboão  https://materialgospel.com.br/nao-cometa-os-mesmos-erros-de-jeroboao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nao-cometa-os-mesmos-erros-de-jeroboao Tue, 21 Jan 2025 10:04:57 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=497 Neste esboço de pregação de arrependimento, vamos analisar a história de Jeroboão, narrada em 1

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Neste esboço de pregação de arrependimento, vamos analisar a história de Jeroboão, narrada em 1 Reis 14. Se você quer uma devocional pessoal ou um estudo bíblico que nos ensine sobre os perigos da falta de arrependimento, então este estudo pode te ajudar. Aqui, eu fiz uma breve análise da vida de Jeroboão, evidenciando os erros que ele cometeu ao não se arrepender e, ainda por cima, tentar ocultar seus erros de Deus. 

Na prática, muitas vezes, nos comportamos como Jeroboão e tentamos esconder nossos pecados, ou então, justificamos nossos erros tentando tirar a nossa responsabilidade sobre nossos atos. Ao ler o texto de 1 Reis 14, lemos uma série de atitudes absurdas que o rei cometeu, as quais devemos evitar. 

Portanto, a partir de agora, vamos analisar o texto com calma e observar os erros de Jeroboão. 

Quem foi Jeroboão? 

Filho de Salomão, Jeroboão foi o primeiro rei do norte de Israel, após a divisão do reino. Jeroboão instituiu, em Israel a idolatria em duas cidades, Dã e Betel. Ele fez isso para impedir que seu povo fosse a Jerusalém, que ficava na parte sul, que recebeu o nome de reino de Judá. 

Sob o comando de Jeroboão, Israel viveu momentos de conflitos com seus vizinhos. Além disso, ele também sempre foi resistente aos profetas que lhe acusavam de idolatria. 

Para manter a idolatria, ele nomeou sacerdotes que não eram da linhagem de Levi, algo que infligia claramente os mandamentos dados a Moisés. 

Atenção!

Agora que você já tem um breve panorama sobre quem foi Jeroboão, só quero lembrar que houve ainda, outro rei chamado Jeroboão, que também não foi temente a Deus. Nosso estudo, hoje, no entanto, é sobre o primeiro rei Jeroboão. 

Agora, vamos dar uma analisada em 1 Reis 14 para aprender o que o pecado de Jeroboão pode nos ensinar. 

A doença do filho de Jeroboão 

A narrativa de 1 Reis 14 começa com a revelação de que o filho do rei Jeroboão estava doente.  

Naquele tempo, adoeceu Abias, filho de Jeroboão. 1Reis 14:1  

Este acontecimento poderia ter levado Jeroboão ao arrependimento. Ele até busca, como veremos na sequência, a ajuda de um profeta. Porém, ele não queria uma orientação de Deus, queria apenas uma previsão do futuro, como se o profeta fosse uma cartomante. 

Aliás, aproveito para ressaltar que um profeta não é apenas o que fica “prevendo o futuro”, mas é aquele que revela a Palavra de Deus. 

Jeroboão, porém, não queria ouvir uma possível mensagem de correção. Queria apenas uma previsão do futuro. A enfermidade de seu filho poderia gerar o arrependimento em Jeroboão, mas ele manteve seu coração duro. 

Não desperdice a chance de se arrepender

Algumas vezes, em nossa vida, Deus nos dá a oportunidade do arrependimento, mas a gente rejeita. E, algumas vezes, isso acontece através de um acontecimento triste que nos faz refletir sobre nossa fé: pode ser um período de desemprego, o falecimento de um familiar, uma crise emocional ou outras situações como essas.  

Portanto, não desperdice as oportunidades que Deus te dá para o arrependimento. Muitas vezes, os momentos de crise nos levam a perceber que precisamos nos aproximar de Deus. Não desperdice esses momentos! 

Não se esconda de Deus 

Na sequência, lemos que Jeroboão pede que sua esposa se disfarçasse, para que o profeta não lhe reconhecesse. 

Disse este a sua mulher: Dispõe-te, agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual a meu respeito disse que eu seria rei sobre este povo.  1Reis 14:2  

De certa forma, podemos deduzir que Jeroboão sabia muito bem que era pecador. Aliás, essa é a interpretação que o Talmude (compilação de estudos de rabinos) nos traz. Porém, ele tinha medo de receber a repreensão de Deus. 

Da mesma forma, muitas vezes desejamos esconder nossos pecados. Por isso, vemos muitas pessoas esfriarem sua fé, pois não querem reconhecer e nem se arrepender de seus erros. 

O Midrash judaico (literatura judaica que interpreta as Escrituras), por exemplo, destaca esta passagem como um claro exemplo de como nossos disfarces nunca enganam a Deus. A verdadeira intenção de nosso coração nunca será oculta diante do Onisciente Deus. 

Não abra as portas para o mau 

Quando Jesus ensina que quando um demônio sai da vida de alguém, mas essa pessoa volta a abrir as portas para o mau, outros sete demônios retornam. Observando a vida de muitas pessoas que se desviaram da fé, desde que me converti, testemunho essa realidade. 

E acredito que isso tenha a ver com essa falta de arrependimento. Se você não se arrepende de um pecado, não aceita a correção, logo deixa de ir na igreja e de ter comunhão com os irmãos, pois você não quer ninguém te corrigindo. 

Depois disso, a tendência é buscar “opiniões, estudos e interpretações” que concordem com o seu pecado. Então, cada vez mais, na tentativa de se convencer de que seu pecado é aceitável, você aceita mais e mais pecados. Assim, abre as portas para os males em sua vida. E, o pior, é que você vai ficando cada vez mais cego sobre seus pecados, a ponto de se rejeitar qualquer coisa que tenha relação com a Bíblia, Jesus ou a igreja.  

Portanto, não cometa o erro de Jeroboão de tentar disfarçar seu pecado de Deus. Aceite a correção. 

Aceite a correção 

Na sequência de 1 Reis 14, lemos que o profeta logo corrigiu a esposa de Jeroboão. 

Ouvindo Aías o ruído de seus pés, quando ela entrava pela porta, disse: Entra, mulher de Jeroboão; por que finges assim? Pois estou encarregado de te dizer duras novas. 1Reis 14:6  

A sociedade nos leva a aceitar o pecado como normal. Vivemos em um período no qual as pessoas não aceitam limites e correções. Todos querem viver alimentando suas carnes e tudo o que lhe é dito contra este desejo é rejeitado, rotulado de fundamentalista, fascista ou radical. 

Um grande desafio de enfrentar o pecado é que, muitas vezes, o pecado é “bom” ou “gostoso”. Por isso, não queremos ser confrontados. Por isso, eu gosto de dizer que a Bíblia é, sim, ofensiva, pois ela ofende nosso pecado, e o expõe de forma indefensável. 

A morte do filho de Jeroboão 

Vamos concluir este estudo sobre as consequências do pecado de Jeroboão refletindo sobre a morte de seu filho. 

Então, a mulher de Jeroboão se levantou, foi e chegou a Tirza; chegando ela ao limiar da casa, morreu o menino. 1Reis 14:17 

Apesar da nossa resistência em aceitar que o pecado de uma pessoa possa ter consequência na vida de outras, devemos entender que isso é uma realidade. O que a Bíblia ensina, na verdade, é que os filhos não levam a culpa dos pecados dos pais. 

A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este. Ezequiel 18:20 

No caso de Jeroboão, estudiosos, como David Guzik e o Midrash judaico, indicam que a morte do filho acabou sendo, na verdade, um livramento para o menino. 

De qualquer forma, o que quero ressaltar neste esboço de pregação é que nosso pecado sempre gera problemas para outras pessoas e se espalha por diversas áreas de nossa vida.  

Por exemplo, fumar não é um problema só seu, falar palavrão ou ver pornografia não é um pecado pessoal, que não dá problemas para outras pessoas. Nosso pecado sempre recai sobre pessoas que estão ao nosso redor. Portanto, não abra as portas para pecados escondidos. 

Não desperdice sua oportunidade 

Termino este estudo refletindo sobre o que aprendemos no começo: 

  • Não desperdice sua oportunidade de arrependimento 

Lá no começo de 1 Reis 14, se Jeroboão tivesse procurado o profeta para se arrepender ou para ser orientado sobre como deveria proceder, seu futuro seria outro. O rei, no entanto, preferiu esconder-se de Deus e continuar no pecado. 

Se você está passando por alguma dificuldade hoje, lembre-se que esta pode ser a oportunidade que Deus está te dando para fortalecer sua fé e arrepender-se de alguns pecados que você insiste em cometer. 

O que mais você aprendeu sobre a vida de Jeroboão? O que mais você gostaria de compartilhar conosco sobre este estudo? Deixe um comentário e abençoe a vida de outros leitores. 

Complemente seu estudo 

Se você prega, ou lidera algum departamento de sua igreja, e quer elaborar estudos e mensagens mais profundas, recomendo a blia do Expositor. Esta é uma das bíblias mais completas do mercado, com explicações de praticamente todos os versículos, mapas coloridos e muito mais.

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Se você gostou deste estudo, recomendo que leia outros estudos em nosso site, como: 

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Fruto do Espírito Domínio Próprio https://materialgospel.com.br/fruto-do-espirito-dominio-proprio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fruto-do-espirito-dominio-proprio Sat, 11 Jan 2025 01:54:17 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=472 Vamos ver como o Fruto do Espírito domínio próprio deve ser trabalhado nos jovens e

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Vamos ver como o Fruto do Espírito domínio próprio deve ser trabalhado nos jovens e adolescentes? Então, vem conosco em mais um estudo de nossa série de estudos para adolescentes e jovens evangélicos sobre o fruto do Espírito., neste texto abordaremos o domínio próprio.

Falar de adolescentes e domínio próprio parece que não combina, não é verdade? Quando falamos de adolescentes, a imagem que nos vem à cabeça é de hormônios descontrolados, explosão de sentimentos, desequilíbrio nas ações, crianças crescidas e muitas outras coisas do tipo. A transformação de vida é normal, as mudanças fazem parte do ser humano. Essas mudanças nos trazem dúvidas, questionamentos, raiva e outros sentimentos aflorados.

E muitos adultos, e os próprios adolescentes, não sabem ao certo como lidar com tudo isso, mas quando lemos sobre os frutos do Espírito, em Gálatas 5, vemos que a decisão em seguir o cristianismo molda o nosso caráter.

O homem velho morre. Mesmo um adolescente, e até uma criança, tem um velho homem, pois não se trata de o quão velhos somos, mas sim de sermos descendentes de Adão, ou seja, temos uma natureza caída, em pecado, que nos leva a pensamentos e atitudes incorretos; e lutar contra este velho homem é difícil, e só podemos fazer isto quando buscamos uma vida em santidade. 

O que é Fruto do Espírito domínio próprio ?

Quando decidimos seguir o modelo cristão de vida, estamos tomando um passo para deixar andemos por nosso puro instinto, mas sim segundo as características de Cristo, inclusive o fruto do Espírito domínio próprio.

O que nos diferencia dos outros animais é a capacidade de raciocínio, de planejar, antever e fazer previsões. Raciocinar, para o cristão, também deve ser levado à vida espiritual. Devemos pensar em santidade, ganhar vidas, ser exemplo, adorar e outras coisas. Podemos dizer que o fruto do Espírito domínio próprio é uma espécie de raciocínio espiritual, seria planejar e prever o que pode acontecer em nossa vida espiritual de acordo com nossas ações. 

O mundo nos leva a agir de modo impulsivo, nos ensina que temos que responder aos nossos instintos; fazer sexo sempre que tivermos vontade, “explodir” de raiva de vez em quando faz bem para o coração, quem não se diverte não vive e por aí vai.  

Racionalize

Mesmo de uma forma não cristã podemos ver que trata-se apenas de responder aos impulsos, como os animais, sem raciocínio. 

O domínio próprio é o fruto do espírito que nos leva a pensar preocupados com nossa vida espiritual. Paulo abriu mão de suas próprias vontades para servir a Deus, 1 Coríntios 9:26 e 27. O domínio próprio é um claro sinal do agir do Espírito Santo em nossas vidas, pois é através do domínio próprio que pensamos mais nas coisas espirituais do que nas carnais. 

Fruto do Espírito domínio próprio na prática

Quando nossos colegas nos zombam porque somos crentes e mesmo assim a gente decide não responder, não ter raiva, mas pena, estamos dominando nossas emoções carnais. Quando Jesus foi levado à cruz pediu ao Pai que perdoasse aquele multidão, pois não sabiam o que faziam. Mesmo pessoas que questionam e zombam de nossa fé não devem ser tratadas com desrespeito ou ofensas, mesmo porque nossa luta não é contra carne ou sangue. 

Imagine uma amiga sua que fala pelos cotovelos, ninguém suporta. Agora imagine que você está numa roda com outras meninas, que começam a zombar desta que fala muito.

Nosso impulso nos leva a participar da “brincadeira” e começar a escarnecer também. Quando somos levados a agir com domínio próprio, nossa atitude é não concordar com aquilo, saindo da roda ou até repreendendo nossas amigas. 

Mais exemplos práticos

A maioria dos adolescentes adora uma festa, uma reunião com os amigos. Parece que não comparecer às festas é o fim do mundo. Recusar convites para sair e preferir ficar com a família, para quem gosta de vida social, é uma grande demonstração de domínio próprio. 

Quantas horas por dia um adolescente comum passa na internet? Esta pergunta é difícil de responder. Seria mais fácil se houvesse um limite. Abrir mão da internet para fazer outras coisas, como estudar, ler ou arrumar a casa também é um bom exemplo de domínio próprio na vida de um adolescente. 

O que falar de sexo então? Os adolescentes estão começando a descobrir que o sexo oposto não é nojento, pelo contrário, é uma tentação.

O domínio próprio nesta área é, para a maioria dos meninos pelo menos, a grade batalha de suas vidas. Deixar o domínio próprio prevalecer sobre suas vidas significa evitar olhares na rua, na internet e pensamentos sexuais. Claro que não é fácil, mas isso é o domínio próprio, a verdadeira batalha entre carne e espírito.

Para as meninas, a grande tarefa nesta área é escolher bem suas roupas e ter domínio sobre as fotos que tira e compartilha nas redes sociais. Se o desejo de ter uma relação nas meninas não é tão grande como nos meninos (já não sei se isso ainda é verdade), certamente o desejo de “se amostrar” é o grande desafio para as meninas cristãs de hoje em dia.  

Como vencer a carne 

Vencer a carne, apresentar domínio próprio, não é, evidentemente, tão fácil. Na verdade é uma luta que travamos para o resto de nossas vidas. Ainda que as tentações e situações mudem, nunca viveremos sem precisar exercitar o domínio próprio.

Seja numa discussão em casa, na fila do banco, no trabalho, na faculdade, mesmo sozinhos, nossos sentimentos sempre nos levam a pecar, pois a nossa natureza é pecadora. O que pode nos fazer vencer esta batalha é a constante busca pelo fruto do Espírito domínio próprio.

Quando nos esforçamos para seguir uma vida justa, santa, aprendemos a lidar com as adversidades, tentações e tribulações. O adolescente deve ser compreender que pelo resto de sua vida terá que demonstrar seu caráter realmente cristão, quando uma tentação é vencida, outra vem; quando uma batalha termina, outra começa.

O que nos motiva a continuar é a esperança de nossa salvação. Por isso, Paulo nos compara a atletas, em 1 Coríntios 9:24; pois o esforço para seguir o cristianismo é grande, mas certamente o prêmio é maior do que podemos imaginar. 

Confira os outros estudos desta série para jovens e adolescentes.

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Série para jovens – Fruto do Espírito Mansidão  https://materialgospel.com.br/serie-para-jovens-fruto-do-espirito-mansidao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=serie-para-jovens-fruto-do-espirito-mansidao Sat, 07 Dec 2024 10:59:40 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=399 Seguindo nossa série de estudos para jovens e adolescentes sobre o fruto do Espírito mansidão.

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Seguindo nossa série de estudos para jovens e adolescentes sobre o fruto do Espírito mansidão. O adolescente cristão precisa viver em busca de uma vida santa, mas em meio a tantas dúvidas e conflitos a tarefa se torna bem difícil.

Quando estamos dispostos a manter uma vida com os padrões de Deus, refletimos uma personalidade coerente com o cristianismo, o que se diz em “refletir a imagem de Cristo”. Sabemos que estamos no caminho certo quando o fruto do Espírito se tornam parte de nossa vida.  

O adolescente que se prepara para a vida adulta sob o poder do Espírito se tornará um adulto cheio de virtudes e mais convicto de sua fé.

Podemos dizer que os fruto do Espírito mostra quem somos, que árvore somos. São nove características que devem predominar sobre o cristão. Quando estamos convictos a seguir um cristianismo sério, o resultado é a “manifestação”, a marca, dos nove itens do fruto do Espírito em nós. 

Fruto do Espírito e o jovem

Sabemos que o adolescente tem uma rotina de vida um pouco diferente dos adultos, assim como suas dúvidas e conflitos também são característicos do adolescente.  

Nem sempre pais, líderes e professores sabem lidar com a personalidade que está formando esta pessoa, o adolescente, mas é justo lembrar que, muitas vezes, nem nós mesmos sabíamos quem éramos, o que queríamos da vida, neste período da vida. Por isso, é importante estudar o fruto do Espírito mansidão. 

A rotina do adolescente envolve estudos, amigos, escola, vida social (virtual e real), família e, claro, diversão. Muitos pais se queixam de seus filhos serem rebeldes em casa, enquanto são mais tranquilos com os amigos. Parece que o adolescente vive em dois mundos diferentes, em casa, com a família e na rua, com amigos e a sociedade em si. 

O que é mansidão na Bíblia?

Ao lermos sobre o fruto do Espírito mansidão, podemos considerar a mansidão como uma consequência, ou prolongamento, da humildade, que nos leva a compreender cada pessoa como alguém especial, que merece nosso respeito, independente de quem seja. O professor, o pai ou o vizinho devem ser tratados com respeito, compaixão.  

O jovem deve aprender a entender as necessidades de cada pessoa. Quando um professor se irrita, o adolescente tem que compreender o que deixou aquele professor irritado para tentar acalma-lo, e não instigar ainda mais o conflito. Uma mãe irritada deve ser vista como uma pessoa que está com problemas naquele momento, ou sobrecarregada, que precisa de ajuda do adolescente, nem que esta ajuda seja ficar quieto. 

Se você é líder de adolescentes e deseja abordar o fruto do Espírito mansidão, recomendo uma atenção especial a este tema, pois a sociedade moderna dá muita ênfase ao oposto. Destaque aos jovens como o fruto do Espírito mansidão está relacionada aos demais. 

O caráter cristão da mansidão

Ser manso demonstra grande personalidade e um caráter cristão genuíno. A mansidão também tem relação direta com domínio próprio, pois a mansidão é uma característica que nos leva a controlar nossos impulsos e nos força a compreender cada situação, para pensarmos na melhor forma de não criar ou acabar com o conflito. 

Um exemplo bíblico de pessoa que demonstrou o fruto do Espírito mansidão é Barnabé. Em Atos 9:26 e 27 podemos ler como ele agiu em certa ocasião. Paulo estava começando sua vida no cristianismo, por isso, muitos desconfiavam que ele ainda queria matar os cristãos. Certa vez, quando Paulo chegou para pregar em Jerusalém, os cristãos acharam que se tratava de uma estratégia para encontrar e matar os cristãos, mas Barnabé teve paciência e foi quem acalmou o povo, abrindo as portas da cidade para a pregação de Paulo. 

Exemplos do fruto do Espírito mansidão 

Na escola, na igreja ou com os amigos do bairro, o jovem deve ser motivado a não entrar em conflitos e não deixar que confusões se formem. 

Um exemplo de atitude que revela o fruto do Espírito mansidão é quando alguém começa a falar mal de outra pessoa. Podemos ser impulsionados a concordar e começar a falar mal também, mas quando o fruto do Espírito da mansidão age em nós somos levados a não “dar corda” e tentar acalmar a pessoa que está maldizendo alguém. 

Imagine um conflito que comece com você tendo razão. Poderíamos imaginar que não somos obrigados a “engolir sapo”, mas o espírito de mansidão muitas vezes nos leva a acabar com nossa postura de “correto” na discussão, apenas para que o conflito termine.  

Exemplo de Jesus 

Sem dúvidas Jesus é o maior exemplo que podemos citar quando o assunto é fruto do espírito. Quando lembramos que Jesus Cristo foi levado ao matadouro, manso como um cordeiro, podemos lembrar que ele não tinha feito nada de errado, e ainda foi zombado e questionado por soldados, pelo governador, pelo povo e até por um dos ladrões ao seu lado.  

Ainda assim ele não “bateu boca” e nem se exaltou, manteve-se quieto, pois mesmo no momento mais difícil de sua vida, manteve-se manso. E olha que ele estava coberto de razão. 

Quando lemos Efésio 4:1 e 2 vemos que mansidão também significa suportar uns aos outros. Sabemos que convivemos com pessoas com opiniões diferentes, criações diferentes e diferentes posicionamentos, por isso, manter-se manso é uma constante, pois mesmo em casa, em um ambiente com poucas pessoas, as divergências surgem.  

Manso ou “bobo”? 

A grande dificuldade em manter nosso espírito manso é a ideia, que a sociedade nos impõe, que uma pessoa mansa é boba, covarde, que se humilha, que aceita o que os outros dizem, que se deixa fazer “de gato e sapato”.  

O fruto do Espírito mansidão nos ensina a agir na contramão dos pensamentos da sociedade materialista e imediatista. 

Voltando à história de Cristo, sabemos o porquê de ele aceitar o que sofreu. Quando nós vivemos as situações de conflito, achamos que não podemos ficar quieto, aceitar a “humilhação”. Quando tomamos a atitude de ser manso, pode ter certa que o mundo o condenará. Ninguém vai te elogiar por abrir mão de um “direito”, mas quando temos experiências com o Criador, sabemos que os “nosso direitos” nem sempre nos traz satisfação, mas a manifestação de seu poder sim, e é isso que nos leva a um espírito manso, mesmo quando nos dizem que “estamos no nosso direito”. 

Mansidão acalma a alma 

Também podemos ressaltar que o grande beneficiado de nossa mansidão somos nós mesmos. A pessoa mansa, que evita conflitos, não tem sua vida regida por brigas, intrigas, confusões. A mansidão nos leva a um aproveitamento melhor de nossas vidas, pois apreciamos melhor os momentos bons e evitamos momentos de tensão e aflição. 

Indiscutivelmente, a mansidão é um reflexo da presença de Deus em nossas vidas. Como os demais fruto do Espírito, a mansidão nos leva a pensar que nossa esperança não são as recompensas deste mundo, 1 Coríntios 15:19. 

O adolescente é questionador e, de certa forma, desafiador. Por isso, não aceita apenas um não como resposta, ou “porque sim”. A falta de informações e de explicações é o que deixa muito adolescente irritado. Os adultos não têm paciência em explicar os motivos e consequências de cada ação. 

Evitar conflitos e se dispor a apaziguar os debates mais acalorados são bons exemplos de atitudes de uma pessoa mansa. 

Conclusão

O fruto do Espírito mansidão é fundamental na vida do cristão. Acredito que seja uma das primeiras características que o cristão demonstra ao se converter de verdade.

Confira os demais estudos desta série sobre o fruto do Espírito para jovens e adolescentes.

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Estudo para adolescentes. Fruto do Espírito: fidelidade  https://materialgospel.com.br/estudo-para-adolescentes-fruto-do-espirito-fidelidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-para-adolescentes-fruto-do-espirito-fidelidade Wed, 13 Nov 2024 16:49:37 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=357 Hoje, vamos analisar sobre o fruto do Espírito fidelidade. Neste estudo voltado para jovens e

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Hoje, vamos analisar sobre o fruto do Espírito fidelidade. Neste estudo voltado para jovens e adolescentes, vamos mergulhar nesta importante característica da vida cristã, ser fiel. 

O livro de Gálatas nos traz grandes ensinamentos sobre a vida cristã, no capítulo cinco, aprendemos a separar nossa vida sem Cristo de nossa nova vida com Cristo. A partir de Gálatas 5:16 lemos sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.

Quando decidimos andar com Cristo, como nova criatura, passamos a refletir o caráter de Cristo, com atitudes que transmitem nossa nova forma de viver. O fruto do Espírito fidelidade é o resultado de uma vida em obediência.

Ao lermos sobre este assunto podemos identificar características que emanam daqueles que realmente passaram a ter o compromisso de buscar uma vida santa. 

Introdução

O adolescente que deseja ser um verdadeiro cristão enfrenta diversas dificuldades na sociedade moderna e inúmeros questionamentos. Mas quando decide manter-se fiel no que acredita, os resultados são maravilhosos e mesmo aqueles que não são cristãos podem identificar uma vida diferente, uma pessoa confiável e agradável.  

O cristão verdadeiro é visto como alguém digno de confiança, pois isso é um do fruto do Espírito, a fidelidade. Quando falamos de fidelidade na vida do adolescente podemos listar esta fidelidade em diversas áreas da vida, desde os estudos e vida familiar até sua vida espiritual e emocional.

O adolescente fiel é uma grande ferramenta nas mãos de Deus, que o prepara para obras maiores para os anos seguintes. 

Fruto do Espírito Fidelidade 

Em primeiro lugar devemos lembrar que Deus é sempre fiel conosco, isso nos faz refletir em seu amor e carinho, mesmo quando erramos e agimos contra aquilo que acreditamos, nossa fé, o Criador permanece fiel, e quando percebemos isso não há como deixar de amá-lo. Recomendamos a leitura de Salmos 23:1 “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”, e Salmos 34:9 e 10 “Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leãozinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará”. 

O fruto do Espírito fidelidade eflete uma importante característica do próprio Criador. 

A vida do adolescente é cheia de emoções e problemas e preocupações que para um adulto são pequenos, para um adolescente parecem sem solução.

O adulto não deve menosprezar suas preocupações, mas mostrar que Deus é fiel o tempo todo e que o tempo mostrará que vale a pena ser fiel e depositar nossas esperanças em Deus. 

Fidelidade em nossa fé 

Entendendo a fidelidade de Deus, o adolescente deve ser motivado a ser sincero e fiel a Deus também. Isso significa entregar ao Altíssimo seus pensamentos, medos, desejos e angústias.  

O período da adolescência é uma época de muitas dúvidas e questionamentos. É normal que colegas e adultos questionem a fé do adolescente, apresentem razões para que não creia em Deus e mostrem que “Deus não existe”.  

Não são poucos adolescentes que vi perderem a fé e se desviarem por não saberem lidar com estes amigos. Hoje são adultos desviados e muitos com uma vida amarga, mas ainda assim não querem voltar à igreja.

Isso porque não foram incentivados a cultivarem sua fidelidade em relação à fé. E isso só pode ser feito através do fruto do Espírito fidelidade, que, por sua vez, só é alcançada com a busca de uma vida santa.  

Quando a igreja trabalha com o adolescente deve lembrar que estão vulneráveis aos ventos do mundo, que o seduzem com “conhecimento”, filmes, músicas, amizades, festas e vaidade.

A aprovação dos amigos da escola, bairro ou faculdade é importante para o adolescente, que muitas vezes prefere negar sua fé frente. aos amigos Eles querem fazer parte do grupo do que manter sua fé e serem deixadas de lado. 

Adolescentes precisam ouvir testemunhos 

Para manter sua fidelidade, em relação à fé, é bom que os adolescentes ouçam testemunhos de pessoas que se converteram na adolescência, e passaram pelos mesmos questionamentos, dúvidas e tentações. 

O testemunho de alguém que foi “zoado” na adolescência por ser crente tem mais poder de convencimento para o adolescente do que ler a história de José, por exemplo. Os testemunhos podem fazer o adolescente se identificar. Os líderes dos adolescentes da igreja evangélica podem selecionar, pessoas para darem diversos tipos de testemunhos que tenham a ver com a vida na adolescência.  

Pessoas que usaram drogas, viviam nas baladas ou que eram ateus, mas hoje possuem uma vida cristã podem dar bons conselhos aos adolescentes. Assim como aqueles que já eram cristãos na adolescência e foram “zoados” por isso. Pessoas que foram zombadas porque diziam que eram virgem e queriam se casar virgem. Ou que foram deixadas de lado pelos colegas da escola ou faculdade, ou que sofreram algum tipo de “humilhação” por serem crentes. Ouvir isso fortalece o fruto do Espírito fidelidade. 

Pessoas confiáveis 

A fidelidade, também está no nosso tratar com as pessoas. O adolescente que se diz cristão, mas cola na prova, engana os outros, ou faz fofoca, causando contendas, não é uma pessoa confiável, logo não é fiel e nele não habita o espírito de Deus, mencionado em Gálatas 5. 

Adolescentes e jovens que desejam ser coerentes, justos e fiéis, se tornam pessoas dignas de confiança e constroem, ao longo de sua vida, uma personalidade forte, confiável, servindo de exemplo de bom profissional, pessoa de caráter, manifestando o fruto do Espírito fidelidade. 

Em 1 Tessalonicenses 5:24 lemos que “fiel é o que vos chama, o qual também fará”. Paulo está nos dizendo que quando Deus nos chama para servir em seu reino, Ele é fiel para nos guardar das zombarias e desafios, nos dá força para suportar as tentações e tribulações. 

Conclusão

O fruto do Espírito fidelidade se manifesta naqueles que decidem seguir uma vida de fidelidade, por isso, a fidelidade é um fruto do Espírito. O adolescente que decide buscar uma vida santa, em obediência, será, certamente, recompensado por Deus em ao longo de sua vida.  

Complemente o estudo sobre o fruto do Espírito fidelidade:

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Como cultivar o Fruto do Espírito Bondade  https://materialgospel.com.br/como-cultivar-o-fruto-do-espirito-bondade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-cultivar-o-fruto-do-espirito-bondade Mon, 14 Oct 2024 09:45:44 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=290 Hoje vamos falar sobre um fruto que não cresce em árvores, mas sim no coração.

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Hoje vamos falar sobre um fruto que não cresce em árvores, mas sim no coração. É o fruto do Espírito bondade! Não é uma fruta que você compra na feira, mas algo que todos podemos cultivar. Vamos lá, deixe a bondade florescer! 

Quando lemos Gálatas 5, podemos ler uma série de atributos louváveis, que são agradáveis ao Senhor. Quando lemos sobre bondade e benignidade, há muitos que se confundem, mesmo porque realmente há uma linha tênue entre as duas características.

Basicamente a diferença entre benignidade e bondade é que a benignidade é mais utilizada pra referir-se a sentimentos, o que vem do interior de nós, a vontade de fazer o bem, enquanto a bondade é a ação em si, atos bondosos é o que se espera de quem abre espaço para o agir do Espírito Santo. O jovem e o adolescente precisam cultivar a bondade para crescer um adulto cristão que faça diferença na sociedade. 

Muitos cristãos têm dificuldade em apresentar o fruto do Espírito bondade porque não foi isso que receberam no decorrer de suas vidas, somente quando o agir do Eterno alcança essas pessoas é que elas compreendem que o cristão tem o dever de ser bondoso.  

Somos levados a crer que o mundo deve ser levado pela lei de Hamurabi, olho por olho dente por dente, e quem se propõe a agir de forma diferente é visto como “trouxa”, e outras coisas do tipo. Por isso, jogadores como o volante Felipe Mello, um atleta vingativo e desonesto, ganha ídolos. Porque a sociedade gosta deste tipo de pessoa. 

Como cultivar o Fruto do Espírito Bondade 

O adolescente que se propor a ser bondoso passará por momentos similares. Em alguns momentos, o adolescente de quiser ser bondoso na escola deverá estar pronto para ser alvo de críticas e zombarias neste sentido. 

Um exemplo de bondade que podemos encontrar na bíblia está em Atos 16:14, 15 e 40, quando lemos a história de Lídia, que oferecia apoio para hospedar cristãos em sua residência. 

Dica para o líder: ao falar deste assunto, você precisa de exemplos atuais de sua vida e deixar que os adolescentes exponham sua opinião. Fale de alguma vez que você se propôs a ser bondoso, mesmo sendo taxado de “bobo”. 

Hoje, quando resolvemos ajudar um necessitado, somos logo criticados porque os homens nos acusam de ajudar quem escolheu viver deste jeito, miserável. Oferecer apoio é uma atitude bondosa que logo será vista e criticada por muitas pessoas, mas é esta atitude que Deus espera de nós, e que demonstram nossa real conversão.  

Quando agimos de forma bondosa, deixando prevalecer o fruto do Espírito bondade, somos testemunhas do amor de Cristo por nós, porque ele mesmo foi bondoso conosco nos tirando das trevas e nos levando para sua maravilhosa luz mesmo sem merecermos. 

Como ser bondoso 

O adolescente deve ser encorajado a ser bondoso na escola, com amigos e na igreja. Demonstramos bondade ajudando pessoas novas a se enturmarem, oferecendo apoio aos estudantes com mais dificuldade, ajudando os pais em casa e até os irmãos (de sangue mesmo) quando estes não “merecem” nosso suporte.  

Uma boa forma de começar a exercitar o fruto do Espírito bondade é em casa, ajudando nas tarefas que o adolescente não gosta de fazer mas que são necessárias para o equilíbrio do lar. 

A crucificação de Jesus é o maior ato de bondade que Deus fez por nós, pois só falar o quanto nos ama não seria tão forte como esta demonstração. Mesmo que julgamos que fulano ou sicrano não merecem nossa ajuda, devemos estar disposto a fornecer o suporte necessário.  

Exemplos de bondade

O professor pode ressaltar atitudes de bondade na família. O jovem irá assimilar melhor a bondade com exemplos práticos como lavar louça, ajudar a limpar a casa, ajudar a fazer o lanche da tarde e assim por diante. 

Ao dar esta aula, propomos que o líder dos adolescentes também fale de bondade no trabalho, pois logo estes adolescentes estarão entrando no mercado de trabalho e vão enfrentar muitas situações nas quais outras pessoas não demonstrarão bondade. 

O professor pode listar alguns exemplos, como colegas de trabalho que fazem algo mal feito porque o patrão “mão merece sua dedicação”, como lidar com contendas internas de um escritório, como lidar com alguém que possui um cargo de menos destaque no serviço, e assim por diante. 

Situações práticas para exercer a bondade 

O adolescente pode ser bondoso em vários pontos de sua rotina. O membro do grupo de dança, ou do louvor, pode acolher e ser bondoso com novos membros. Os jovens que jogam vídeo game podem chamar os novos membros para jogarem juntos. Quem pratica esporte deve incentivar os “menos atléticos” a praticarem esporte por diversão, sem ficar julgando quem não tem este dom (de ser atleta). 

Ser sensível com pessoas que não possuem o mesmo dom, a mesma aptidão que a sua é uma boa forma de demonstrar bondade. 

Uma dica para o líder é deixar que os adolescentes comentem em que situações do seu dia a dia eles podem ser bondosos.  

Uma dinâmica que pode ser feita é que cada adolescente cite um dia que alguém foi bondoso com ele, ou que tenha visto alguém (não ele mesmo) sendo bondoso com outra pessoa. 

Diferença entre benignidade e bondade

Basicamente a diferença entre benignidade e bondade é que a benignidade é mais utilizada pra referir-se a sentimentos, o que vem do interior de nós, a vontade de fazer o bem, enquanto que a bondade é a ação em si, atos bondosos é o que se espera de quem abre espaço para o agir do Espírito Santo. O adolescente precisa cultivar a bondade para crescer um adulto cristão que faça diferença na sociedade. 

Muitos cristãos têm dificuldade em apresentar o fruto da bondade porque não foi isso que receberam no decorrer de suas vidas, somente quando o agir do Eterno alcança essas pessoas é que elas compreendem que o cristão tem o dever de ser bondoso. Somos levados a crer que o mundo deve ser levado pela lei de Hamurabi, olho por olho dente por dente, e quem se propõe a agir de forma diferente é visto como “trouxa”, e outras coisas do tipo. 

Seja bondoso

O adolescente que se propor a ser bondoso passará por momentos similares. Em alguns momentos, o adolescente de quiser ser bondoso na escola deverá estar pronto para ser alvo de críticas e zombarias neste sentido. 

Um exemplo de bondade que podemos encontrar na bíblia está em Atos 16:14, 15 e 40, quando lemos a história de Lídia, que oferecia apoio para hospedar cristãos em sua residência. 

Dica para o líder: ao falar deste assunto, você precisa de exemplos atuais de sua vida e deixar que os adolescentes exponham sua opinião. Fale de alguma vez que você se propôs a ser bondoso, mesmo sendo taxado de “bobo”. 

Hoje, quando resolvemos ajudar um necessitado, somos logo criticados porque os homens nos acusam de ajudar quem escolheu viver deste jeito, miserável. Oferecer apoio é uma atitude bondosa que logo será vista e criticada por muitas pessoas, mas é esta atitude que Deus espera de nós, e que demonstram nossa real conversão. Quando agimos de forma bondosa somos testemunhas do amor de Cristo por nós, porque ele mesmo foi bondoso conosco nos tirando das trevas e nos levando para sua maravilhosa luz mesmo sem merecermos. 

Como ser bondoso 

O adolescente deve ser encorajado a ser bondoso na escola, com amigos e na igreja. Demonstramos bondade ajudando pessoas novas a se enturmarem, oferecendo apoio aos estudantes com mais dificuldade, ajudando os pais em casa e até os irmãos (de sangue mesmo) quando estes não “merecem” nosso suporte. Uma boa forma de começar a exercitar a bondade é em casa, ajudando nas tarefas que o adolescente não gosta de fazer mas que são necessárias para o equilíbrio do lar. 

A crucificação de Jesus é o maior ato de bondade que Deus fez por nós, pois só falar o quanto nos ama não seria tão forte como esta demonstração. Mesmo que julgamos que fulano ou sicrano não merecem nossa ajuda, devemos estar disposto a fornecer o suporte necessário.  

Cultive o Fruto do Espírito bondade em sua casa

O professor pode ressaltar atitudes de bondade na família. O adolescente irá assimilar melhor a bondade com exemplos práticos como lavar louça, ajudar a limpar a casa, ajudar a fazer o lanche da tarde e assim por diante. 

Ao dar esta aula, propomos que o líder dos adolescentes também fale de bondade no trabalho, pois logo estes adolescentes estarão entrando no mercado de trabalho e vão enfrentar muitas situações nas quais outras pessoas não demonstrarão bondade. 

O professor pode listar alguns exemplos, como colegas de trabalho que fazem algo mal feito porque o patrão “mão merece sua dedicação”, como lidar com contendas internas de um escritório, como lidar com alguém que possui um cargo de menos destaque no serviço, e assim por diante. 

Situações práticas para exercer a bondade 

O adolescente pode ser bondoso em vários pontos de sua rotina. O membro do grupo de dança, ou do louvor, pode acolher e ser bondoso com novos membros. Os jovens que jogam vídeo game podem chamar os novos membros para jogarem juntos. Quem pratica esporte deve incentivar os “menos atléticos” a praticarem esporte por diversão, sem ficar julgando quem não tem este dom (de ser atleta). 

Ser sensível com pessoas que não possuem o mesmo dom, a mesma aptidão que a sua é uma boa forma de demonstrar bondade. 

Uma dica para o líder é deixar que os adolescentes comentem em que situações do seu dia a dia eles podem ser bondosos.  

Uma dinâmica que pode ser feita é que cada adolescente cite um dia que alguém foi bondoso com ele, ou que tenha visto alguém (não ele mesmo) sendo bondoso com outra pessoa. 

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Estudo bíblico: Fruto do espirito – Benignidade  https://materialgospel.com.br/estudo-biblico-fruto-do-espirito-benignidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-biblico-fruto-do-espirito-benignidade Wed, 09 Oct 2024 18:20:38 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=252 Quando lemos sobre o fruto do espírito, em Gálatas 5, lemos sobre benignidade, mas nem

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Quando lemos sobre o fruto do espírito, em Gálatas 5, lemos sobre benignidade, mas nem sempre damos a devida atenção a esta qualidade, mas a benignidade de Deus é o que nos proporcionou a salvação, pois através do sacrifício de Jesus é que podemos alcançar o perdão de nossos pecados, foi um ato benigno do Eterno conosco, que não merecíamos o perdão.

O amor de Deus se demonstra através de sua benignidade, sua bondade mesmo com aqueles que não merecem. Mesmo com injustos e pecadores, Deus demonstra seu amor perdoando e abençoando essa vidas. Em Colossenses 3:12 todo cristão é chamado a exercer a benignidade. 

O que significa Benignidade?

Puxando o termo benignidade de sua origem grega encontramos um sentido de ser dócil, razoável em nossas atitudes. Podemos ler também em Atos 28 que Paulo foi recebido muito bem pelos moradores de Malta, que foram benignos com Paulo.

Podemos considerar como benignidade as nossas ações que têm por objetivo promover a paz de espírito e levar, de certa forma, vida. A benignidade do Eterno se torna notável através de suas atitudes com o povo de Israel através dos anos. Mesmo após tantos erros e desvios, o Senhor continua abençoando o seu povo eleito. 

O desenvolvimento da benignidade no adolescente é importante para a formação de seu caráter. Aprendendo a ser bondoso mesmo com aqueles que, aparentemente, não merecem, vão criar uma personalidade benigna, na qual o amor pode ser mais facilmente fluir.

O perdão, por exemplo, é uma atitude que só pode ser executada por aqueles que sabem ser benevolentes, benignos. 

Como exercer a benignidade?

Olhando para o futuro, para a vida adulta, a benignidade é uma característica que trará inúmeros benefícios e ainda livrará o adolescente de futuros problemas.

O desenvolvimento da benignidade nos traz benefícios em muitas outras áreas, podemos enumerar: respeito às autoridades, formação da família, desempenho profissional, função no corpo de Cristo, além, claro, das batalhas espirituais que vencemos por sermos benignos.

Pois, como diz Provérbios 20:6, muitos homens podem se declarar benignos, mas poucos realmente os são “A multidão dos homens apregoa a sua própria bondade, porém o homem fidedigno quem o achará?”, Provérbios 20:6. 

Dessa forma, a grande chave da benignidade é exercer a bondade justamente com aqueles a quem julgamos não merecer. Alguém que nos xinga no trânsito, que nos trata com rispidez ou nos despreza é alvo fácil de nossas murmurações e ‘maldições’. Contudo, ao demonstrarmos amor e benevolência a estas pessoas, por exemplo, estamos abrindo espaço para o agir do Espírito Santo em nossas vidas.

Conclusão

Se queremos viver intensamente a nossa fé, precisamos, então, abrir espaço para o agir do Espírito de Deus e demonstrar agir com benignidade é uma demonstração clara de que temos em nós a convicção de nossa fé mais forte do que as circunstâncias nos demonstram. 

Confira os demais estudos sobre o Fruto do Espírito para jovens e adolescentes:

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Estudo sobre o fruto do Espírito longanimidade  https://materialgospel.com.br/estudo-sobre-o-fruto-do-espirito-longanimidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-sobre-o-fruto-do-espirito-longanimidade Mon, 30 Sep 2024 12:36:20 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=218 Descubra o significado de “fruto do Espírito Longanimidade” e como essa virtude impacta a vida

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Descubra o significado de “fruto do Espírito Longanimidade” e como essa virtude impacta a vida de adolescentes. Em um mundo marcado por bullying e desafios, a longanimidade, a capacidade de suportar injúrias sem se irar, é essencial para o desenvolvimento cristão. Aprenda como essa qualidade, mencionada em Gálatas 5, ajuda jovens a lidar com adversidades e a construir relacionamentos saudáveis.

Normalmente o significado dado para o fruto do Espírito longanimidade é paciência. A tradução do termo grego usado originalmente neste trecho, makrothymía, seria o equivalente a ‘longura’ (grande extensão) de espírito. No hebraico, costuma-se utilizar a expressão “vagaroso em irar-se”. Como podemos ver então, a longanimidade está mais relacionada à capacidade de sofrer injúrias sem se irar do que apenas com a paciência em si.

Conhecendo o fruto do Espírito longanimidade

Quando lemos sobre os frutos do espírito, em Gálatas 5, lemos sobre nove qualidades que a vivência em comunhão com o Espírito Santo gera em nós. Para o adolescente, a longanimidade é uma característica que precisa ser trabalhada para a formação de um adulto que saiba suportar as adversidades da vida. 

Para complementar sua aula sobre o fruto do Espírito longanimidade, recomendamos a leitura dos seguintes versículos bíblicos: 

  • Provérbios 14:29 – O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez. 
  • Provérbios 16:32 – Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.  
  • Romanos 12:12 – Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. 
  • 1 Pedro 2:20 – Pois, que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus. Recomendamos a leitura desde o versículo 19 ao 22. 
  • 2 Pedro 3:14 a 16 – Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu.  

Ambiente do adolescente 

O adolescente é uma pessoa que está se formando moldado pelos ambientes nos quais convive; escola, igreja, casa, família, bairro, cursos. Ele está cercado de pessoas que lhe apresentam diferentes ideias. A família lhe passa alguns ensinamentos, os filmes mais alguns, as leituras outras. Ele também adquire conhecimento na escola e em todos os demais locais que frequenta. Nesta formação ele absorve o que lhe acha agradável e começa a moldar sua própria personalidade. Se a família não foi presente na infância e continua ausente neste período, a tendência é que ele dê mais valor ao que aprende no bairro ou na escola, por exemplo. 

Muita coisa do que os pais ensinam passam por um filtro, principalmente quando os pais falam uma coisa, mas praticam outra. Um pai que ensina a não fumar, mas fuma dificilmente conseguirá manter seu filho longe do cigarro por muito tempo. Ainda que consiga isso, em outras áreas, o adolescente perceberá que pode discursar uma coisa, mas praticar outra. Por isso, é importante ele perceber em seus pais e nos líderes da igreja um comportamento que condiz com a fé que seguem. 

O Bullying e o fruto do Espírito Longanimidade

Neste ‘mix’ de ambientes, o adolescente pode sofrer todo tipo de injúria, como por exemplo, amigos que caçoem dele por ser crente. O famoso ‘bullying’ tende a aparecer nesta faixa de idade. Seja pelo corte de cabelo, por ser gordinho, por ser magrinho, por ser crente, por ser negro, por ser branco, por ser alto, por ser baixo. Enfim, qualquer característica (não necessariamente física) pode ser alvo de sarro dos amigos. E o adolescente precisar der longânimo para lidar com estas situações. 

O líder dos jovens e adolescentes precisa compreender o ambiente dessa geração, para explicar como a longanimidade é essencial para sua formação como cristão. Basicamente, a longanimidade na vida do adolescente está relacionado com a capacidade de sofrer essas injúrias, que hoje em dia é rotulado por ‘bullying’. Embora hajam muitas campanhas para que não se pratique o bullying,

Muitos adolescentes nunca foram orientados a o que fazer quando sofrem bullying. Embora muitas escolas trabalhem contra a prática do bullying, o adolescente cristão deve entender que existe ainda uma batalha espiritual nesta guerra, que tem a ver com o fruto do espírito da longanimidade. 

Seja forte

A capacidade de sofrer injúrias sem se irar é a longanimidade. Por isso, o adolescente cristão precisa entender que passar por isso faz parte da vida cristã, do aperfeiçoamento do caráter cristão. Seja pelo fato de ser cristão ou não, todos nós sofremos algum tipo de injúria em nossa vida.

O que vai demonstrar se somos cristãos ou não é o nosso comportamento quando isso acontece. Confiamos em Deus o suficiente para não pagarmos mal com mal? Estamos dispostos a ficar calado mesmo quando somos injuriados injustamente, ou logo levantamos nossa voz e tentamos resolver as diferenças como os demais reagem? 

O fruto do Espírito longanimidade identifica nossa fé porque só compreendemos a grandeza de sofrer injúrias sem revidar quando o Espírito Santo nos convence a necessidade de assim agirmos. 

Longanimidade é sinal de fraqueza? 

Permanecer calado ou indiferente em meio às injúrias pode parecer, ao olhos do mundo, sinal de fraqueza. Quem fica quieto quando é ‘zoado’ pelos amigos? Aqueles que não conhecem a Deus ensinam que a lei da natureza é a lei dos mais fortes, mas mesmo no mundo natural isso não é verdade, pois a lei da natureza é a lei dos mais espertos. A esperteza para o cristão é não reagir às provocações.

O adolescente pode não entender, mas todos serão adultos um dia e quando isso acontecer todos lembrarão daquele adolescente que era ‘zoado’ mas sempre ficava quieto como uma pessoa agradável, de grande valor e confiável. 

Falando do mundo espiritual, a longanimidade é uma poderosa arma, pois está diretamente relacionada com nossa fé. Permanecer calmo e quieto mesmo em meio às injúrias é uma das mais fortes demonstrações de fé que podemos ter, pois é uma atitude clara e pública de nossa fé. 

Jesus, o próprio filho de Deus, foi extremamente longânimo. Sofreu todas as injúrias, foi traído e no fim das contas ainda pediu ao Pai que perdoasse seus difamadores. “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes”. Lucas 23:34. 

Exemplos bíblicos de longanimidade 

Para complementar este estudo sobre o fruto do Espírito longanimidade, recomendamos a leitura das seguintes histórias bíblicas (pelo menos alguns trechos): 

  • Jó e suas aflições 
  • José sendo vendido ao Egito, mas não se vingando de seus irmãos 
  • Davi poupando a vida de Saul, quando teve a oportunidade de matá-lo 
  • Jesus sofrendo aflições e sendo zombado na cruz 
  • Carta de Paulo aos Romanos 9: 20 a 24 

Continue este estudo sobre o fruto do Espírito:

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Estudo bíblico para adolescentes. Fruto do Espírito: Paz  https://materialgospel.com.br/estudo-biblico-para-adolescentes-fruto-do-espirito-paz/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-biblico-para-adolescentes-fruto-do-espirito-paz Wed, 25 Sep 2024 10:25:37 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=170 Vamos seguir com nossa série de estudos sobre o Fruto do Espírito. O tema de

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Vamos seguir com nossa série de estudos sobre o Fruto do Espírito. O tema de hoje é Fruto do Espírito – Paz. Vamos começar este estudo bíblico para adolescentes com uma pergunta simples: tudo o que nos traz paz é de Deus? Ou então – sempre que estamos em paz, estamos em comunhão com Deus?  

Quando falamos em “paz” como parte do Fruto do Espírito não podemos esquecer que estamos falando de nossa relação com Deus e com tudo o que vem dele. Uma pessoa que usa drogas acha que fica em paz sempre que alimenta seu vício.

Alguém que está com muita raiva pode se sentir em paz somente após xingar alguém ou quebrar alguma coisa. O líder pode começar este estudo bíblico para adolescente citando exemplos como estes para lembrarmos que estamos falando de paz em comunhão com Deus. 

Fruto do Espírito Paz é mencionado em Gálatas 5 e esta leitura é importante para todo adolescente, ou novo convertido, para começar a entender melhor o relacionamento do cristão com o Eterno. Por isso, em João 14:27 Jesus nos oferece a sua paz, não a paz que o mundo nos oferece, mas a que ele nos oferece. 

O adolescente cristão, como todo adolescente, precisa enfrentar as dúvidas levantadas por colegas, por si mesmo e é desafiado a apresentar respostas mesmo quando não existem. O fruto do espírito “paz” é essencial no crescimento da vida cristã e o adolescente precisa ser orientado a saber diferenciar entre a paz que o mundo nos oferece e a paz que Jesus, o Cristo, nos oferece. 

O objetivo deste estudo bíblico para adolescente deve ser diferenciar a paz que o mundo oferece e a paz que temos em Cristo. 

Paz superficial 

Quando um cristão fala para uma pessoa que não é cristã que o mundo não tem paz, para eles não faz sentido, pois aos seus próprios olhos eles estão em paz.  

Por isso, o adolescente cristão precisa saber que o mundo pode sim nos oferecer paz, mas é uma paz superficial, como o profeta Jeremias descreve em Jeremias: 

‘Curam superficialmente a ferida de meu povo, dizendo: paz, paz; quando não há paz’. Jeremias 6:14 

É este mesmo sentimento superficial que os ímpios encontram. Por isso, apesar de se dizerem em paz ficam irritados quando falamos do amor de Deus, pois não querem levar Deus a sério e preferem dizer que “acreditam em Deus de seu jeito”, ou seja, sem compromisso. 

Quando temos uma fé genuína sabemos que o Eterno espera algo de nós; santidade, gratidão, amor ao próximo, etc. Assumir este compromisso é algo que nem todo adolescente está disposto. Para refletir a característica do Fruto do Espírito Paz com o Senhor é preciso estar vivendo uma vida em busca de santidade. Aí sim ele pode desfrutar da paz que Jesus nos oferece e que brota no cristão como um fruto do espírito. 

Como dito no começo do texto nem todos que se dizem em paz estão em paz com Deus, porque vivem uma paz superficial. Somente o cristão, que busca a santidade, consegue sentir uma paz que o mundo não conhece. Como o mundo não conhece, é até difícil de explicar, principalmente para o não cristão. 

Fruto do Espírito:  Paz nas Tribulações 

A paz genuína, como Fruto do Espírito paz é aquela que nos oferece conforto mesmo em tribulações, pois estamos convictos de quem nós somos e em quem nós cremos. O jovem cristão sente uma paz interior mesmo quando é ‘zoado’ por ser cristão, por preferir manter a virgindade até o casamento, por dar o dízimo entre outras coisas que são loucura para o mundo. Mesmo com tanta zombaria, o adolescente cristão pode sentir uma paz interior porque está convicto de sua fé.  

Ao realizar este estudo bíblico para adolescentes, o líder pode levantar algumas questões que já deixaram alguém desanimado. O líder pode, primeiro, dar exemplos pessoais e depois pedir para alguém falar sobre alguma dificuldade em sua vida. 

Podemos ressaltar que esta segurança de si e de sua fé é fortalecida quando temos experiências forte com o Criador. O jovem que nunca sentiu o amor de Deus por sua vida pode se irritar mais facilmente quando zombam de sua fé. Aqueles que buscam, oram, jejuam e começam a exercer algum tipo de atividade na igreja cristã vivenciam experiências que outros não vivenciam, e são estes momentos que fortalecem sua fé. Por isso, o adolescente evangélico deve ser estimulado a buscar experiências pessoais com Deus. Participar de uma equipe ou de um departamento é fundamental para que o jovem evangélico conviva com pessoas mais experientes que poderão lhe ajudar a manter a paz mesmo em momentos difíceis. 

O adolescente cristão está propenso a passar pelas mesmas dificuldades que os adultos, como doença perda de alguém ou dificuldades financeiras, mas o que se mantém firme com Deus pode desfrutar do Fruto do Espírito paz inabalável, pois dentro de si tem a certeza que suas tribulações fortalecem sua fé. 

Relacionamentos 

Por fim, seria interessante mencionar, neste estudo bíblico para adolescentes, o relacionamento com outras pessoas como uma área da vida cristã que o adolescente pode experimentar o Fruto do Espírito Paz. Quando a bíblia nos mostra a paz como um fruto do espírito, não tem como eu não pensar em relacionamentos com outras pessoas.  

No trabalho, em casa, na vizinhança, na escola ou na faculdade, estamos rodeados por pessoas de diferentes pensamentos, criação, gostos e convicções. Talvez, o maior desafio do cristão é justamente no relacionamento, convivência, com outras pessoas. 

O adolescente evangélico deve entender que o convívio com outras pessoas deve ser pacífico e cordial, pois isso se torna testemunho do agir de Deus em nossas vidas. Muitos adolescentes, por inexperiência de vida, se tornam explosivos, ansiosos ou intolerantes, mas devem ser ensinados a controlar sua natureza, pois a presença do Espírito Santo em nossas vidas nos enche de paz mesmo quando lidamos com pessoas tão diferentes de nós.  

O Fruto do Espírito paz é tão importante na vida do cristão que lemos Pedro anunciando Cristo através do ‘evangelho da paz’: 

’Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos’  Atos 10:36 

Ainda quando questionam nossa fé, devemos manter a paz conosco para que isso sirva de testemunho que o Senhor da Paz habita em nós. Quando levantamos a voz, perdemos o controle e até amaldiçoamos alguém não estamos agindo como deveríamos, segundo o fruto do espírito da paz, pois Jesus Cristo, mesmo injuriado injustamente, manteve-se calado até o fim. 

Atividades 

Após o ensinamento, o líder pode realizar alguma atividade sobre o assunto. A sugestão é que os adolescentes mencionem momentos que passaram e que ficaram nervosos, irados ou até ansiosos.  

À medida que os exemplos surjam, o líder deve orientar qual seria a melhor solução para cada caso e pode até citar histórias bíblicas como Jó, Davi (que não matou Saul, mesmo quando teve a oportunidade), José (que não se vingou dos irmãos, que o venderam) ou do próprio Jesus, que por diversas vezes manteve-se calado sob falsas acusações. O próprio grupo pode ir comentando sobre cada situação. 

Leia os demais estudos da série Fruto do Espírito:

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