Arquivo de Família - Material Gospel https://materialgospel.com.br/category/familia/ Estudos bíblicos para família, jovens, infantil e muito mais Thu, 20 Mar 2025 18:09:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 A parábola do bom samaritano – Não seja uma propaganda enganosa  https://materialgospel.com.br/a-parabola-do-bom-samaritano-nao-seja-uma-propaganda-enganosa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-parabola-do-bom-samaritano-nao-seja-uma-propaganda-enganosa Thu, 20 Mar 2025 18:06:24 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=580 Nesse estudo sobre a parábola do bom samaritano, vamos aprender que não devemos ser uma

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Nesse estudo sobre a parábola do bom samaritano, vamos aprender que não devemos ser uma propaganda enganosa. Você já se sentiu frustrado por comprar algo que não era exatamente como você imaginava? Às vezes, nós somos esse produto. 

Acho que todo mundo já ficou frustrado por comprar alguma coisa que não era como foi anunciado. Cá entre nós, acho que uma das coisas que mais nos deixam decepcionados é quando pagamos caro por uma comida ruim, ou “normal”, né? 

Isso nos deixa frustrados porque criamos uma expectativa não correspondida. Por isso, no caso da comida, por exemplo, quando pagamos caro por uma refeição que não tem nada de mais, ficamos frustrados. Ainda que a comida não seja ruim. O problema que pensamos “por este valor poderia ter comido em tal lugar”. 

Explicação da parábola do bom samaritano

Se você está se perguntando o que tudo isso tem a ver com a parábola do bom samaritano, calma que você já vai entender. 

Eu montei este estudo quando preparei uma aula para a escola dominical sobre a parábola do bom samaritano. Naquele domingo aprendemos que não devemos ser uma propaganda enganosa. 

Neste texto, eu estruturei o texto como se fosse um esboço de pregação sobre a parábola do bom samaritano. 

Vamos, então, analisar o texto de Lucas 10, a partir do versículo 25. 

O doutor da lei – Não se justifique 

A parábola do bom samaritano começa com um mestre da lei, mais conhecido como doutor da lei. Ele questiona Jesus sobre o que fazer para herdar a vida eterna. Quando Jesus lhe responde que deveria amar a Deus e ao próximo, como a si mesmo, então, veja o que diz o texto: 

Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? Lucas 10:29 

Aqui lemos que o homem queria ser justificado. Ele, talvez, esperasse que Jesus dissesse algo como “você já está fazendo o que deve” ou “ame o seu povo, seus amigos e familiares”, para que ele pudesse sentir-se justo diante de Deus. Porém, a parábola o confrontou. 

Muitas vezes, agimos da mesma forma, tentando justificar nossos erros. O termo grego aplicado aqui, dikaiōsai, é usado no contexto de tornar justo.  

Quando erramos, ou quando estamos agindo de uma forma duvidosa, tentamos justificar nossas ações. Isso é o primeiro passo para vivermos uma vida de propaganda enganosa. 

Justificamos que fomos grosseiros com alguém porque outro foi grosseiro primeiro; também justificamos nossa falta de empenho no trabalho porque não somos reconhecidos; e assim por diante. 

Portanto, reflita em sua vida como você justifica suas ações. Não deixe que seus erros sejam “encobertos” por desculpas e justificativas criadas por você mesmo. 

O sacerdote da parábola do bom samaritano 

Então, Jesus começa a narrar a parábola do bom samaritano para o doutor da lei. A primeira pessoa que nega socorro ao homem ferido é um sacerdote. Alguém que conhecia muito bem a palavra de Deus, oferecia os sacrifícios, ensinavam as leis e serviam como juízes, entre outras funções. 

E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. Lucas 10:31 

Porém, apesar de tudo isso, aquele sacerdote específico falhou em sua conduta, ao não socorrer o homem ferido. 

Com o tempo, nós também nos tornamos como este sacerdote. Uma pessoa cheia de tarefas e responsabilidades na igreja, mas incapaz de perceber a necessidade do próximo. 

Não seja indiferente

Com os dias corridos e cheios de preocupações, evitamos acumular novas responsabilidades, por isso, evitamos nos aproximar de outras pessoas, principalmente que necessitem de atenção. 

Evitamos nos aproximar de pessoas que demandam nossa atenção. A gente consegue um tempo para um jantar com o pastor, uma reunião entre autoridades, ou quando somos convidados para uma festa de alguém de alto padrão. Porém, nunca temos tempo de visitar uma pessoa recém divorciada, que está desempregado ou que seja novo convertido. É ou não é verdade? 

Quando agimos assim, também estamos fazendo uma propaganda enganosa. Porém, a Deus ninguém engana. 

O sacerdote da parábola do bom samaritano era alguém cheio de obras, mas vazio em amor ao próximo. Por fora, um líder, por dentro uma pessoa reprovada. 

O levita era um falso adorador 

Em seguida, Jesus menciona outra figura da vida religiosa da época, o levita. 

E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo. Lucas 10:32 

Embora, atualmente, seja comum nos referirmos ao grupo de louvor como levitas, naquela época, o levita era mais um auxiliar administrativo do que de louvor. Eles serviam no templo, como auxiliares dos sacerdotes e como guardas. 

Apesar dessa proximidade com o sacerdote e com tudo o que era relativo ao templo, como leituras, sacrifícios e proteção, aquele levita específico não praticou o amor ao próximo. 

A mulher samaritana e o levita da parábola do bom samaritano

Quando Jesus conversou com a mulher samaritana no poço, ele disse que o Pai busca quem o adore em espírito e em verdade. O termo “em verdade” implica uma adoração que não seja da boca pra fora, mas em atitudes. 

Cantamos músicas gospel, usamos camisetas com versículos bíblicos, compartilhamos mensagens de pregadores nas redes sociais, mas tudo isso não implica que somos verdadeiros adoradores. Tudo isso pode ser apenas mais uma propaganda enganosa. 

O levita, nessa parábola do bom samaritano, representa aqueles que mudam apenas o exterior. O interior do levita continuava inalterado. Então, eu te pergunto: quais hábitos, costumes e vícios você ainda carrega? 

Sem mudança completa, não seremos capazes de exercer a função de que Deus nos deu. 

Seja um verdadeiro adorar; alguém que adora a Deus em suas atitudes e em sua busca por santificação. 

Cuidado com o orgulho. O samaritano não era bom 

Agora você deve estar se perguntando: “como assim, o samaritano não era bom?”. Se você ler a parábola do bom samaritano com cuidado, vai perceber que Jesus o chama de “um samaritano”, ou “certo samaritano”, dependendo de sua versão. O título que conhecemos esse trecho, como “a parábola do bom samaritano” é apenas uma forma de identificar a passagem. 

Claro que o samaritano agiu bem e podemos, sim, chamá-lo de o “bom samaritano”. Porém, esse detalhe, de que Jesus nunca o chamou de “bom”, nos serve alerta para nunca acharmos que nossas atitudes nos tornam “bons” demais, ou melhores que os outros. 

Aliás, outro detalhe importante é que quem prestou o socorro final e ficou com aquele homem até que ele se recuperasse foi o hospedeiro, não o samaritano. 

Não seja vaidoso

Você não age sozinho, pois existem outras pessoas, que fazem parte do corpo de Cristo, que trabalham juntos para que vidas sejam restauradas. 

Lembre-se, então, que você não é “bom baixista; o bom pregador; o bom líder de casais; o bom professor do ministério infantil; o bom cantor; o bom evangelista”. Você faz parte de um corpo que atua junto para que vidas, inclusive a sua, sejam restauradas e mantidas no caminho. 

O orgulho é uma grande propaganda enganosa, pois faz propaganda de nós mesmo quando deveríamos fazer propaganda apenas de Jesus. 

Então, cuidado para você não se achar “o bom” na obra de Deus, pois, você é apenas uma parte. Embora, Deus te ame de maneira única, você não está acima dos demais. 

Resumo da parábola do bom samaritano 

Neste estudo sobre a parábola do bom samaritano aprendemos que não devemos fazer propaganda enganosa de nós mesmo. Através do exemplo de quatro pessoas, identificamos atitudes que devemos evitar. 

A primeira delas é justificar nossas atitudes. Essa postura de justificar nossas ações mascaram nosso erro, agindo como uma propaganda enganosa que encobre nossos erros. 

Outra coisa que aprendemos com a parábola do bom samaritano é que as obras não são mais importantes que o amor ao próximo. Devemos ter a sensibilidade de perceber a necessidade dos outros e saber como podemos apoiá-los. Muitas vezes, nos fazemos de “ocupados de mais para perder tempo com os problemas dos outros”. 

O terceiro tem abordado nesse esboço de pregação sobre a parábola do bom samaritano foi a importância da mudança interior. Nascer de novo, em Cristo Jesus é a grande motivação que nos fará servir ao próximo. Sem essa mudança, seremos como propaganda enganosa, que, assim como o sacerdote, apresenta apenas uma fachada de mudança, mas um interior inalterado. 

Por fim, vimos o perigo do orgulho, uma grande propaganda enganosa que começa enganando a nós mesmos. Assim como o samaritano não curou aquele homem sozinho, pois o hospedeiro o ajudou nessa tarefa, nós fazemos parte do corpo de Cristo e nada do que fazemos é para sermos chamados de “bons”.

Mais estudos 

Se você aprofundar seus estudos bíblicos, recomendo que adquira uma boa Bíblia de estudo, como a Bíblia da Mulher, que possui estudos e palavras direcionadas para o público feminino. Essa Bíblia é, portanto, uma ótima opção de presente também.

Outro material, para quem ministra a Palavra, ou quer um conteúdo mais profundo, recomendo a Bíblia do pregador Pentecostal, que trás um verdadeiro tesouro. Com estudos divididos em 12 áreas, esta Bíblia é como um mini curso de teologia pentecostal.

Espero que este esboço de pregação sobre a parábola do bom samaritano edifique sua vida também.  Então, confira outros estudos como este, neste site:

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Não deixe a presença de Deus sair de sua vida https://materialgospel.com.br/nao-deixe-a-presenca-de-deus-sair-de-sua-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nao-deixe-a-presenca-de-deus-sair-de-sua-vida Fri, 28 Feb 2025 19:31:37 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=563 Todo cristão busca a presença de Deus, porém, tão importante quanto essa busca é o

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Todo cristão busca a presença de Deus, porém, tão importante quanto essa busca é o esforço para mantê-la em nossa vida. Quando eu montei este estudo, eu mesmo refleti em minha vida sobre como preciso melhorar minha rotina para não perder a presença de Deus em minha vida. 

Se busca devocionais da família, um esboço de pregação ou um estudo bíblico para sua célula ou ministério, acredito que essa devocional possa servir como base para o seu esboço. 

Devocional 1 Samuel 4

Essa devocional da família tem como base o texto de 1 Samuel 4. Neste capítulo, lemos a derrota de Israel para os filisteus, que levaram a arca da aliança e mataram os filhos de Eli. Lemos, ainda, a morte de Eli e o nascimento de Icabô, que será o foco de nosso estudo sobre a presença de Deus. 

A base dessa devocional bíblica será 1 Samuel 4:19 a 22. 

Primeiro, quero perguntar a você: quais os nomes mais diferentes que você já ouviu? Quais pessoas você conheceu que tinham nomes estranhos ou curiosos? Eu já trabalhei em uma policlínica e conheci muitos nomes curiosos. Eis alguns que eu lembro: 

  • Verdolina 
  • Virginalda 
  • Riquelme (em homenagem ao ex-jogador argentino). Apesar de não ser estranho, fiquei admirado que havia muitos meninos com este nome. 
  • Natal, Natalino, Noel etc. Muito comum em pessoas que nascem nos dias 24 ou 25 de dezembro. 
  • Zidane (claramente uma homenagem ao ex-jogador francês) 
  • Hillary (não era a Clinton e, ainda por cima, era irmã do Zidane que mencionei acima) 
  • Vanderjackson 

Tenho certeza que você também conhece alguns nomes bem curioso. Porém, apesar de tanta criatividade. Tenho certeza que você nunca conheceu um Judas ou um Icabô, personagem central de nosso estudo hoje. 

A presença de Deus não termina de repente 

O nome Icabô significa “a glória de Deus se foi”. Vamos ler o versículo 21. 

Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel. Isto ela disse, porque a arca de Deus fora tomada e por causa de seu sogro e de seu marido. 1Samuel 4:21 

Ao receber o relatório de toda a tragédia que tinha acontecido, a mulher de Finéias decide batizar seu filho de Icabô – a glória de Deus se foi. Quando falamos em glória de Deus, devemos sempre relacionar à própria presença de Deus, pois é a presença de Deus que manifesta a sua glória. 

Então, a mulher constatou que tudo aquilo havia acontecido porque a presença de Deus não estava mais em Israel.  

Contudo, ao analisar os acontecimentos anteriores, percebemos que o problema não acontece de repente. Os filhos de Eli já haviam sido advertidos sobre seus pecados. O próprio Eli havia sido avisado sobre os pecados de Hofni e Finéis. 

Devocionais da família – arrependimento

Portanto, a derrota de Israel foi o resultado de um período de pecados sem arrependimento. 

Portanto, o nome Icabô deve servir de alerta para nós. Um alerta para ficarmos atentos os sinais de que estamos deixando a presença de Deus. Hofni e Finéias foram alertados, mas não se arrependeram. O resultado é que a presença de Deus se foi de Israel. 

Precisamos ficar alertas aos sinais de que estamos perdendo a presença de Deus em nossa vida. Alguns sinais incluem: 

Irritação contínua 

  • Falta de leitura bíblica 
  • Palavrões e palavras inapropriadas 
  • Indiferença contra o pecado 
  • Falta de vontade de ir à igreja 
  • Falta de oração e jejum 

Faça uma autoavaliação sobre suas atitudes e fique atento aos sinais de que você está  

Não viva em busca de amuletos da fé 

Vamos continuar nossa devocional da família. Outra coisa que faz a presença de Deus sair aos poucos de nossa vida é quando passamos a ter “amuletos” da fé. Mesmo com a arca, Israel perdeu a batalha porque eles sentiram falta de um objeto, mas não sentiram a falta de Deus. 

Foi tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias. 1Samuel 4:11 

A arca de Deus representava a presença de Deus. Contudo, não era a própria presença de Deus, mas apenas um instrumento que Deus usava para se manifestar. 

O povo de Israel se acostumou com aquele “amuleto”. A arca se tornou um objeto religioso. Os israelitas se preocuparam em buscar o objeto, mas não se preocuparam em buscar a própria presença de Deus. 

Com o tempo, muitas vezes caímos no mesmo erro e passamos a ter uma vida religiosa morna. Nos acostumamos a usar camisetas gospel, frequentamos as igrejas e ouvimos os louvores. Porém, nosso interior não anseia a presença do Senhor. 

Sermão da montanha

Em Mateus 6, durante o famoso sermão da montanha, Jesus fala sobre diversos assuntos sobre a prática da justiça. Ele fala, por exemplo de como dar esmolas, como orar e jejuar entre outras coisas.  

Neste discurso percebemos uma constante: Jesus critica os atos religiosos exteriores sem mudança interior. Nossas práticas religiosas sem mudança interior não atrai a presença de Deus. 

O nome Icabô também serve de alerta contra nossas práticas religiosas vazias. O povo de Israel confiou na arca, mas não buscou ao Senhor. Portanto, tome cuidado para que você não se acostume com práticas religiosas sem buscar, verdadeiramente, a glória de Deus. 

Não concorde com o que está errado 

Outro fator importante que, não permite a presença de Deus em nossa vida, é concordar com o que está errado. Podemos não praticar o que é errado, mas aceitamos o que contradiz a Bíblia, somente para não desagradar a opinião pública. 

Ao ouvir que teve um filho, a mulher de Finéias se mostrou indiferente. O filho poderia ser uma esperança para seu povo, ela, porém, não se importou com isso. 

Ao expirar, disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso. 1Samuel 4:20 

Outro sinal de que não estamos buscando a presença de Deus é quando passamos a aceitar o que é errado. Isso tem se tornado muito comum. 

Muitos cristãos, nas redes sociais, nas universidades e nas escolas, pelo medo de serem taxado de radical, fundamentalistas ou ignorantes, aceitam e apoiam ideologias, produções artísticas e outros conteúdos que são contrários à Bíblia. 

Cuidado com as sugestões sociais

Sem perceber, nos andamos cada vez mais conforme o que a sociedade indica como aceitável e cada vez menos conforme o que a Bíblia diz que é certo e errado. 

Muitas vezes, usando pequenos fragmentos da Bíblia, defendem o que não é aceito por Deus. Lembre-se, porém, que não devemos construir nossa casa sobre a areia; e a areia é feita de pequenos fragmentos de rocha.  

Portanto, quando nos apoiamos em pequenos fragmentos da Rocha (a Palavra de Deus) fora de contexto, estamos nos  apoiarmos em areia. 

O nome Icabô também é um alerta para não concordarmos com tudo o que as redes sociais e a grande mídia rotula como “bom, normal, cidadania”. 

Manifeste a presença de Deus 

Vamos terminar essa devocional da família reforçando que a presença de Deus pode ser manifesta através de você. Não deixe que a glória de Deus se vá de sua vida e a melhor forma de fazer isso é manifestando a própria glória de Deus. 

Em Atos 2, quando lemos sobre a descida do Espírito Santo, lemos no trecho final o seguinte: 

Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. Atos 2:46-47 

Aqui lemos uma breve orientação sobre como podemos manter a presença de Deus em nossa vida: 

  • Frequentar a igreja 
  • Compartilhar as bênçãos 
  • Louvar a Deus 
  • Ser simpático aos outros 

A manifestação da glória de Deus acontece quando persistimos com alguns hábitos, como os mencionados anteriormente. 

O papel da igreja

Os discípulos perseveravam no templo. Lembre-se que o templo não era frequentado por cristãos, mas pelos judeus, que não reconheciam Jesus como filho de Deus. Isso nos mostra que eles frequentavam o templo mesmo sabendo que a maioria das pessoas ali não concordavam com a teologia deles. 

Isso nos ensina que devemos frequentar a igreja, mesmo com discordando com algumas coisas. Podemos não concordar com o som alto, o carro do pastor ou as “panelinhas”, mas não devemos deixar de congregar. Até podemos, claro, mudar de igreja, mas não podemos deixar de frequentá-la. Isso seria um passo para deixar a glória de Deus. 

Eles também partiam o pão. Ou seja, compartilhavam de suas bênçãos. Uma forma de manifestar a presença de Deus é compartilhando nossas bênçãos, o fruto de nosso trabalho. Seja um abençoador de vidas. Isso manifesta a glória de Deus em sua vida e na vida de quem é abençoado. 

O que tira a presença de Deus

O apego aos bens materiais pode ser uma pequena brecha para que você comece a abandonar a presença de Deus. 

Também lemos aqui sobre o louvor a Deus. Neste sentido, não é apenas cantar música gospel. É ter uma rotina de verdadeiro adorador. Louvar a Deus é ter gratidão pela sua vida, perseverar na fé nas tribulações e manter a fé em dias de crise, por exemplo. 

O trecho termina revelando que eles tinham a simpatia do povo. O caráter transformado gera essa simpatia. Eu me converti em 2000 e nunca conheci um cristão sincero que fosse mal-humorado ou ignorante com as pessoas. 

Por outro lado, aqueles que se diziam cristãos, mas que eram “pavio curto”, impaciente ou “temperamental”, mais cedo ou mais tarde deixaram a glória de Deus. Por quê? Porque a manifestação da presença de Deus requer mudança de caráter e de comportamento.  

Quem decide declarar que “Deus me ama assim”, sem o esforço de mudar de vida está manifestando publicamente que não se importa com a presença de Deus. 

Conclusão da devocional da família 

A presença de Deus é transformadora e renovadora. Quando sentimos sua manifestação, nossa fé é renovada, nossa esperança também. É algo tão intenso que mudamos nossa perspectiva de mundo, encaramos os desafios com uma nova força e uma transformação interna acontece. 

Porém, assim como aconteceu com Israel, sem perceber podemos ignorar a presença de Deus, perdendo sua comunhão, passando a viver uma vida religiosa sem o poder de Deus. 

A história de Icabô é um alerta para que não deixemos que a glória de Deus se vá de nossa vida. Para isso, precisamos ficar atentos a alguns sinais, como: 

  • A presença de Deus não se vai de repente; fique atento aos pequenos sinais de que você precisa “corrigir a rota de sua vida”; 
  • Não se apegue à sua religiosidade; pois uma vida cerimonial e religiosa pode mascarar sua necessidade de renovação espiritual; 
  • Não seja indiferente ao pecado;  

E lembre-se que a melhor maneira de manter a presença de Deus em sua vida é manifestando, você mesmo, a glória de Deus; para isso, frequente a igreja, seja generoso, tenha uma vida de gratidão a Deus e seja simpático e paciente com os outros. 

Mais estudos sobre a presença de Deus

Leia mais devocionais da família em nosso site, como, por exemplo:

Também recomendo que você compre alguns bons livros para edificar sua família. Uma dica é o livro Família e Igreja no Propósito de Deus, que traz um ótimo estudo para abençoar seu lar.

Outra dica é o livro Adoração no lar, que traz uma sólida base para você implantar em sua família para aproximar todos de Deus.

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Ensina o teu filho no caminho, mesmo em terras estranhas  https://materialgospel.com.br/ensina-o-teu-filho-no-caminho-mesmo-em-terras-estranhas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ensina-o-teu-filho-no-caminho-mesmo-em-terras-estranhas Sat, 21 Dec 2024 11:56:30 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=420 A Bíblia nos diz “ensina o teu filho no caminho, porém criar um filho neste

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A Bíblia nos diz “ensina o teu filho no caminho, porém criar um filho neste mundo não é uma tarefa das mais fáceis, criar com princípios cristãos está ficando cada vez mais difícil.

Parece muito difícil cumprir Provérbios 22:6, que diz “ensina teu filho no caminho que deve andar”. O mundo caminha para dias maus; quanto mais próximos chegamos do fim, pior fica. Em 1 Pedro 2:11 está escrito “Amados, exorto-vos (peço-vos), como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem contra a alma”.

Os desafios são muitos, não só do lado de ética e moral, mas também quando falamos de saúde, bem-estar, segurança, educação e todas as demais áreas. Filipenses 3:20 afirma “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.

Esta referência torna claro que não devemos nos conformar com este mundo e nem aceitar passivamente do o que nos oferece.  

Como educar os filhos?

Desde cedo devemos orientar nossos filhos a fazer a decisão correta diante das opções que existem.

Por isso, é muito importante uma criação didática e de diálogo, onde os pais saibam explicar os porquês aos seus filhos. Dizer apenas “porque sim ou porque eu estou mandando” não esclarece à criança as consequências das escolhas.

Assim, ao invés de apenas negar um biscoito antes da refeição, os pais devem explicar, por exemplo, que o biscoito vai tirar a fome, mas é um alimento pobre para a alimentação. Ao explicarmos aos nossos filhos os porquês das coisas, eles passam a confiar em nós e entender porque tomamos determinadas atitudes.

O que significa Ensina o teu filho no caminho?

Quando entendemos que “ensina teu filho no caminho” é diferente de “ensina teu filho o caminho”, as coisas ficam claras, pois NO caminho implica em estar junto, e não apenas indicar O caminho. 

Com este diálogo desde cedo, ao se tornarem adolescentes e jovens, nossos filhos vão confiar mais em nossas palavras e nossas orientações. Muitos pais optam apenas por renegar tudo ao filho em “prol do caráter cristão”, mas o que podemos observar nas igrejas é que isso não resolve, já que muitos jovens se desviam justamente porque os pais sempre podaram demais seus filhos.

A tirania na criação dos filhos não é o suficiente para formar alguém com caráter cristão. O que vai fazer a diferença na formação de uma criança é o acesso à informação e o diálogo aberto com os pais, por isso a Palavra diz “Ensina teu filho no caminho que deve andar”. 

Não absorver tudo 

Quando explicamos aos nossos filhos, estamos ensinando que o mundo nos oferece grande variedade de opções, mas isso não significa que podemos fazer tudo, pelo contrário, tudo o que fazemos tem consequências.

Por exemplo, ter relações sexuais antes do casamento é normal no mundo, mas isso não condiz com o comportamento cristão. Por quê? Se os pais não puderem explicar questões simples como esta, os filhos passarão a confiar menos nos pais, admitindo cada vez mais o comportamento “normal” que a sociedade oferece.

Esconder que existe o homossexualismo, ou os motivos que levam uma pessoa a se tornar gay não significa proteger nossos filhos. Quando eles se depararem com esta situação não saberão como reagir, e nem como responder aos questionamentos sobre sua fé e o assunto. Por isso devemos nos lembrar que a ordem é ensina teu filho no caminho. 

As escrituras nos orientam que devemos analisar tudo e reter o que é bom, assim como manter nossos pensamentos no que produz coisas boas. Isso nada mais é que manter nosso foco em selecionar sobre como agir em cada situação. 

Somos peregrinos 

Um princípio cristão básico é o conceito de sermos peregrinos neste mundo, ou seja, nosso lar é a Eternidade e este mundo nada tem a nos oferecer que seja melhor do que as coisas que existem no Reino dos Céus.

Não devemos nos apegar a qualquer coisa possamos vir a ter, ou conquistar, neste mundo, pois não é nosso. Devemos ensinar nossos filhos a focar na Eternidade e que as coisas que por aqui acontecem ficarão para trás. 

Indicar apenas o caminho é bem menos produtivo do que a ordem que diz ensina teu filho no caminho. 

Este pensamento de peregrino também nos faz entender porque este mundo oferece tantas coisas ruins, tantas maldades e injustiças.

O mundo não é perfeito

Não estamos em um mundo perfeito, por isso, o que ocorre de ruim aqui não deve nos deixar revoltados, mas sim com mais sede pela justiça de Deus e de amar nossas irmãos, para que também tenham a vontade de serem salvos. 

Para criar seu filho com caráter cristão, explique que somos peregrinos. Faça-o entender que nada que existe neste mundo é comparável com o que há de vir, por isso, não devemos concentrar nossos esforços e dedicar nosso coração às coisas que  ficarão por aqui. 

Se você ensina o caminho, você apenas aponta, mas se você ensina teu filho no caminho que deve andar, você está junto, questionando também, tirando dúvidas e aprendendo junto. Lembre-se disso! 

Pensamentos e costumes diferentes 

Uma boa forma de você fazer a comparação de que somos peregrinos nesta terra é lembrar que locais diferentes possuem costumes e pensamentos diferentes. Assim como pratos típicos e até roupas diferentes. Quando comparamos nosso mundo terreno com o mundo celestial, devemos entender que existem costumes diferentes. 

Quando ressaltamos que a Palavra nos ensina – ensina teu filho no caminho – queremos deixar em evidência que os pais também precisam viver sua fé de forma digna. Se você quer que seu filho se vista de forma decente, fale coisas agradáveis, seja paciente e tenha compromisso e responsabilidade, os pais também devem agir assim, conforme sua conduta de fé. 

Conclusão

Podemos estar em terras estranhas, mas devemos manter os costumes cristãos vivos e evidentes em nós, para que todos vejam, inclusive nossos filhos, que não somos desta terra, somos peregrinos em terras estranhas. 

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Como educar os filhos “diante dos homens”  https://materialgospel.com.br/como-educar-os-filhos-diante-dos-homens/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-educar-os-filhos-diante-dos-homens Sat, 23 Nov 2024 12:04:08 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=376 A última referência da infância de Jesus está em Lucas 2:51 e 52. Quando lemos

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A última referência da infância de Jesus está em Lucas 2:51 e 52. Quando lemos que Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens, fica fácil entender o que significa crescer em graça diante de Deus, mas podemos elaborar muitos estudos sobre o que significa crescer em graça diante dos homens. Neste texto vamos abordar como educar os filhos diante deste versículo.

Para o nosso objetivo, vamos focar o simples, levando em consideração que crescer em graça diante dos homens significa ser agradável aos homens. O termo “achar graça diante” era muito comum em tempos bíblicos, e significava ter empatia, ser uma pessoa considerável. Quando lemos que Jesus crescia em graça diante dos homens podemos entender que as pessoas em volta de Jesus o consideravam um bom menino. 

Para iniciar este assunto, devemos compreender que o cristão que está disposto a aprender como educar os filhos segundo as Escrituras, precisa aprender também sobre o universo infantil. 

Como educar seus filhos conforme a Bíblia?

Muitos cristãos enfrentam dificuldades em evangelizar ou defender sua fé porque não sabem responder questionamentos simples ou se demonstram alienados ao mundo, como se fosse pecado saber sobre biologia, química ou física, por exemplo.

Por outro lado, cristãos com bom nível de escolaridade e que conhecem profundamente estes assuntos poderão defender sua fé com mais convicção e não se abalarão com perguntas simples como “se Deus existe porque há tanta maldade no mundo?”, “os dinossauros realmente existiram?”, “é possível existir vida em outro planeta?”.

Se queremos que nossos filhos cresçam em graça diante dos homens, devemos incentivar seu desenvolvimento intelectual. Não tem como educar os filhos privando-os do desenvolvimento intelectual. 

Quando lemos o versículo 46, podemos ver que Jesus estava no meio dos doutores, questionando e respondendo aos estudiosos.

O que nos leva a entender que todos gostavam de sua presença. Jesus era agradável aos homens, não era rude, não julgava, não apontava os defeitos, apenas demonstrava amor e falava do reino dos Céus. Podemos aprender com isso que é deve dos pais ensinar seu filho a ser agradável aos homens, simpático e amoroso. Como podemos ganhar almas, sendo julgadores, preconceituosos, rudes ou nos achando “santo demais” para andar com pecadores? 

Jesus e nossos filhos

A história de Jesus nos ensina como educar os filhos, desde que estejamos atentos ao contexto de sua infância. 

O último trecho que encontramos sobre a vida de Jesus antes do início de seu ministério, aos trinta anos, diz “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”, 

Lucas 2:51,52. Para uma compreensão melhor do contexto, recomendo a leitura deste trecho desde Lucas 2:39. Aqui podemos ver que desde cedo Jesus já se destacava a ponto de se admirarem com suas respostas. No versículo 47 lemos que os homens se espantavam como aquele menino era inteligente. 

Inteligência 

A primeira dica para quem busca como educar os filhos, crescendo em graça diante dos homens, é estimular sua inteligência. O termo inteligência é muito relativo, mas vamos considerar uma pessoa inteligente como alguém com vontade de aprender sobre variados assuntos e que saiba responder com propriedade aos mais variados questionamentos. Como o versículo 47 mostra, os homens se admiravam com as respostas de Jesus. Isso não significa que aquele menino sabia tudo de todos os assuntos, mas que possuía um raciocínio lógico, provavelmente não dava respostas do tipo “porque sim” ou “porque não”.  

Devemos estimular nosso filho a buscar respostas com precisão.

  • Por que não é bom falar palavrão?
  • Não devemos mentir porquê?
  • Posso arrumar o quarto depois?

Os pais devem fugir de respostas simplistas como “porque é pecado” ou “porque eu estou mandando”. Essas respostas não estimulam o raciocínio lógico e só levam a criança a duvidar dos motivos. 

Estimule o pensamento

Não é possível saber como educar os filhos se os pais não motivam um raciocínio lógico e apenas impõem suas vontades sem explicar os porquês. 

Estimular a inteligência de seu filho não se resume a comprar livros, o que é fundamental, mas exige que os próprios pais estejam disposto a investir um pouco de seu tempo em conversas em família. Como podemos ver no trecho de Lucas, Jesus estava em companhia de adultos, conversando sobre assuntos mais profundos. Embora não seja possível precisar a idade de Jesus, podemos identificar a curiosidade daquela criança que se dispôs a ir aonde estavam os adultos. 

Por que motivar o desenvolvimento intelectual? 

Para pregarem com autoridade, como fizeram Paulo e Jesus, por exemplo, muitos pais cristãos acham que basta “enfiar a bíblia goela abaixo” de seu filho para fazê-lo crescer como um bom cristão.  

Talvez isso explique porque tantos jovens nascidos em lar cristão se desviam. Quando descobrem que muitas verdades lhe foram ocultadas, não sabem lidar com novos desafios, propostas e tentações que o mundo oferece. 

Ter conhecimento científico, matemático, de gramática e até o fato de ter um bom desenvolvimento motor é fundamental para o crescimento de qualquer criança; e, em um lar cristão, estes conhecimentos só vão favorecer o seu aprendizado bíblico.

Se você quer mesmo entender como educar os filhos, entenda que, as crianças com bom raciocínio lógico em matemática, gramática e demais áreas aprenderão os conceitos do cristianismo com mais sabedoria e mais propriedade. 

Quando falamos de crescimento em raciocínio lógico, queremos incentivar os pais cristãos a oferecerem a seus filhos a oportunidade de “crescerem em graça diante dos homens”. 

Personalidade 

Além da inteligência, a personalidade é fundamental para alcançarmos vidas. Jesus curou, libertou e fez muitos outros milagres, quase sempre acompanhado de pessoas que não tinha valor para a sociedade, como prostitutas, cobradores de impostos, doentes, paralíticos e estrangeiros. Quando lemos sobre a vida de Jesus, é fácil perceber que ele só se irritava contra os religiosos. 

Fazer nosso filho crescer em graça diante dos homens significa ensiná-lo a ser uma pessoa amável, companheira, de caráter irrepreensível.  

Em nossos dias, queremos que nossos filhos sejam grandes pregadores, ganhadores de almas, mas queremos que tenham nojo dos homossexuais, medo das prostitutas, raiva dos políticos.  

Deveríamos ensiná-lo a amar a todos, como Jesus nos amou, sem preconceitos.  Podemos não concordar com o estilo de vida dessas pessoas, mas não devemos odiá-las. Nossa luta não é contra carne ou sangue. 

Respeito e amor devem ser características marcantes em nosso filho, se quisermos que ele cresça em graça diante dos homens. 

Educar exige tempo e responsabilidade 

Como pudemos acompanhar neste texto, não tem como educar os filhos sem tempo para isso, ou sem a devida atenção. Por isso, o planejamento familiar é fundamental. 

Ter filhos e não ter tempo para educá-los é a receita ideal para que ele se desvie do Caminho quando for mais velho. 

Nosso desejo é que o leitor assuma a responsabilidade de saber como educar os filhos de uma forma cristã, e isso exige tempo e responsabilidade. Esteja preparado para isso. 

Educar filhos não é como jogar “The Sims”.  

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Estudo sobre Abraão. Seja você o pai da fé em sua família  https://materialgospel.com.br/estudo-sobre-abraao-seja-voce-o-pai-da-fe-em-sua-familia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-sobre-abraao-seja-voce-o-pai-da-fe-em-sua-familia Tue, 05 Nov 2024 23:20:22 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=338 Neste estudo sobre Abraão, vamos aprender a ser a grande referência e influência em nossa

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Neste estudo sobre Abraão, vamos aprender a ser a grande referência e influência em nossa família. Considerado o “pai da fé” nas três principais religiões do mundo, islã, judaísmo e cristianismo, Abraão pode nos ensinar muito sobre ser pai.

Seu desempenho como servo de Deus foi tão chocante que impactou gerações, a ponto de nações se formarem com os princípios de fé de Abraão. No mundo antigo, o conceito de monoteísmo (crença em um único Deus) era revolucionário, em uma época que era comum a crença em diversos deus e semideuses . Através de experiências sobrenaturais e ensinamentos impactantes, Abraão transmitiu sua fé a seus filhos de tal maneira que mesmo sendo de idade sua geração seguiu seus ensinamentos. 

Início do estudo sobre Abraão

Vamos começar o estudo sobre Abraão que, naqueles tempos, não ser pai era vergonhoso, uma derrota. Quando lemos a história de Abraão, em Gênesis, vemos que após muitas experiências, finalmente Abraão e sua esposa tiveram um filho. Sabemos que Abraão já havia tido um filho com sua serva, mas a promessa do Altíssimo era que Abraão teria um filho com sua mulher.  

Deste contexto podemos aprender a confiar em Deus sem precisar dar “uma forcinha”. A promessa de Deus era que Abraão seria pai de uma multidão, mas o que o patriarca não havia entendido é que ele deveria ser pai de um filho legítimo de sua esposa.

Quando Deus nos constitui para formar uma família devemos compreender que seu propósito é maior do que podemos imaginar e mesmo quando as coisas parecem não caminhar bem, não precisamos agir conforme nossas estratégias, mas sim confiar em Deus.

A formação da família de Abraão não teria sentido se sua descendência fosse apenas de sua serva Agar (Hagar), pois o plano de Deus para sua vida era formar uma família completa com sua esposa, Sara. 

Como ser pai da fé para sua geração 

Após o nascimento de Isaque, o propósito do Eterno para Abraão estava cumprido. No começo, Abraão não tinha certeza que seria pai. Podemos considerar este fato importante na formação de nossa fé, pois em muitos casos, o Senhor tem planos para nós, mas nós mesmos duvidamos, ficamos com um pé atrás.

Não queremos nos desiludir lá na frente. O grande diferencial é saber quando a promessa vem de Deus e quando vem de nosso querer.  

O pai cristão deve compreender que os planos de Deus para nossa vida podem ser cumpridos independente das circunstâncias e nossas experiências devem ser relatadas aos nossos filhos, para que eles vejam o agir de Deus em nossas vidas. 

Fortaleça a Fé

O fortalecimento de nossa fé vem das experiências que temos com o Criador e são essas histórias que devemos passar aos nossos filhos. Além das histórias bíblicas, escola dominical e ensinamento de doutrinas, são os relatos pessoais que formam o caráter cristão em nosso filho. Conhecer as transformações que seus pai passaram tem um valor mais forte do que ler sobre acontecimentos de dois a seis mil anos atrás. 

Por isso, para ser pai como Abraão, é indispensável contar aos seus filhos suas experiências pessoais com Deus. 

Seja um servo exemplar 

Continuando nosso estudo, um dos fatos mais marcantes de sua vida foi o sacrifício de Isaque, Gênesis 22. De acordo com o relato bíblico, o Altíssimo chegou a pedir que Abraão sacrificasse seu filho como sinal de obediência. Este aparente ato herege tinha um propósito divino, comprovar a excelência de Deus.

Hoje podemos achar radical e até estranho este pedido, mas em uma época em que os sacrifícios humanos não eram raros, o pedido de sacrificar seu filho, o filho da promessa, não pareceu estranho a Abraão. Como sabemos, não foi necessário que Abraão sacrificar seu filho, mas este fato ainda é exemplo de obediência a Deus. 

Estudo sobre Abraão – como ser um pai exemplar

Para ser pai como Abraão é preciso sacrificar as vontades de seu filho. 

Sabemos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas, mas quando comparamos com filhos, esposa, mãe, pai ou marido fica difícil uma comparação. Neste trecho lemos que Abraão estava disposto a fazer a vontade de Deus acima de sua própria vontade e da vontade de seu filho, que obviamente não queria morrer. 

Para ser pai cristão, você deve compreender com esta passagem que é mais importante agradar a Deus que a homens, inclusive a nós mesmos, nossa própria vontade. Nem sempre proteger nossos filhos significa que estamos fazendo o que agrada a Deus.

Instruir, penalizar, corrigir e até castigar é um peso para alguns pais. Dizer “não” é quase um pecado. Mas quando assumimos o caráter cristão, compreendemos que estas coisas são necessárias para criarmos uma geração abençoada por nosso Deus. 

Estamos vivenciando uma época em que castigar os filhos parece um erro indesculpável. Mas não há como ser pai cristão sem restringir algumas vontades do filho. 

Sai de tua tenda 

Voltando ao início da história de Abraão, lembremos quando Deus lhe chamou e disse “sai de tua tenda”, Gênesis 12. O Senhor tirou Abraão da terra de seu pai para levá-lo a uma nova terra, lugar desconhecido. Abraão teve que abrir mão de estar em lugar seguro, ao lado de sua família para construir sua própria história. 

O que aprendemos neste trecho é que para ser pai por completo, devemos nos preparar também para a partida de seus filhos. Muitos pais querem seus filhos sob suas asas para sempre. Alguns até matam os sonhos de seus filhos para não vê-los partir para outra cidade, nação. Um relacionamento doentio que  nos leva a questionar se este pai, ou mãe, não está idolatrando o filho. 

Conclusão

Quando lemos sobre Abraão, a primeira coisa que vem à memória é que ele foi o pai da fé. Quando lemos sua história com mais detalhes compreendemos que este termo é muito mais abrangente e significativo do que podemos imaginar. Portanto, quando buscar em uma inspiração de pai, lembre-se de Abraão, pessoa tão exemplar que firmou a fé de gerações posteriores até os dias de hoje. 

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Texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras  https://materialgospel.com.br/texto-biblico-para-reflexao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=texto-biblico-para-reflexao Fri, 18 Oct 2024 02:44:00 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=316 Um texto bíblico para reflexão muito prático é o de Tiago 3:1 a 12. Porém,

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Um texto bíblico para reflexão muito prático é o de Tiago 3:1 a 12. Porém, nesta mensagem queremos complementar este estudo com outras passagens que nos fazem refletir um pouco sobre nossas palavras. Com este texto vamos ver que, sem o devido cuidado, nossas palavras podem trazer maldição a nós mesmos, quando soltamos o verbo na emoção, com raiva ou movidos por ira e rancor.

Portanto, ainda que não tenhamos a sensibilidade de não ofender os outros, devemos pensar em não trazer maldição sobre nós mesmos.  

Origem dos conflitos

Quem nunca se sentiu prejudicado por alguém, mesmo que da igreja? Quando algum atrito surge, sempre achamos que nós somos os certos e os outros errados. Ainda que não surjam conflitos pessoais, a tendência é que a gente comece a falar mal daquela pessoa para outros, mesmo sendo de nossa própria família.

Começamos criticando com uma ponderação e as criticas vão aumentando até que, em algum momento, maldizemos a outra pessoa, e é aí que mora o perigo, pois a promessa de Deus para seu povo. Vamos ler o seguinte texto bíblico para reflexão. 

“abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”, Gênesis 12:3.  

Portanto, quando amaldiçoamos alguém do povo de Deus, podemos trazer maldição sobre nós mesmos. Nos colocamos sempre cheios de razão e intocáveis, como “ungidos do Senhor” e não paramos para pensar que talvez, nós é que estejamos tocando e amaldiçoando alguém que Cristo guarda. 

Saiba vigiar suas palavras

Sobre o dever de guardar nossa boca, um bom texto bíblico para reflexão está em Salmos. Vamos ler. 

Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios. Salmos 141:3 

O Salmo 141:3 é parte de uma oração e o autor pede para que Deus guarde sua boca. Esta deve ser uma rotina na vida do cristão. Devemos vigiar atentamente nossas palavras e pedir sempre que nossos lábios sejam purificados.

O próprio Jesus ensinou que o que sai da boca é o que contamina o homem e não o que entra (Mateus 15:18). A vida em convivência com outras pessoas não é fácil. Mesmo dentro de nossas famílias temos atritos e conflitos de ideias. Dentro da igreja cristão existem conflitos semelhantes, por isso para saber como lidar com conflitos na igreja é preciso, antes de mais nada, vigiar nossas palavras. 

Dieta do que sai da boca 

Para cuidar da saúde de nosso corpo precisamos cuidar do que entra em nossa boca. Não podemos comer porcaria e achar que teremos um corpo saudável. A alimentação saudável é o que resulta em um corpo saudável. Para cuidar da alma e espírito, precisamos cuidar do que sai de nossa boca.

Não pode sair palavras torpes de um coração bom. Em outro texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras, lemos que Jesus também ensinou que da boca sai do que está cheio o coração, Mateus 12:34.

Portanto, quando  nos iramos e temos a necessidade de falar com outra pessoa sobre alguém, falar mal, precisamos refletir sobre o que está prevalecendo em nosso coração. Se não temos a capacidade de controlar nossa vontade de falar mal de alguém, devemos duvidar se estamos andando conforme o Espírito Santo nos guia. 

Texto bíblico para reflexão sobre santidade

Para buscar santificação devemos realizar um tipo de dieta eficiente contra a maledicência. Para seguir nossa mensagem, vamos para outro texto bíblico para reflexão que fala de controlar o que falamos, indiretamente. Um dos itens do fruto do Espírito é o domínio próprio, Gálatas 5:23, inclusive sobre nossa própria boca. Se não dominarmos nossa língua estamos pecando, ao falar mal dos outros com a finalidade de ‘amaldiçoar’. 

A dieta do que sai da boca começa com muita oração e busca da presença de Deus para nos ajudar a não falarmos tudo que queremos, tudo o que pensamos. O Espírito Santo deve ter poder em nós para que possamos controlar nossa boca. Saber que mesmo com raiva, irado, não devemos falar mal dos outros. 

Uma ironia é que muitos de nós acreditamos que devemos evitar falar mal apenas de outros cristãos. Quanto aos amigos da faculdade, parentes ou colegas de trabalho não há restrições, pensamos. Mas não é isso o que o Espírito Santo nos ensina. Jesus foi preso e abatido como uma ovelha levada ao matadouro, permaneceu calado. 

Exercício para controlar a boca 

Nosso objetivo de selecionar cada texto bíblico para reflexão sobre o que falamos, é que você que está passando (ou quando estiver passando) por uma situação que está te levando a falar mal da vida dos outros, mas quer acabar com isso, o primeiro passo é o arrependimento.

Quando nos arrependemos estamos demonstrando a Deus que reconhecemos nossa falha e estamos dispostos a mudar nossa atitude. 

Orando e pedindo a Deus por ajuda, certamente abrimos espaço para que o Criador aja em nossas vidas com o propósito de nos edificar.  

Um bom exercício prático para controlar a boca, falar mal dos outros, é o próprio jejum, não apenas de alimentos, mas jejum de falar. Não necessariamente falar tudo, mas pode ser um jejum de não falar mal de nada e ninguém. Pode ser um jejum de críticas. Ou ainda um jejum de falar da vida dos outros. 

As ideias são diversas, basta identificarmos nossas próprias fraquezas e, o mais importante, dar espaço para o agir do Espírito Santo em nossas vidas. Que cada texto bíblico para reflexão deste texto de ajude a pensar em suas palavras de uma forma mais abrangente e profunda de hoje em diante. 

Conclusão

Portanto, saiba vigiar aquilo que você fala, critica e posta nas redes sociais. Neste texto lemos alguns textos bíblicos para reflexão que nos levam a entender o poder de nossas palavras. Portanto, reflita sobre o que você leu hoje e diminua seu senso crítico e de justiça próprios.

Este texto bíblico para reflexão edificou sua vida? Então compartilhe o link com os outros.

Se você trabalha com jovens, recomendo o livro 40 Esboços de Pregações para Jovens. Agora, se você procura uma bíblia especialmente para o público masculino, recomendo a Bíblia do Desafio de Todo Homem, que é o melhor material já feito para homens, sejam novos ou experientes na Palavra de Deus.

Se você gostou deste texto bíblico para reflexão, leia também:

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Esboço de pregação sobre família: A igreja no lar  https://materialgospel.com.br/esboco-de-pregacao-sobre-familia-a-igreja-no-lar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=esboco-de-pregacao-sobre-familia-a-igreja-no-lar Fri, 11 Oct 2024 22:11:05 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=273 Devemos respeitar o desenvolvimento de cada criança, mas podemos dizer que é eficiente passar princípios

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Devemos respeitar o desenvolvimento de cada criança, mas podemos dizer que é eficiente passar princípios bíblicos para as crianças assim que aprendem a falar. Este é um princípio judeu que tem se mostrado muito eficiente na criação de filhos judeus.

Quando uma criança começa a dizer suas primeiras palavras já podemos transmitir valores cristãos, sendo o principal deles a oração. Isso não nos impede que antes disso leiamos histórias bíblicas para a criança dormir, ou coloquemos canções cristãs para que a criança ouça. Mas quando falamos de ensinamentos, o ideal é passamos a nos dedicar ao ensinamento cristão a partir do momento que a criança pronuncie suas primeiras palavras. 

Introdução do Esboço de Pregação

Voltando ao conceito judeu de criação, as primeiras passagens bíblicas que uma criança judaica aprende é o Shema, composto por três trechos bíblicos. Deuteronômio 6:4 a 9. Deuteronômio 11:13 a 21 e Números 15:37 a 41. Aprendendo estes conceitos, a criança judaica passa a conhecer sua fé, baseando-se em princípios bíblicos.

Estes trechos também podem ser ensinados aos filhos cristãos. Se você prefere selecionar versículos do novo testamento, o mais recomendado é, obviamente, João 3:16. Também recomendamos o ensinamento de versículos curtos, mas de grande ensinamento como Filipenses 4:13, Provérbios 3:6 e Mateus 28:19. A partir da repetição diária de versículos, a criança desenvolverá, naturalmente, curiosidade para aprender mais sobre a origem destas palavras.

Com o passar da idade, também terá curiosidade em aprender como colocar estes princípios bíblicos na prática. 

A importância da presença paterna 

Tão logo a criança aprenda sobre os conceitos cristãos saberá que Deus é criador e pai. Voltando à comparação com o judaísmo, o pai assume o papel principal na criação do filho, é dever dele separar um tempo para recitar o Shema aos filhos.

No cristianismo não deve ser diferente. Os primeiros ensinamentos sobre os princípios bíblicos devem ser, prioritariamente, ensinados pelo pai. A figura de autoridade e sacerdote do lar é reforçada com a participação ativa do pai na criação dos filhos.

Ao tomar a postura de separar um tempo para o aprendizado bíblico, o pai assume seu papel de sacerdote no lar. Mesmo as crianças que mal sabem andar passam a ter uma visão de pai como figura forte e imponente, a ser respeitada em seu lar. 

A importância da figura materna 

Se o papel do pai é fundamental na formação do caráter cristão de uma criança, a figura da mãe não é menor. Isso porque, sabidamente, a mãe passa maior tempo com a criança, amamentando, cuidando, embalando. A identificação da criança com a mãe, nos primeiros meses, é muito mais forte do que a identificação com o pai. Além disso, não é segredo o fato de a mãe ter uma personalidade educadora mais forte que o pai.  

O amor e dedicação da mãe são fundamentais na criação do filho, por isso, seu papel é igualmente importante ao do pai. 

A dedicação da mãe no lar é essencial na formação de uma criança cristã. Os cuidados com os detalhes do lar de uma mulher são bem diferentes dos cuidados do pai, talvez o maior exemplo disso seja a faxina. A faxina de um pai de família é bem diferente da limpeza que uma mãe faz.

Esse amor pela família faz a criança perceber que a mãe sempre tomará decisões importantes para todos. Esta imagem de cuidadora do lar é importante para que a criança confie nos ensinamentos da mãe sobre princípios bíblicos, pois muitas vezes uma criança obedece o pai mais por medo do que por confiança, enquanto que a obediência à mãe é mais na base da confiança. 

Ler é fundamental 

Na fase que está aprendendo a falar, a tendência é que a criança imite as palavras de seus pais, por isso, recitar versículos bíblicos e palavras como Deus, amor, Jesus, fé, felicidade, alegria e paz. 

Seja para transmitir princípios bíblicos, ou aprender sobre educar crianças, os pais não devem substituir a boa leitura por nada, conselhos, sites ou blogs. A partir do momento que um casal planeja ter filhos, deve-se pensar em comprar livros e material que os auxilie a criar seus filhos à luz da Palavra. 

Confira outros estudos sobre família, para complementar seu esboço de pregação:

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Quer filhos cristãos? Seja um exemplo de pai  https://materialgospel.com.br/quer-filhos-cristaos-seja-um-exemplo-de-pai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quer-filhos-cristaos-seja-um-exemplo-de-pai Thu, 03 Oct 2024 19:18:07 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=233 Como ser um exemplo de pai? A Bíblia nos dá todas as dicas, basta lermos

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Como ser um exemplo de pai? A Bíblia nos dá todas as dicas, basta lermos com atenção. Neste estudo, vamos analisar algumas dessas orientações e entender como podemos ser a maior influência na vida de nossos filhos. 

Muitos pais se enganam achando que para ter bons filhos basta encher a agenda das crianças de atividades dentro e fora da igreja. No anseio de verem seus descendentes crescerem como bons cristãos muitos pais enchem a agenda de seus filhos de atividades diversas, mas esquecem de ser um exemplo de pai dentro de sua própria casa.

Nossos filhos esperam de nós um comportamento exemplar de cristianismo muito mais do que esperam de seus líderes na igreja. O maior exemplo de cristão verdadeiro que as crianças precisam não é dos professores da Escola Bíblica, mas sim de sua própria família. 

O livro “A fé começa em casa”, de Mark Holmen, nos mostra como é importante que os pais sejam a principal referência de cristianismo presente na vida das crianças. O autor nos traz uma pesquisa realizada nos Estados Unidos que mostra que maior influência cristã que os jovens consideram mais relevantes em suas vidas é de sua mãe, seguido de seu pai, depois avós, depois outros parentes, em seguida irmãos, amigos e, por fim um pastor.

Aliás, Mark mostra que o líder dos adolescentes está numa posição bem discreta. Isso o fez perceber como um exemplo de pai (e mãe também, claro) é relevante para a formação de um caráter cristão verdadeiro. 

Pais são bem mais influentes que a igreja 

No livro, Mark aponta como muitos pais começaram a delegar à igreja a responsabilidade de tornar seus filhos cristãos, um erro que louvou muitos desses jovens a abandonar a igreja na idade adulta. Tudo porque esses jovens não viam em casa uma referência clara de cristianismo.

Se na igreja seus pais eram amigáveis, simpáticos e humildes, em casa não existia vida de oração, leitura bíblica e pouco se refletia o que se aprendia aos domingos na igreja. Um exemplo de pai que eles viam fora de casa não era observável em seu lar.  

Algo que passa desapercebido por muitos líderes de jovens evangélicos é que quando a igreja tenta tomar para si a responsabilidade de formação cristã dos jovens, acaba anulando a força da família na vida desses adolescentes. Se pregamos que a família é a principal instituição criada por Deus, devemos valorizar isso e não simplesmente transferir esse convívio para a igreja. 

Valorize a Família

Uma dica que devemos repassar aos líderes dos jovens das igrejas evangélicas é que incentivem os jovens a valorizar sua família. Enchemos a agenda dos jovens com atividades na igreja e acabamos afastando estes jovens de suas famílias. Se todo final de semana a igreja envolve os adolescentes com atividades na igreja, que vínculo eles estão fortalecendo com seus pais? 

A igreja precisa trabalhar com pais e filhos para que estejam cada vez mais próximos. Qual igreja hoje não tem uma equipe de casais com agenda cheia o ano todo? Da mesma forma, quantas igrejas possuem seus grupos de jovens, igualmente com agenda cheia? Agora, quantas igrejas preparam eventos para a família, onde pais e filhos participam juntos? Não queremos desviar o assunto, mas mostrar que muitas vezes no anseio de querer formar nossos filhos como bons cristãos, nos esquecemos que nós, pais, somos sua principal referência de cristão. 

Seja um exemplo de pai cristão 

Se o seu desejo é que seus filhos tenham um relacionamento com Deus verdadeiro e duradouro, você, pai e mãe, precisa ter um relacionamento verdadeiro e duradouro com Deus. Simples assim. Não se esqueça que você precisa ser um espelho de fé para seu filho.

Se o pai não ora, não lê a bíblia, não busca um relacionamento íntimo com o Criador, o filho também não vai buscar isso para sua vida. Ainda que não se torne um adolescente rebelde, não tem estímulos para ser um jovem cristão. 

Um exemplo bem interessante para lermos é a parábola do servo incompassível, Mateus 18:23. Nesta passagem lemos sobre um servo que desejava ter suas dívidas perdoadas, mas não quis perdoar seu devedor. Infelizmente, muitos pais agem assim. Não perdoam seus filhos, são carrascos e vingativos.

Para ser um exemplo de pai cristão você precisa saber como educar seu filho de forma equilibrada, sem rancor ou de forma compulsiva. Desejamos tanto o perdão de Deus mas não queremos perdoar nossos próprios filhos.  Incoerente, não é verdade? Como ser um exemplo de cristão se não seguimos o que Cristo nos ensinou? Agir com equilíbrio, sabendo castigar, quando castigar, como castigar e como perdoar é uma maneira eficaz de mostrar ao nosso filho que estamos nos empenhando para ser um exemplo de pai. 

A igreja e os irmãos 

Educar um filho não é fácil, por isso, precisamos da igreja também. Não estamos nos referindo a deixar os filhos na igreja, mas em nós, pais, buscar ajuda com nossos irmãos da igreja. Muitos pais passam por problemas e dilemas parecidos, por isso, estar próximo de pessoas cristãs é tão importante. Se os filhos devem participar dos grupos sociais da igreja, os pais também precisam.

O convívio com pessoas que seguem a mesma fé que nós tem inúmeros benefícios. Esse convívio é bom em momentos difíceis em geral, e também quando desejamos buscar mais informações para ser um exemplo de pai. 

Obviamente, se queremos criar nossos filhos nos caminhos eternos, precisamos, acima de tudo, de orientação e submissão ao Criador. Precisamos buscar orientação do Espírito Santo para conseguir ser exemplo para nosso filhos, para ler e compreender as escrituras, para orientar corretamente e não cair em vícios culturais ou hereditários.

Esforce-se para ser um exemplo de pai

Recomendamos a leitura de João 14:26 e João 16:13, que nos ensina sobre submissão ao Espírito Santo. Quando os pais estão submissos à vontade de Deus, sabem também liderar seus filhos. Sabe aquela história que para ser um bom chefe, você precisa ser um bom funcionário? E, casa é a mesma coisa. Para ser um exemplo de pai seja um exemplo de filho. Tanto de seus pais carnais como de nosso Senhor. 

Um exemplo de pai é aquele que não mede esforços para ser o melhor cristão que seu filho conhecerá. Precisamos estar ciente deste nosso dever, assumir a responsabilidade para nós, ao invés de delegar à igreja a função de construir o caráter de nosso filho. 

Alguns momentos de nossa vida familiar são doces e maravilhosos, outras vezes são complicados e problemáticos. A formação de uma família é uma jornada para a vida toda. Podemos mudar de igreja, de congregação, mas nossa família permanece, por isso, em nosso lar precisamos ter o melhor ambiente possível para praticarmos o cristianismo. 

Leia também:

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Amar ao próximo, amando nossa igreja  https://materialgospel.com.br/amar-ao-proximo-amando-nossa-igreja/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=amar-ao-proximo-amando-nossa-igreja Fri, 27 Sep 2024 10:57:01 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=196 Em certos momentos da vida queremos saber o que significa amar ao próximo. Buscamos respostas

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Em certos momentos da vida queremos saber o que significa amar ao próximo. Buscamos respostas em oração, jejum e leitura bíblica, mas deixamos de lado um detalhe que pode fazer muita diferença: amar a igreja.

Muitos de nós até vamos à igreja, mas mais por “desencargo de consciência” do que por amor à igreja em si. Neste texto vamos explorar por que o carinho à igreja cristã é uma forma de amar ao próximo. O convívio com pessoas que acreditam nas mesmas coisas que eu é importante para aprender coisas novas.

Além disso, precisamos tomar uma atitude mais esforçada, precisamos ter a boa iniciativa de amarmos o local que frequentamos. 

O centro da fé judaica sempre foi Jerusalém, e o templo construído por Salomão. A igreja cristã não se resume a uma cidade, muito menos a uma denominação específica, mas isso não significa que eu não devo zelar pelo local que frequento e pelo povo que segue o mesmo ensinamento que eu, o de Cristo.

Quando falamos em amar a igreja, a primeira coisa que vem à mente são as pessoas. Claro que amar ao próximo deve ser minha principal características, mas não posso esquecer o compromisso de amar, e zelar, pelo local que exerço minha fé, no caso, minha igreja. 

Amar ao próximo  

Antes de falar de amar à igreja, vamos ressaltar que o esforço de amar ao próximo é a melhor forma de praticar os ensinamentos de Jesus. Talvez esta ação seja a que melhor representa minha fé. O que aumenta minha fé são atitudes simples, mas que fazem muita diferença em nossa sociedade moderna.

Perdoar alguém que me magoou, não revidar quem me atacou ou ajudar quem não “merece” são exemplos práticos que refletem no que realmente credito. Mesmo porque, quando demonstro amor e misericórdia, não faço mais que minha obrigação, pois foi isso que recebi do pai e é isso que devo transmitir. 

Devemos lembrar, sempre, que os demais membros da igreja também custaram o sangue de Cristo e que o Pai sofre quando a Igreja sofre, por isso, quando falo mal de um cristão, engano, faço fofoca ou, de alguma forma, magoo outra pessoa, estou também ferindo o coração de Cristo.

É muito fácil nos colocarmos no papel de vítimas e de “exemplo de cristão” quando sofremos e aguentamos certas dificuldades da vida, mas raramente lembramos que os demais membros da igreja também representam o corpo de Jesus.

Por isso, quando ferimos alguém estamos ferindo, em primeiro lugar, nosso próprio Pai Celestial. Realizar uma ação de amor e misericórdia aumenta minha fé porque estou mostrando para mim mesmo que creio que minha recompensa não vem deste mundo, mas do Criador. 

Polêmicas gospel  

Se você possui alguns anos de conversão ao cristianismo, você já deve ter ouvido sobre uma ou outra polêmica envolvendo pastores, cantores e outras lideranças evangélicas. Participar destes bate-bocas não contribuem em nada em minha fé.

Com o “boom” da internet no século XXI as polêmicas gospel se tornaram “comuns” e os “justiceiros cristãos” começaram a bombardear as redes sociais com suas opiniões teológicas e “divinamente inspiradas”.

Baseados em versículos bíblicos, pessoas, que se dizem cristãs, estão sedentas para descobrir os falsos profetas, mistérios não revelados. Essas pessoas agem de diversas outras formas, frenéticas para apontar os erros de outros cristãos.

Antes de participar do próximo “bate-boca gospel” reflita se isso realmente fortalece sua fé. Antes de postar um comentário no próximo “bate-boca gospel”, pense: “este comentário aumenta minha fé ou edifica a vida de um irmão?”. 

Amor à igreja física  

Se compreendo que a demonstração do meu amor ao próximo é uma boa forma de crescer na fé, posso entender que o amor à minha igreja também aumenta minha fé, uma vez que, neste local existe a concretização daquilo que acredito em meu íntimo. Orar pelos líderes, participar dos eventos, não entrar em polêmicas e ajudar a conservar o local que congrego também me ajudam a subir mais um degrau em minha jornada de fé. 

De maneira que não podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo, pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe.  Esdras 3:13

Neste trecho, lemos que a emoção pela reconstrução do templo era tanta que o povo chorava de alegria. Lendo essa passagem eu não consigo imaginar algo parecido acontecendo com o povo cristão em dias atuais. Não imagino uma obra que pudesse nos deixar a tal ponto.

Às vezes, quando algo é feito na igreja que frequentamos, pensamos mais como “isso foi feito por eles para eles” do que “isso foi feito por nós para nós. Eu também participei disso”. Nós como cristãos, chamados de “nova Israel”, temos que amar nosso templo, zelar por ele.

Não apenas na área espiritual, mas na área material também. Ainda que minha participação nos eventos da igreja não seja com tanta frequência quanto eu gostaria, não posso ter este sentimento de olhar a igreja como algo que não me pertence.

Amar ao próximo, começando pela igreja

Devo ver que a igreja também “é minha”, preciso conservá-la e respeitá-la. Podemos amar ao próximo começando pela igreja. 

Temos que ter sede de ver a igreja melhorando, ficando mais bonita. Aliás, isso também atrai mais as pessoas. Ninguém quer ficar numa igreja feia, calorenta, de cadeira desconfortável. Quando penso que o desenvolvimento da igreja aumenta minha fé posso entender que isso também contribui para a fé de outras pessoas.

Quando vou a uma igreja que tem um som legal, uma decoração bonita, fico mais confortável, mais concentrado na pregação e a probabilidade de eu querer voltar aumenta. Se acontece isso comigo, certamente acontece com outras pessoas.

Então, manter a igreja como um lugar agradável não deixa de ser um bom testemunho de nossa fé, de nossas crenças. 

Caso o templo de Jerusalém fosse sem os devidos cuidados, certamente sua importância não seria recontada de geração em geração. Amor ao templo é vontade de se envolver, de participar da história da sua igreja. 

Por que amar a igreja?

Para finalizar eis alguns pontos que me fazem refletir no por que amar minha igreja é importante: 

  • Na igreja pratico o que é amar ao próximo. Embora deva praticar isso constantemente, na igreja oramos pelos outros, e servimos de uma forma mais prática. 
  • Na igreja encontramos pessoas que se importam genuinamente conosco e estão dispostas a compartilhar nossas dores e alegrias. 
  • Somos edificados com testemunhos e exemplos de outros irmãos e entidades cristãs. 
  • Se você tem filhos, é na igreja que eles são instruídos com muito amor por professores voluntários (embora a responsabilidade de torna-los cristãos verdadeiros seja sempre dos pais). Os professores estão demonstrando amor ao próximo ficando com os filhos dos outros, enquanto os pais estão no culto. 
  • Na igreja encontro diversas pessoas trabalhando voluntariamente para eu me sentir bem e receber toda ajuda que preciso (obreiros, músicos, atalaias, líderes etc). 
  • É na igreja que sou abençoado com pregações, sermões, louvores e até espiritualmente. Muitas experiências sobrenaturais são obtidas na igreja. 

Como você pode ver, os motivos que me levam a crer que o amor à igreja aumenta minha fé de forma magnífica são inúmeros, por isso, motivo você, leitor, a exercer isso, amar sua igreja física também.

Cuide, ajude, se empenhe em manter sua igreja como o local agradável, para acolher aqueles que precisam muito de ajuda, assim como eu e você. Da próxima vez que se perguntar como amar ao próximo, lembre-se que a resposta pode estar mais perto do que imaginamos. 

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Como pregar a Palavra de Deus para as família? https://materialgospel.com.br/como-pregar-a-palavra-de-deus-para-as-familia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-pregar-a-palavra-de-deus-para-as-familia Fri, 20 Sep 2024 14:01:25 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=105 Quer saber como pregar a Palavra de Deus? Então, essas 3 dicas sobre como fazer

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Quer saber como pregar a Palavra de Deus? Então, essas 3 dicas sobre como fazer isso vão te ajudar muito. Selecionamos alguns pontos chaves que podem servir de guia para que você comece a pregar sermões edificantes.

Quando falamos em pregação, reunião cristã, escola bíblica dominical (EBD) ou culto evangélico, estamos entrando em um campo espiritual que precisamos ter conhecimento e seriedade. No entanto, segundo alguns bons pregadores, algumas dicas para sabermos como pregar a Palavra de Deus de forma eficiente pode nos ajudar a render um culto racional. E

m Romanos 21:1 lemos sobre o culto racional, o que nos leva a entender que além dos conceitos espirituais, o culto também precisa ser pensado de forma lógica, racional. No entanto, devemos ressaltar que a pregação da Palavra de Deus de forma lógica, como uma palestra nunca vai render tantos frutos se não tiver preparação espiritual e compromisso com a fé cristã. 

Dicas para pregar a Palavra de Deus

Neste texto selecionamos as três dicas sobre como pregar a Palavra de Deus de forma eficiente, de acordo com pregadores evangélicos experientes e reconhecidos do Brasil. 

Precisamos mesmo nos preocupar com tempo, forma de falar, ou como dar recados em nossas igrejas? Isso faz diferença? Podemos comparar com coisas que faríamos para pessoas importantes. Se somos chamados para um evento com o presidente, não íamos nos arrumar e chegar com antecedência? Se formos convidados para falar em uma universidade, não vamos preparar bem o discurso, não vamos nos preocupar com o horário dos alunos? Em nosso trabalho, é rotineiro os atrasos de vinte, trinta minutos? 

Em Malaquias 1:8 o profeta critica a falta de seriedade dos sacrifícios que eram feitos a Deus. O profeta ainda é bem-humorado ao dizer algo como “ofereçam isso ao teu príncipe. Ele te receberia bem se vocês oferecessem isso a ele?” 

1- Pontualidade 

Vamos começar este tópico comprando nossa vida profissional com os compromissos na igreja. Em nosso trabalho não nos atrasamos, muitas vezes até preferimos chegar mais cedo para dar conta do volume de serviços. Por que, então, quando falamos de culto, escol dominical, ou reunião de oração, por exemplo, não temos este compromisso? 

Podemos ler um versículo bíblico sobre pontualidade em Jeremias 48:10: “Maldito é aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente”.  

Ainda que não seja um versículo sobre pontualidade de forma clara e explícita, podemos entender que falta de pontualidade é tratar a obra do Senhor de forma relaxada. 

Em uma empresa, desejamos dar o nosso melhor com medo de sermos reconhecidos, ou para ganhar notoriedade perante nossos chefes. Sabemos que a falta de pontualidade pode causar demissão. Do ponto de vista do patrão, desejamos funcionários pontuais, você não desejaria? Por que então nos comportamos de forma diferente quando o assunto é o culto evangélico. 

Como pregar a Palavra de Deus com pontualidade?

Trazendo o assunto para o lado humano, devemos lembrar que a falta de pontualidade é um mal típico brasileiro (não seria exagero dizer maldição). A falta de pontualidade irrita muitos fiéis. Você já parou para pensar se a falta de pontualidade não pode fazer um visitante desistir de retorna outras vezes? 

Outra passagem bíblica que ressalta a importância da pontualidade é a parábola das dez virgens – Mateus 25.  

Se desejamos aprender como pregar a Palavra de Deus temos que nos preocupar com o horário, principalmente o de início, pois os atrasos podem deixar os participantes, principalmente os visitantes irritados a ponto de não desejarem mais retornar. 

A pontualidade também expressa respeito. Quando não respeitamos alguém, não temos vontade de ficar com esta pessoa. Quando marcamos horário com alguém importante, não temos o cuidado de ser pontual? Os membros da igreja que chegaram no horário, ou até mais cedo, não merecem seu respeito, sua pontualidade? 

2- Excessos de recados e preliminares 

Ok, recados e testemunhos precisam ser dados. Aliás, alguns cultos somente de testemunhos sempre são bons e muitas vidas se convertem. Da mesma forma, os recados são importantes para que os membros e visitantes conheçam a programação da igreja. Mas devemos fazer tudo com equilíbrio e respeitando o horário. Como dito no primeiro tópico (pontualidade) devemos respeitar os membros e entender que eles têm compromissos para depois do culto, pegar ônibus, ir jantar, ir almoçar, realizar uma visita, trabalhar. Não importa o motivo, devemos ser pontuais e para isso, devemos controlar o tempo de recados e testemunhos para um culto de fluidez. 

Se houver o testemunho, o ideal é que seja algo referente à pregação. Sobre os recados, muitas igrejas já adotam a prática de dá-los antes da pregação, assim não prendem os membros e visitantes após a pregação. 

Outra prática que vem se tornando comum é a utilização de vídeos para os recados. Antes da Palavra, um vídeo de dois ou três minutos é passado com os recados. Esta metodologia é ótima porque é mais dinâmica e evita repetições e comentários cansativos. 

Como pregar a Palavra de Deus com tantas preliminares, recados, avisos. Talvez, somando-se o tempo dessas outras coisas, o tempo de pregação acaba sendo menor do que o tempo gasto com essas preliminares, recados e avisos. 

Neste tópico, também podemos incluir outras procedências da igreja como apresentação de crianças, casais, noivos, novos membros e até notificação sobre desligamento de membros. 

É interessante perceber como em igrejas evangélicas de “renome” essas práticas são bem organizadas. Seria coincidência? 

3- Pregue o necessário, sem repetições 

Algumas vezes, quando o pregador se aproxima do final do sermão e percebe que o tempo “passou muito rápido”, ele tenta “prolongar” a pregação e faz alguns improvisos para que não acabe tão cedo, mas nem sempre o resulto é bom porque fica repetitivo e cansativo. 

Quando pregamos, estamos nos colocando sob a vontade de Deus e nem sempre a vontade de Deus é por uma pregação longa, ou que dure um tempo pré-determinado. Muitas vezes a Palavra de Deus é simples, pois o agir do Espírito de Deus transforma vidas mesmo com pregações de alguns minutos. 

Algumas vezes, as pregações são mais demoradas, mas o agir do Espírito de Deus leva a isso. Outras vezes, a pregação precisa ser mais curta. 

O importante, para quem está buscando como pregar a Palavra de Deus, é saber se colocar sob a vontade de Deus. 

Conclusão

Neste texto priorizamos os assuntos referentes ao tempo do culto evangélico. Ao iniciar uma pregação, tenha em mente estes tópicos trabalhe o tempo e o desenvolvimento de sua pregação, mas acima de tudo, submeta-se ao poder e à vontade do Criador, pois para sermos usados por Ele devemos nos preparar para isso. 

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