Arquivo de Família - Material Gospel https://materialgospel.com.br/category/familia/ Estudos bíblicos para família, jovens, infantil e muito mais Tue, 05 Nov 2024 23:22:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7 Estudo sobre Abraão. Seja você o pai da fé em sua família  https://materialgospel.com.br/estudo-sobre-abraao-seja-voce-o-pai-da-fe-em-sua-familia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-sobre-abraao-seja-voce-o-pai-da-fe-em-sua-familia Tue, 05 Nov 2024 23:20:22 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=338 Neste estudo sobre Abraão, vamos aprender a ser a grande referência e influência em nossa

O post Estudo sobre Abraão. Seja você o pai da fé em sua família  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Neste estudo sobre Abraão, vamos aprender a ser a grande referência e influência em nossa família. Considerado o “pai da fé” nas três principais religiões do mundo, islã, judaísmo e cristianismo, Abraão pode nos ensinar muito sobre ser pai.

Seu desempenho como servo de Deus foi tão chocante que impactou gerações, a ponto de nações se formarem com os princípios de fé de Abraão. No mundo antigo, o conceito de monoteísmo (crença em um único Deus) era revolucionário, em uma época que era comum a crença em diversos deus e semideuses . Através de experiências sobrenaturais e ensinamentos impactantes, Abraão transmitiu sua fé a seus filhos de tal maneira que mesmo sendo de idade sua geração seguiu seus ensinamentos. 

Início do estudo sobre Abraão

Vamos começar o estudo sobre Abraão que, naqueles tempos, não ser pai era vergonhoso, uma derrota. Quando lemos a história de Abraão, em Gênesis, vemos que após muitas experiências, finalmente Abraão e sua esposa tiveram um filho. Sabemos que Abraão já havia tido um filho com sua serva, mas a promessa do Altíssimo era que Abraão teria um filho com sua mulher.  

Deste contexto podemos aprender a confiar em Deus sem precisar dar “uma forcinha”. A promessa de Deus era que Abraão seria pai de uma multidão, mas o que o patriarca não havia entendido é que ele deveria ser pai de um filho legítimo de sua esposa.

Quando Deus nos constitui para formar uma família devemos compreender que seu propósito é maior do que podemos imaginar e mesmo quando as coisas parecem não caminhar bem, não precisamos agir conforme nossas estratégias, mas sim confiar em Deus.

A formação da família de Abraão não teria sentido se sua descendência fosse apenas de sua serva Agar (Hagar), pois o plano de Deus para sua vida era formar uma família completa com sua esposa, Sara. 

Como ser pai da fé para sua geração 

Após o nascimento de Isaque, o propósito do Eterno para Abraão estava cumprido. No começo, Abraão não tinha certeza que seria pai. Podemos considerar este fato importante na formação de nossa fé, pois em muitos casos, o Senhor tem planos para nós, mas nós mesmos duvidamos, ficamos com um pé atrás.

Não queremos nos desiludir lá na frente. O grande diferencial é saber quando a promessa vem de Deus e quando vem de nosso querer.  

O pai cristão deve compreender que os planos de Deus para nossa vida podem ser cumpridos independente das circunstâncias e nossas experiências devem ser relatadas aos nossos filhos, para que eles vejam o agir de Deus em nossas vidas. 

Fortaleça a Fé

O fortalecimento de nossa fé vem das experiências que temos com o Criador e são essas histórias que devemos passar aos nossos filhos. Além das histórias bíblicas, escola dominical e ensinamento de doutrinas, são os relatos pessoais que formam o caráter cristão em nosso filho. Conhecer as transformações que seus pai passaram tem um valor mais forte do que ler sobre acontecimentos de dois a seis mil anos atrás. 

Por isso, para ser pai como Abraão, é indispensável contar aos seus filhos suas experiências pessoais com Deus. 

Seja um servo exemplar 

Continuando nosso estudo, um dos fatos mais marcantes de sua vida foi o sacrifício de Isaque, Gênesis 22. De acordo com o relato bíblico, o Altíssimo chegou a pedir que Abraão sacrificasse seu filho como sinal de obediência. Este aparente ato herege tinha um propósito divino, comprovar a excelência de Deus.

Hoje podemos achar radical e até estranho este pedido, mas em uma época em que os sacrifícios humanos não eram raros, o pedido de sacrificar seu filho, o filho da promessa, não pareceu estranho a Abraão. Como sabemos, não foi necessário que Abraão sacrificar seu filho, mas este fato ainda é exemplo de obediência a Deus. 

Estudo sobre Abraão – como ser um pai exemplar

Para ser pai como Abraão é preciso sacrificar as vontades de seu filho. 

Sabemos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas, mas quando comparamos com filhos, esposa, mãe, pai ou marido fica difícil uma comparação. Neste trecho lemos que Abraão estava disposto a fazer a vontade de Deus acima de sua própria vontade e da vontade de seu filho, que obviamente não queria morrer. 

Para ser pai cristão, você deve compreender com esta passagem que é mais importante agradar a Deus que a homens, inclusive a nós mesmos, nossa própria vontade. Nem sempre proteger nossos filhos significa que estamos fazendo o que agrada a Deus.

Instruir, penalizar, corrigir e até castigar é um peso para alguns pais. Dizer “não” é quase um pecado. Mas quando assumimos o caráter cristão, compreendemos que estas coisas são necessárias para criarmos uma geração abençoada por nosso Deus. 

Estamos vivenciando uma época em que castigar os filhos parece um erro indesculpável. Mas não há como ser pai cristão sem restringir algumas vontades do filho. 

Sai de tua tenda 

Voltando ao início da história de Abraão, lembremos quando Deus lhe chamou e disse “sai de tua tenda”, Gênesis 12. O Senhor tirou Abraão da terra de seu pai para levá-lo a uma nova terra, lugar desconhecido. Abraão teve que abrir mão de estar em lugar seguro, ao lado de sua família para construir sua própria história. 

O que aprendemos neste trecho é que para ser pai por completo, devemos nos preparar também para a partida de seus filhos. Muitos pais querem seus filhos sob suas asas para sempre. Alguns até matam os sonhos de seus filhos para não vê-los partir para outra cidade, nação. Um relacionamento doentio que  nos leva a questionar se este pai, ou mãe, não está idolatrando o filho. 

Conclusão

Quando lemos sobre Abraão, a primeira coisa que vem à memória é que ele foi o pai da fé. Quando lemos sua história com mais detalhes compreendemos que este termo é muito mais abrangente e significativo do que podemos imaginar. Portanto, quando buscar em uma inspiração de pai, lembre-se de Abraão, pessoa tão exemplar que firmou a fé de gerações posteriores até os dias de hoje. 

Se você gostou deste estudo sobre Abraão, leia também:

O post Estudo sobre Abraão. Seja você o pai da fé em sua família  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras  https://materialgospel.com.br/texto-biblico-para-reflexao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=texto-biblico-para-reflexao Fri, 18 Oct 2024 02:44:00 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=316 Um texto bíblico para reflexão muito prático é o de Tiago 3:1 a 12. Porém,

O post Texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Um texto bíblico para reflexão muito prático é o de Tiago 3:1 a 12. Porém, nesta mensagem queremos complementar este estudo com outras passagens que nos fazem refletir um pouco sobre nossas palavras. Com este texto vamos ver que, sem o devido cuidado, nossas palavras podem trazer maldição a nós mesmos, quando soltamos o verbo na emoção, com raiva ou movidos por ira e rancor.

Portanto, ainda que não tenhamos a sensibilidade de não ofender os outros, devemos pensar em não trazer maldição sobre nós mesmos.  

Origem dos conflitos

Quem nunca se sentiu prejudicado por alguém, mesmo que da igreja? Quando algum atrito surge, sempre achamos que nós somos os certos e os outros errados. Ainda que não surjam conflitos pessoais, a tendência é que a gente comece a falar mal daquela pessoa para outros, mesmo sendo de nossa própria família.

Começamos criticando com uma ponderação e as criticas vão aumentando até que, em algum momento, maldizemos a outra pessoa, e é aí que mora o perigo, pois a promessa de Deus para seu povo. Vamos ler o seguinte texto bíblico para reflexão. 

“abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”, Gênesis 12:3.  

Portanto, quando amaldiçoamos alguém do povo de Deus, podemos trazer maldição sobre nós mesmos. Nos colocamos sempre cheios de razão e intocáveis, como “ungidos do Senhor” e não paramos para pensar que talvez, nós é que estejamos tocando e amaldiçoando alguém que Cristo guarda. 

Saiba vigiar suas palavras

Sobre o dever de guardar nossa boca, um bom texto bíblico para reflexão está em Salmos. Vamos ler. 

Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios. Salmos 141:3 

O Salmo 141:3 é parte de uma oração e o autor pede para que Deus guarde sua boca. Esta deve ser uma rotina na vida do cristão. Devemos vigiar atentamente nossas palavras e pedir sempre que nossos lábios sejam purificados.

O próprio Jesus ensinou que o que sai da boca é o que contamina o homem e não o que entra (Mateus 15:18). A vida em convivência com outras pessoas não é fácil. Mesmo dentro de nossas famílias temos atritos e conflitos de ideias. Dentro da igreja cristão existem conflitos semelhantes, por isso para saber como lidar com conflitos na igreja é preciso, antes de mais nada, vigiar nossas palavras. 

Dieta do que sai da boca 

Para cuidar da saúde de nosso corpo precisamos cuidar do que entra em nossa boca. Não podemos comer porcaria e achar que teremos um corpo saudável. A alimentação saudável é o que resulta em um corpo saudável. Para cuidar da alma e espírito, precisamos cuidar do que sai de nossa boca.

Não pode sair palavras torpes de um coração bom. Em outro texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras, lemos que Jesus também ensinou que da boca sai do que está cheio o coração, Mateus 12:34.

Portanto, quando  nos iramos e temos a necessidade de falar com outra pessoa sobre alguém, falar mal, precisamos refletir sobre o que está prevalecendo em nosso coração. Se não temos a capacidade de controlar nossa vontade de falar mal de alguém, devemos duvidar se estamos andando conforme o Espírito Santo nos guia. 

Texto bíblico para reflexão sobre santidade

Para buscar santificação devemos realizar um tipo de dieta eficiente contra a maledicência. Para seguir nossa mensagem, vamos para outro texto bíblico para reflexão que fala de controlar o que falamos, indiretamente. Um dos itens do fruto do Espírito é o domínio próprio, Gálatas 5:23, inclusive sobre nossa própria boca. Se não dominarmos nossa língua estamos pecando, ao falar mal dos outros com a finalidade de ‘amaldiçoar’. 

A dieta do que sai da boca começa com muita oração e busca da presença de Deus para nos ajudar a não falarmos tudo que queremos, tudo o que pensamos. O Espírito Santo deve ter poder em nós para que possamos controlar nossa boca. Saber que mesmo com raiva, irado, não devemos falar mal dos outros. 

Uma ironia é que muitos de nós acreditamos que devemos evitar falar mal apenas de outros cristãos. Quanto aos amigos da faculdade, parentes ou colegas de trabalho não há restrições, pensamos. Mas não é isso o que o Espírito Santo nos ensina. Jesus foi preso e abatido como uma ovelha levada ao matadouro, permaneceu calado. 

Exercício para controlar a boca 

Nosso objetivo de selecionar cada texto bíblico para reflexão sobre o que falamos, é que você que está passando (ou quando estiver passando) por uma situação que está te levando a falar mal da vida dos outros, mas quer acabar com isso, o primeiro passo é o arrependimento.

Quando nos arrependemos estamos demonstrando a Deus que reconhecemos nossa falha e estamos dispostos a mudar nossa atitude. 

Orando e pedindo a Deus por ajuda, certamente abrimos espaço para que o Criador aja em nossas vidas com o propósito de nos edificar.  

Um bom exercício prático para controlar a boca, falar mal dos outros, é o próprio jejum, não apenas de alimentos, mas jejum de falar. Não necessariamente falar tudo, mas pode ser um jejum de não falar mal de nada e ninguém. Pode ser um jejum de críticas. Ou ainda um jejum de falar da vida dos outros. 

As ideias são diversas, basta identificarmos nossas próprias fraquezas e, o mais importante, dar espaço para o agir do Espírito Santo em nossas vidas. Que cada texto bíblico para reflexão deste texto de ajude a pensar em suas palavras de uma forma mais abrangente e profunda de hoje em diante. 

Conclusão

Portanto, saiba vigiar aquilo que você fala, critica e posta nas redes sociais. Neste texto lemos alguns textos bíblicos para reflexão que nos levam a entender o poder de nossas palavras. Portanto, reflita sobre o que você leu hoje e diminua seu senso crítico e de justiça próprios.

Este texto bíblico para reflexão edificou sua vida? Então compartilhe o link com os outros.

Se você gostou deste texto bíblico para reflexão, leia também:

O post Texto bíblico para reflexão sobre nossas palavras  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Esboço de pregação sobre família: A igreja no lar  https://materialgospel.com.br/esboco-de-pregacao-sobre-familia-a-igreja-no-lar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=esboco-de-pregacao-sobre-familia-a-igreja-no-lar Fri, 11 Oct 2024 22:11:05 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=273 Devemos respeitar o desenvolvimento de cada criança, mas podemos dizer que é eficiente passar princípios

O post Esboço de pregação sobre família: A igreja no lar  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Devemos respeitar o desenvolvimento de cada criança, mas podemos dizer que é eficiente passar princípios bíblicos para as crianças assim que aprendem a falar. Este é um princípio judeu que tem se mostrado muito eficiente na criação de filhos judeus.

Quando uma criança começa a dizer suas primeiras palavras já podemos transmitir valores cristãos, sendo o principal deles a oração. Isso não nos impede que antes disso leiamos histórias bíblicas para a criança dormir, ou coloquemos canções cristãs para que a criança ouça. Mas quando falamos de ensinamentos, o ideal é passamos a nos dedicar ao ensinamento cristão a partir do momento que a criança pronuncie suas primeiras palavras. 

Introdução do Esboço de Pregação

Voltando ao conceito judeu de criação, as primeiras passagens bíblicas que uma criança judaica aprende é o Shema, composto por três trechos bíblicos. Deuteronômio 6:4 a 9. Deuteronômio 11:13 a 21 e Números 15:37 a 41. Aprendendo estes conceitos, a criança judaica passa a conhecer sua fé, baseando-se em princípios bíblicos.

Estes trechos também podem ser ensinados aos filhos cristãos. Se você prefere selecionar versículos do novo testamento, o mais recomendado é, obviamente, João 3:16. Também recomendamos o ensinamento de versículos curtos, mas de grande ensinamento como Filipenses 4:13, Provérbios 3:6 e Mateus 28:19. A partir da repetição diária de versículos, a criança desenvolverá, naturalmente, curiosidade para aprender mais sobre a origem destas palavras.

Com o passar da idade, também terá curiosidade em aprender como colocar estes princípios bíblicos na prática. 

A importância da presença paterna 

Tão logo a criança aprenda sobre os conceitos cristãos saberá que Deus é criador e pai. Voltando à comparação com o judaísmo, o pai assume o papel principal na criação do filho, é dever dele separar um tempo para recitar o Shema aos filhos.

No cristianismo não deve ser diferente. Os primeiros ensinamentos sobre os princípios bíblicos devem ser, prioritariamente, ensinados pelo pai. A figura de autoridade e sacerdote do lar é reforçada com a participação ativa do pai na criação dos filhos.

Ao tomar a postura de separar um tempo para o aprendizado bíblico, o pai assume seu papel de sacerdote no lar. Mesmo as crianças que mal sabem andar passam a ter uma visão de pai como figura forte e imponente, a ser respeitada em seu lar. 

A importância da figura materna 

Se o papel do pai é fundamental na formação do caráter cristão de uma criança, a figura da mãe não é menor. Isso porque, sabidamente, a mãe passa maior tempo com a criança, amamentando, cuidando, embalando. A identificação da criança com a mãe, nos primeiros meses, é muito mais forte do que a identificação com o pai. Além disso, não é segredo o fato de a mãe ter uma personalidade educadora mais forte que o pai.  

O amor e dedicação da mãe são fundamentais na criação do filho, por isso, seu papel é igualmente importante ao do pai. 

A dedicação da mãe no lar é essencial na formação de uma criança cristã. Os cuidados com os detalhes do lar de uma mulher são bem diferentes dos cuidados do pai, talvez o maior exemplo disso seja a faxina. A faxina de um pai de família é bem diferente da limpeza que uma mãe faz.

Esse amor pela família faz a criança perceber que a mãe sempre tomará decisões importantes para todos. Esta imagem de cuidadora do lar é importante para que a criança confie nos ensinamentos da mãe sobre princípios bíblicos, pois muitas vezes uma criança obedece o pai mais por medo do que por confiança, enquanto que a obediência à mãe é mais na base da confiança. 

Ler é fundamental 

Na fase que está aprendendo a falar, a tendência é que a criança imite as palavras de seus pais, por isso, recitar versículos bíblicos e palavras como Deus, amor, Jesus, fé, felicidade, alegria e paz. 

Seja para transmitir princípios bíblicos, ou aprender sobre educar crianças, os pais não devem substituir a boa leitura por nada, conselhos, sites ou blogs. A partir do momento que um casal planeja ter filhos, deve-se pensar em comprar livros e material que os auxilie a criar seus filhos à luz da Palavra. 

Confira outros estudos sobre família, para complementar seu esboço de pregação:

O post Esboço de pregação sobre família: A igreja no lar  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Quer filhos cristãos? Seja um exemplo de pai  https://materialgospel.com.br/quer-filhos-cristaos-seja-um-exemplo-de-pai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quer-filhos-cristaos-seja-um-exemplo-de-pai Thu, 03 Oct 2024 19:18:07 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=233 Como ser um exemplo de pai? A Bíblia nos dá todas as dicas, basta lermos

O post Quer filhos cristãos? Seja um exemplo de pai  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Como ser um exemplo de pai? A Bíblia nos dá todas as dicas, basta lermos com atenção. Neste estudo, vamos analisar algumas dessas orientações e entender como podemos ser a maior influência na vida de nossos filhos. 

Muitos pais se enganam achando que para ter bons filhos basta encher a agenda das crianças de atividades dentro e fora da igreja. No anseio de verem seus descendentes crescerem como bons cristãos muitos pais enchem a agenda de seus filhos de atividades diversas, mas esquecem de ser um exemplo de pai dentro de sua própria casa.

Nossos filhos esperam de nós um comportamento exemplar de cristianismo muito mais do que esperam de seus líderes na igreja. O maior exemplo de cristão verdadeiro que as crianças precisam não é dos professores da Escola Bíblica, mas sim de sua própria família. 

O livro “A fé começa em casa”, de Mark Holmen, nos mostra como é importante que os pais sejam a principal referência de cristianismo presente na vida das crianças. O autor nos traz uma pesquisa realizada nos Estados Unidos que mostra que maior influência cristã que os jovens consideram mais relevantes em suas vidas é de sua mãe, seguido de seu pai, depois avós, depois outros parentes, em seguida irmãos, amigos e, por fim um pastor.

Aliás, Mark mostra que o líder dos adolescentes está numa posição bem discreta. Isso o fez perceber como um exemplo de pai (e mãe também, claro) é relevante para a formação de um caráter cristão verdadeiro. 

Pais são bem mais influentes que a igreja 

No livro, Mark aponta como muitos pais começaram a delegar à igreja a responsabilidade de tornar seus filhos cristãos, um erro que louvou muitos desses jovens a abandonar a igreja na idade adulta. Tudo porque esses jovens não viam em casa uma referência clara de cristianismo.

Se na igreja seus pais eram amigáveis, simpáticos e humildes, em casa não existia vida de oração, leitura bíblica e pouco se refletia o que se aprendia aos domingos na igreja. Um exemplo de pai que eles viam fora de casa não era observável em seu lar.  

Algo que passa desapercebido por muitos líderes de jovens evangélicos é que quando a igreja tenta tomar para si a responsabilidade de formação cristã dos jovens, acaba anulando a força da família na vida desses adolescentes. Se pregamos que a família é a principal instituição criada por Deus, devemos valorizar isso e não simplesmente transferir esse convívio para a igreja. 

Valorize a Família

Uma dica que devemos repassar aos líderes dos jovens das igrejas evangélicas é que incentivem os jovens a valorizar sua família. Enchemos a agenda dos jovens com atividades na igreja e acabamos afastando estes jovens de suas famílias. Se todo final de semana a igreja envolve os adolescentes com atividades na igreja, que vínculo eles estão fortalecendo com seus pais? 

A igreja precisa trabalhar com pais e filhos para que estejam cada vez mais próximos. Qual igreja hoje não tem uma equipe de casais com agenda cheia o ano todo? Da mesma forma, quantas igrejas possuem seus grupos de jovens, igualmente com agenda cheia? Agora, quantas igrejas preparam eventos para a família, onde pais e filhos participam juntos? Não queremos desviar o assunto, mas mostrar que muitas vezes no anseio de querer formar nossos filhos como bons cristãos, nos esquecemos que nós, pais, somos sua principal referência de cristão. 

Seja um exemplo de pai cristão 

Se o seu desejo é que seus filhos tenham um relacionamento com Deus verdadeiro e duradouro, você, pai e mãe, precisa ter um relacionamento verdadeiro e duradouro com Deus. Simples assim. Não se esqueça que você precisa ser um espelho de fé para seu filho.

Se o pai não ora, não lê a bíblia, não busca um relacionamento íntimo com o Criador, o filho também não vai buscar isso para sua vida. Ainda que não se torne um adolescente rebelde, não tem estímulos para ser um jovem cristão. 

Um exemplo bem interessante para lermos é a parábola do servo incompassível, Mateus 18:23. Nesta passagem lemos sobre um servo que desejava ter suas dívidas perdoadas, mas não quis perdoar seu devedor. Infelizmente, muitos pais agem assim. Não perdoam seus filhos, são carrascos e vingativos.

Para ser um exemplo de pai cristão você precisa saber como educar seu filho de forma equilibrada, sem rancor ou de forma compulsiva. Desejamos tanto o perdão de Deus mas não queremos perdoar nossos próprios filhos.  Incoerente, não é verdade? Como ser um exemplo de cristão se não seguimos o que Cristo nos ensinou? Agir com equilíbrio, sabendo castigar, quando castigar, como castigar e como perdoar é uma maneira eficaz de mostrar ao nosso filho que estamos nos empenhando para ser um exemplo de pai. 

A igreja e os irmãos 

Educar um filho não é fácil, por isso, precisamos da igreja também. Não estamos nos referindo a deixar os filhos na igreja, mas em nós, pais, buscar ajuda com nossos irmãos da igreja. Muitos pais passam por problemas e dilemas parecidos, por isso, estar próximo de pessoas cristãs é tão importante. Se os filhos devem participar dos grupos sociais da igreja, os pais também precisam.

O convívio com pessoas que seguem a mesma fé que nós tem inúmeros benefícios. Esse convívio é bom em momentos difíceis em geral, e também quando desejamos buscar mais informações para ser um exemplo de pai. 

Obviamente, se queremos criar nossos filhos nos caminhos eternos, precisamos, acima de tudo, de orientação e submissão ao Criador. Precisamos buscar orientação do Espírito Santo para conseguir ser exemplo para nosso filhos, para ler e compreender as escrituras, para orientar corretamente e não cair em vícios culturais ou hereditários.

Esforce-se para ser um exemplo de pai

Recomendamos a leitura de João 14:26 e João 16:13, que nos ensina sobre submissão ao Espírito Santo. Quando os pais estão submissos à vontade de Deus, sabem também liderar seus filhos. Sabe aquela história que para ser um bom chefe, você precisa ser um bom funcionário? E, casa é a mesma coisa. Para ser um exemplo de pai seja um exemplo de filho. Tanto de seus pais carnais como de nosso Senhor. 

Um exemplo de pai é aquele que não mede esforços para ser o melhor cristão que seu filho conhecerá. Precisamos estar ciente deste nosso dever, assumir a responsabilidade para nós, ao invés de delegar à igreja a função de construir o caráter de nosso filho. 

Alguns momentos de nossa vida familiar são doces e maravilhosos, outras vezes são complicados e problemáticos. A formação de uma família é uma jornada para a vida toda. Podemos mudar de igreja, de congregação, mas nossa família permanece, por isso, em nosso lar precisamos ter o melhor ambiente possível para praticarmos o cristianismo. 

Leia também:

O post Quer filhos cristãos? Seja um exemplo de pai  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Amar ao próximo, amando nossa igreja  https://materialgospel.com.br/amar-ao-proximo-amando-nossa-igreja/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=amar-ao-proximo-amando-nossa-igreja Fri, 27 Sep 2024 10:57:01 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=196 Em certos momentos da vida queremos saber o que significa amar ao próximo. Buscamos respostas

O post Amar ao próximo, amando nossa igreja  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Em certos momentos da vida queremos saber o que significa amar ao próximo. Buscamos respostas em oração, jejum e leitura bíblica, mas deixamos de lado um detalhe que pode fazer muita diferença: amar a igreja.

Muitos de nós até vamos à igreja, mas mais por “desencargo de consciência” do que por amor à igreja em si. Neste texto vamos explorar por que o carinho à igreja cristã é uma forma de amar ao próximo. O convívio com pessoas que acreditam nas mesmas coisas que eu é importante para aprender coisas novas.

Além disso, precisamos tomar uma atitude mais esforçada, precisamos ter a boa iniciativa de amarmos o local que frequentamos. 

O centro da fé judaica sempre foi Jerusalém, e o templo construído por Salomão. A igreja cristã não se resume a uma cidade, muito menos a uma denominação específica, mas isso não significa que eu não devo zelar pelo local que frequento e pelo povo que segue o mesmo ensinamento que eu, o de Cristo.

Quando falamos em amar a igreja, a primeira coisa que vem à mente são as pessoas. Claro que amar ao próximo deve ser minha principal características, mas não posso esquecer o compromisso de amar, e zelar, pelo local que exerço minha fé, no caso, minha igreja. 

Amar ao próximo  

Antes de falar de amar à igreja, vamos ressaltar que o esforço de amar ao próximo é a melhor forma de praticar os ensinamentos de Jesus. Talvez esta ação seja a que melhor representa minha fé. O que aumenta minha fé são atitudes simples, mas que fazem muita diferença em nossa sociedade moderna.

Perdoar alguém que me magoou, não revidar quem me atacou ou ajudar quem não “merece” são exemplos práticos que refletem no que realmente credito. Mesmo porque, quando demonstro amor e misericórdia, não faço mais que minha obrigação, pois foi isso que recebi do pai e é isso que devo transmitir. 

Devemos lembrar, sempre, que os demais membros da igreja também custaram o sangue de Cristo e que o Pai sofre quando a Igreja sofre, por isso, quando falo mal de um cristão, engano, faço fofoca ou, de alguma forma, magoo outra pessoa, estou também ferindo o coração de Cristo.

É muito fácil nos colocarmos no papel de vítimas e de “exemplo de cristão” quando sofremos e aguentamos certas dificuldades da vida, mas raramente lembramos que os demais membros da igreja também representam o corpo de Jesus.

Por isso, quando ferimos alguém estamos ferindo, em primeiro lugar, nosso próprio Pai Celestial. Realizar uma ação de amor e misericórdia aumenta minha fé porque estou mostrando para mim mesmo que creio que minha recompensa não vem deste mundo, mas do Criador. 

Polêmicas gospel  

Se você possui alguns anos de conversão ao cristianismo, você já deve ter ouvido sobre uma ou outra polêmica envolvendo pastores, cantores e outras lideranças evangélicas. Participar destes bate-bocas não contribuem em nada em minha fé.

Com o “boom” da internet no século XXI as polêmicas gospel se tornaram “comuns” e os “justiceiros cristãos” começaram a bombardear as redes sociais com suas opiniões teológicas e “divinamente inspiradas”.

Baseados em versículos bíblicos, pessoas, que se dizem cristãs, estão sedentas para descobrir os falsos profetas, mistérios não revelados. Essas pessoas agem de diversas outras formas, frenéticas para apontar os erros de outros cristãos.

Antes de participar do próximo “bate-boca gospel” reflita se isso realmente fortalece sua fé. Antes de postar um comentário no próximo “bate-boca gospel”, pense: “este comentário aumenta minha fé ou edifica a vida de um irmão?”. 

Amor à igreja física  

Se compreendo que a demonstração do meu amor ao próximo é uma boa forma de crescer na fé, posso entender que o amor à minha igreja também aumenta minha fé, uma vez que, neste local existe a concretização daquilo que acredito em meu íntimo. Orar pelos líderes, participar dos eventos, não entrar em polêmicas e ajudar a conservar o local que congrego também me ajudam a subir mais um degrau em minha jornada de fé. 

De maneira que não podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo, pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe.  Esdras 3:13

Neste trecho, lemos que a emoção pela reconstrução do templo era tanta que o povo chorava de alegria. Lendo essa passagem eu não consigo imaginar algo parecido acontecendo com o povo cristão em dias atuais. Não imagino uma obra que pudesse nos deixar a tal ponto.

Às vezes, quando algo é feito na igreja que frequentamos, pensamos mais como “isso foi feito por eles para eles” do que “isso foi feito por nós para nós. Eu também participei disso”. Nós como cristãos, chamados de “nova Israel”, temos que amar nosso templo, zelar por ele.

Não apenas na área espiritual, mas na área material também. Ainda que minha participação nos eventos da igreja não seja com tanta frequência quanto eu gostaria, não posso ter este sentimento de olhar a igreja como algo que não me pertence.

Amar ao próximo, começando pela igreja

Devo ver que a igreja também “é minha”, preciso conservá-la e respeitá-la. Podemos amar ao próximo começando pela igreja. 

Temos que ter sede de ver a igreja melhorando, ficando mais bonita. Aliás, isso também atrai mais as pessoas. Ninguém quer ficar numa igreja feia, calorenta, de cadeira desconfortável. Quando penso que o desenvolvimento da igreja aumenta minha fé posso entender que isso também contribui para a fé de outras pessoas.

Quando vou a uma igreja que tem um som legal, uma decoração bonita, fico mais confortável, mais concentrado na pregação e a probabilidade de eu querer voltar aumenta. Se acontece isso comigo, certamente acontece com outras pessoas.

Então, manter a igreja como um lugar agradável não deixa de ser um bom testemunho de nossa fé, de nossas crenças. 

Caso o templo de Jerusalém fosse sem os devidos cuidados, certamente sua importância não seria recontada de geração em geração. Amor ao templo é vontade de se envolver, de participar da história da sua igreja. 

Por que amar a igreja?

Para finalizar eis alguns pontos que me fazem refletir no por que amar minha igreja é importante: 

  • Na igreja pratico o que é amar ao próximo. Embora deva praticar isso constantemente, na igreja oramos pelos outros, e servimos de uma forma mais prática. 
  • Na igreja encontramos pessoas que se importam genuinamente conosco e estão dispostas a compartilhar nossas dores e alegrias. 
  • Somos edificados com testemunhos e exemplos de outros irmãos e entidades cristãs. 
  • Se você tem filhos, é na igreja que eles são instruídos com muito amor por professores voluntários (embora a responsabilidade de torna-los cristãos verdadeiros seja sempre dos pais). Os professores estão demonstrando amor ao próximo ficando com os filhos dos outros, enquanto os pais estão no culto. 
  • Na igreja encontro diversas pessoas trabalhando voluntariamente para eu me sentir bem e receber toda ajuda que preciso (obreiros, músicos, atalaias, líderes etc). 
  • É na igreja que sou abençoado com pregações, sermões, louvores e até espiritualmente. Muitas experiências sobrenaturais são obtidas na igreja. 

Como você pode ver, os motivos que me levam a crer que o amor à igreja aumenta minha fé de forma magnífica são inúmeros, por isso, motivo você, leitor, a exercer isso, amar sua igreja física também.

Cuide, ajude, se empenhe em manter sua igreja como o local agradável, para acolher aqueles que precisam muito de ajuda, assim como eu e você. Da próxima vez que se perguntar como amar ao próximo, lembre-se que a resposta pode estar mais perto do que imaginamos. 

Leia também:

O post Amar ao próximo, amando nossa igreja  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Como pregar a Palavra de Deus para as família? https://materialgospel.com.br/como-pregar-a-palavra-de-deus-para-as-familia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-pregar-a-palavra-de-deus-para-as-familia Fri, 20 Sep 2024 14:01:25 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=105 Quer saber como pregar a Palavra de Deus? Então, essas 3 dicas sobre como fazer

O post Como pregar a Palavra de Deus para as família? apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Quer saber como pregar a Palavra de Deus? Então, essas 3 dicas sobre como fazer isso vão te ajudar muito. Selecionamos alguns pontos chaves que podem servir de guia para que você comece a pregar sermões edificantes.

Quando falamos em pregação, reunião cristã, escola bíblica dominical (EBD) ou culto evangélico, estamos entrando em um campo espiritual que precisamos ter conhecimento e seriedade. No entanto, segundo alguns bons pregadores, algumas dicas para sabermos como pregar a Palavra de Deus de forma eficiente pode nos ajudar a render um culto racional. E

m Romanos 21:1 lemos sobre o culto racional, o que nos leva a entender que além dos conceitos espirituais, o culto também precisa ser pensado de forma lógica, racional. No entanto, devemos ressaltar que a pregação da Palavra de Deus de forma lógica, como uma palestra nunca vai render tantos frutos se não tiver preparação espiritual e compromisso com a fé cristã. 

Dicas para pregar a Palavra de Deus

Neste texto selecionamos as três dicas sobre como pregar a Palavra de Deus de forma eficiente, de acordo com pregadores evangélicos experientes e reconhecidos do Brasil. 

Precisamos mesmo nos preocupar com tempo, forma de falar, ou como dar recados em nossas igrejas? Isso faz diferença? Podemos comparar com coisas que faríamos para pessoas importantes. Se somos chamados para um evento com o presidente, não íamos nos arrumar e chegar com antecedência? Se formos convidados para falar em uma universidade, não vamos preparar bem o discurso, não vamos nos preocupar com o horário dos alunos? Em nosso trabalho, é rotineiro os atrasos de vinte, trinta minutos? 

Em Malaquias 1:8 o profeta critica a falta de seriedade dos sacrifícios que eram feitos a Deus. O profeta ainda é bem-humorado ao dizer algo como “ofereçam isso ao teu príncipe. Ele te receberia bem se vocês oferecessem isso a ele?” 

1- Pontualidade 

Vamos começar este tópico comprando nossa vida profissional com os compromissos na igreja. Em nosso trabalho não nos atrasamos, muitas vezes até preferimos chegar mais cedo para dar conta do volume de serviços. Por que, então, quando falamos de culto, escol dominical, ou reunião de oração, por exemplo, não temos este compromisso? 

Podemos ler um versículo bíblico sobre pontualidade em Jeremias 48:10: “Maldito é aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente”.  

Ainda que não seja um versículo sobre pontualidade de forma clara e explícita, podemos entender que falta de pontualidade é tratar a obra do Senhor de forma relaxada. 

Em uma empresa, desejamos dar o nosso melhor com medo de sermos reconhecidos, ou para ganhar notoriedade perante nossos chefes. Sabemos que a falta de pontualidade pode causar demissão. Do ponto de vista do patrão, desejamos funcionários pontuais, você não desejaria? Por que então nos comportamos de forma diferente quando o assunto é o culto evangélico. 

Como pregar a Palavra de Deus com pontualidade?

Trazendo o assunto para o lado humano, devemos lembrar que a falta de pontualidade é um mal típico brasileiro (não seria exagero dizer maldição). A falta de pontualidade irrita muitos fiéis. Você já parou para pensar se a falta de pontualidade não pode fazer um visitante desistir de retorna outras vezes? 

Outra passagem bíblica que ressalta a importância da pontualidade é a parábola das dez virgens – Mateus 25.  

Se desejamos aprender como pregar a Palavra de Deus temos que nos preocupar com o horário, principalmente o de início, pois os atrasos podem deixar os participantes, principalmente os visitantes irritados a ponto de não desejarem mais retornar. 

A pontualidade também expressa respeito. Quando não respeitamos alguém, não temos vontade de ficar com esta pessoa. Quando marcamos horário com alguém importante, não temos o cuidado de ser pontual? Os membros da igreja que chegaram no horário, ou até mais cedo, não merecem seu respeito, sua pontualidade? 

2- Excessos de recados e preliminares 

Ok, recados e testemunhos precisam ser dados. Aliás, alguns cultos somente de testemunhos sempre são bons e muitas vidas se convertem. Da mesma forma, os recados são importantes para que os membros e visitantes conheçam a programação da igreja. Mas devemos fazer tudo com equilíbrio e respeitando o horário. Como dito no primeiro tópico (pontualidade) devemos respeitar os membros e entender que eles têm compromissos para depois do culto, pegar ônibus, ir jantar, ir almoçar, realizar uma visita, trabalhar. Não importa o motivo, devemos ser pontuais e para isso, devemos controlar o tempo de recados e testemunhos para um culto de fluidez. 

Se houver o testemunho, o ideal é que seja algo referente à pregação. Sobre os recados, muitas igrejas já adotam a prática de dá-los antes da pregação, assim não prendem os membros e visitantes após a pregação. 

Outra prática que vem se tornando comum é a utilização de vídeos para os recados. Antes da Palavra, um vídeo de dois ou três minutos é passado com os recados. Esta metodologia é ótima porque é mais dinâmica e evita repetições e comentários cansativos. 

Como pregar a Palavra de Deus com tantas preliminares, recados, avisos. Talvez, somando-se o tempo dessas outras coisas, o tempo de pregação acaba sendo menor do que o tempo gasto com essas preliminares, recados e avisos. 

Neste tópico, também podemos incluir outras procedências da igreja como apresentação de crianças, casais, noivos, novos membros e até notificação sobre desligamento de membros. 

É interessante perceber como em igrejas evangélicas de “renome” essas práticas são bem organizadas. Seria coincidência? 

3- Pregue o necessário, sem repetições 

Algumas vezes, quando o pregador se aproxima do final do sermão e percebe que o tempo “passou muito rápido”, ele tenta “prolongar” a pregação e faz alguns improvisos para que não acabe tão cedo, mas nem sempre o resulto é bom porque fica repetitivo e cansativo. 

Quando pregamos, estamos nos colocando sob a vontade de Deus e nem sempre a vontade de Deus é por uma pregação longa, ou que dure um tempo pré-determinado. Muitas vezes a Palavra de Deus é simples, pois o agir do Espírito de Deus transforma vidas mesmo com pregações de alguns minutos. 

Algumas vezes, as pregações são mais demoradas, mas o agir do Espírito de Deus leva a isso. Outras vezes, a pregação precisa ser mais curta. 

O importante, para quem está buscando como pregar a Palavra de Deus, é saber se colocar sob a vontade de Deus. 

Conclusão

Neste texto priorizamos os assuntos referentes ao tempo do culto evangélico. Ao iniciar uma pregação, tenha em mente estes tópicos trabalhe o tempo e o desenvolvimento de sua pregação, mas acima de tudo, submeta-se ao poder e à vontade do Criador, pois para sermos usados por Ele devemos nos preparar para isso. 

Se você gostou deste estudo, leia também:

O post Como pregar a Palavra de Deus para as família? apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Palavra de oferta para estudo da família cristã  https://materialgospel.com.br/palavra-de-oferta-para-estudo-da-familia-crista/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=palavra-de-oferta-para-estudo-da-familia-crista Fri, 20 Sep 2024 13:54:32 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=102 Se você quer levar uma palavra de oferta para o culto da família, para reflexão

O post Palavra de oferta para estudo da família cristã  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Se você quer levar uma palavra de oferta para o culto da família, para reflexão da sua própria família, ou simplesmente para uma reflexão pessoal, então este estudo completo sobre o assunto vai te ajudar.

Um dos assuntos mais discutidos e controversos da fé cristã é em relação aos dízimos e ofertas. Mesmo quem frequenta a igreja há algum tempo tem dúvidas sobre como deve ser a contribuição e a administração financeira da igreja evangélica.

Alguns não entendem por que os evangélicos dão o dízimo, outros questionam o destino do dinheiro arrecadado nas igrejas.

Neste texto fizemos um levantamento baseado na bíblia sobre o uso dos dízimos e ofertas, pois muitos cristãos questionam se é correto um pastor (presbítero, ou qualquer outro líder de igreja) ser sustentado pela igreja. Desenvolvemos um texto bem elaborado para quem deseja levar uma palavra de oferta para célula. 

Por que refletir sobre dízimos e ofertas?

Acredito que o maior motivo desta dúvida pairar no pensamento do crente é porque ouvimos falar de muitos líderes que acabam utilizando o dinheiro arrecadado com o dízimo da igreja para fins de ostentação e enriquecimento pessoal. Também, infelizmente, não é raro pessoas se engajarem na vida ministerial visando uma forma de sustento próprio e não como um chamado de Deus. Curiosamente, na igreja primitiva já existiam tais parasitas, como podemos ver em 2 Pedro 2:3. 

Diante disso, eliminando os motivos errados, vamos começar nosso estudo bíblico levando em consideração que estamos falando de membros das igrejas evangélicas e não visitantes, pois o visitante deve ser estimulado a contribuir apenas se quiser. Quando levar esta palavra de oferta para célula, veja que é uma ótima oportunidade de ensinar corretamente os participantes sobre o assunto. 

O instruído e o instrutor 

No texto que se estende de Gálatas 6:6 a Gálatas 6:10 podemos ler a orientação de que o cristão deve contribuir  para o sustento do líder da igreja. No versículo seis, o termo “faça participante de todas as coisas” era uma orientação para que houvessem contribuições materiais pelo sustento daquele que instrui à Palavra. 

A orientação neste caso é bem clara: “E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui”, Gálatas 6:6. Atualmente, não é necessário repartir todos os bens, para isso existe o dízimo. 

Os que são instruídos devem ajudar no sustento daquele que instrui, pois é isso que se espera de um discípulo, que ele demonstre sua gratidão com ajuda material na vida de seu líder espiritual. A orientação em Gálatas 6:10 também é clara sobre o dever que temos de ajudar a comunidade na qual estamos inseridos, mas priorizar aqueles que seguem nossa fé, por isso é importante que as igrejas mantenham as obras sociais, para que os fiéis possam colaborar na obra da igreja e não precisem ajudar com obras sociais vinculadas a outras denominações religiosas. 

Mais palavra de oferta sobre o instruído e o instrutor

Se você ainda não achou este texto claro, vamos dar uma passada em 1 Coríntios 9. O capítulo todo é bem interessante, mas vamos focar nos versículos 7 a 14, para compreender melhor como administrar o dízimo. 

“Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado? Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”. 

A orientação de Paulo

Paulo orienta a igreja de Corinto a compartilhar os bens com os que pregam o evangelho. O texto é ainda mais radical na referência que faz ao compartilhar de tudo, o que demonstra como os cristãos foram orientados a colaborar pelo sustento de seus líderes religiosos, esta é a função dos dízimos e ofertas. 

Com este trecho, queremos ressaltar, nesta palavra de oferta para célula, que é necessário que os dízimos e ofertas sejam utilizados para sustentar os líderes da igreja. 

O trabalhador é digno de seu trabalho 

A frase acima é uma referência a Lucas 10:7 e está em 1 Timóteo 5:18. Ao lermos 1 Timóteo 5:17 e 18 vemos que o autor revela que devemos contribuir financeiramente com os presbíteros da igreja, pois, como diz o texto, eles se fadigam de pregar o evangelho, além disso, primam pela igreja, pelo bem estar dos fiéis e consolam seus irmãos. O termo “dobrado honorário” também pode ser lida como dupla honra, que seria uma analogia ao dever do cristão de honrar seus líderes com respeito e financeiramente. No contexto desta passagem, acredita-se que a igreja passava por algumas dificuldades financeiras e estava ficando difícil os presbíteros viveram apenas da obra. A oferta do povo, inclusive o dízimo, serviria para ajudar aquela liderança. 

Ofertar com amor 

Existem diversas referências bíblicas sobre o sustento dos líderes da igreja. Passagens que orientam o cristão a sustentar seu líder, para que este viva focado na pregação do evangelho e servindo à igreja. No entanto, ressaltamos que devemos sempre agir com fé e amor, entendendo que nossos dízimos e ofertas serão administradas para o bem da igreja e não para satisfação de oportunistas. O textos de Hebreus 11:6 e Romanos 1:17 falam da importância de realizarmos todas as obras por amor a Deus acima de tudo mais. 

Com essas passagens, acho que fica claro o objetivo dos dízimos e ofertas. Você já tem uma boa palavra de oferta para célula que participa. Fale aos participantes que da próxima vez que você separar o dízimo, lembre-se que você está sendo fundamental para a continuidade da igreja cristã. 

Por que dar dízimos e ofertas? 

Agora, vamos abordar um segundo assunto nesta palavra de oferta para célula cristã. Uma das dúvidas mais frequentes em respeito aos evangélicos é “por que eles dão o dízimo?” Até mesmo os novos convertidos podem ter dúvidas a respeito desta rotina. Em outras religiões cristãs, como por exemplo a católica, o dízimo não é tratado da mesma forma. Por quê? E qual seria a diferença de dízimos e ofertas? Esperamos que este texto possa esclarecer algumas dúvidas sobre dízimos e ofertas. O objetivo deste texto não é explicar ou apontar o ponto de vista de outras religiões, ou de outros segmentos do cristianismo, mas sim focar na igreja evangélica, protestante. 

Vamos começar pelo começo, ou melhor, pelo mais fácil: a diferença de dízimos e ofertas. Se o dízimo corresponde a um décimo (10%), a oferta seria uma ‘contribuição livre’, como é feito pela igreja católica. 

A oferta pode ser também considerada como uma contribuição destinada para um fim específico, como uma determinada reforma, ou para um missionário, para a realização de um evento e por aí vai. Se você, por exemplo, já deu o dízimo, mas na semana seguinte quer contribuir um pouco mais, isso pode ser considerado como oferta. 

Quando começou 

Vamos trazer um pouco de história nesta palavra de oferta para célula. Antes de qualquer outro ensinamento religioso, como não roubar e não cobiçar, o dízimo foi o primeiro ato ‘religioso’. Ao ler o capítulo 14 de Gênesis, você percebe isso. Após uma batalha, Abrão é acolhido por um rei, Melquisedeque, e em agradecimento, lhe oferece o dízimo de tudo o que tinha. 

No livro de Levíticos, que é um livro com as primeiras leis que formaram a comunidade judaica, existe outra escrita interessante. Entre elas, no capítulo 27, lê-se sobre dízimos e ofertas a partir do versículo 30. 

Por fim, quando Israel virou uma nação, ficou decidido que uma determinada população, os ‘levitas’ (filhos de Levi) ficaria responsável pelos atos religiosos. Eles não se preocupariam em trabalhar no campo, no comércio ou em se envolver em batalhas.

Viveriam apenas no templo organizando as atividades religiosas. Para manter esta gente, o resto da nação daria o dízimo, um décimo, de tudo o que tinha, assim, poderiam se sustentar. Praticamente é este o conceito de dízimo. O povo manter uma igreja e pessoas que possam cuidá-la. 

Os dízimos e ofertas servem para ajudar a manter a instituição religiosa, no caso dos evangélicos, a igreja. 

Dias atuais 

Evidentemente, muita coisa mudou de lá para cá. Hoje, os dízimos e ofertas continuam sendo oferecidos para que uma determinada igreja seja mantida. Possa pagar suas contas de luz, água, impostos, funcionários, comprar equipamentos e, se possível, manter seu líder, para que possa viver dedicando-se à igreja.

Claro que lobos em pele de cordeiro se aproveitam disso para “ganhar uma vida fácil”. Se cremos em um Senhor, cremos que esses aproveitadores serão desmascarados e temos a liberdade de mudar de igreja sempre que acharmos que “há algo de podre no reino da Dinamarca'”. 

São com os dízimos e ofertas que muitas igrejas fazem trabalhos sociais, enviam missionários para locais ermos, mantém sites, rádios, canais de tv, entre outras coisas. E assim o dinheiro é administrado em prol de uma fé. Não há crime nisso, por mais que os céticos critiquem. 

Para deixar claro que sabemos que há pessoas com más intenções. Fale sobre isso também ao levar uma palavra de oferta para célula. O que não pode ocorrer é transformar a fé em mercadoria, por isso, Jesus alvoroçou o templo. Alguns mercadores estavam vendendo itens religiosos com mais interesse em ganhar dinheiro do que em fortalecer a fé. Este fato pode ser lido no livro escrito por Mateus, no capitulo 21, e no livro de Marcos, capítulo 11. 

Palavra de oferta – Gratidão

Os dízimos e ofertas também envolvem motivos como gratidão, reconhecimento do trabalho da igreja ou desprendimento material. 

Quem não crê até pode discordar da prática do dízimo, mas seu ensino é claro em toda a Bíblia, portanto, se desejamos seguir uma fé, que possamos entendê-la. Podem criticar, mas não podem dizer que dízimos e ofertas não está na bíblia. 

O dízimo deve ser praticado por fé, boa vontade e livre arbítrio. Quem tem medo de ser amaldiçoado, ou quer dar o dízimo “para enriquecer” tem um ponto de vista distorcido. Assim como todos os ensinamentos cristãos, devemos seguir esta prática com livre consciência e até alegria. O próprio mestre, Jesus, criticou os religiosos da época que davam dízimos mas não tinham um coração piedoso, como relatado por Mateus (capítulo 23, versículo 23). 

O dízimo dos crentes 

Agora, vamos voltar esta palavra de oferta para célula mais diretamente aos evangélicos. Não devemos nos esquecer das questões espirituais que implicam nesta questão dos dízimos e ofertas. Talvez, o principal texto sobre o assunto foi escrito por Malaquias. Em seu livro, o último do antigo testamento, o capítulo 3 aborda o assunto de forma genial. 

Dar o dízimo é seguir um ensinamento, é um sinal de obediência. Em Malaquias, capítulo 3 versículo 10, podemos ler claramente que trata-se de um ritual que deve ser mantido. É um sinal de fé, de confiar em Deus, no mesmo texto de Malaquias podemos ver que o Eterno abençoa os que praticam este ensinamento. 

Seguir qualquer fé, qualquer religião, da boca para fora é fácil. A partir do momento que uma rotina de oferta é apresentada, muitos discordam e, em muitos casos, até desistem de seguir aquela religião, aquela fé. 

Podemos entender que ser dizimista é confiar no Criador e que ele conhece nossa intenção de colaborar para que seus ensinamentos continuem a ser propagados e que concordamos com seus ensinamentos. 

A partir do momento que você decide seguir uma fé cristã verdadeira, é importante entender que dar dízimos e ofertas faz parte de seu crescimento. Significa que você está se desprendendo do que aprendeu sua vida inteira para seguir uma nova postura de fé. 

Não dizimar é pecado? É obrigatório? 

Não é correto tratar o assunto como ser pecado ou não. É uma postura de fé e gratidão. Não encontramos nas Escrituras nenhum trecho que aponte o fato de não ofertar, ou dar o dízimo, como pecado. Normalmente, esta prática está associada a bênçãos e não a uma postura imposta ou obrigatória. 

Não estamos falando de algo obrigatório, mas de uma recomendação para que você alcance um nível ainda mais elevado de conhecimento, prosperidade e experiências que fortaleçam sua fé. 

Podemos comparar os dízimos e ofertas com jejum e oração. São práticas que só podem nos trazer benefícios, quando feitos de coração e não por ganância ou necessidade. 

Se você gostou deste estudo, leia também:

O post Palavra de oferta para estudo da família cristã  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Como educar seu filho, corrigindo-o  https://materialgospel.com.br/como-educar-seu-filho-corrigindo-o/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-educar-seu-filho-corrigindo-o Fri, 20 Sep 2024 13:47:15 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=99 Quer saber como educar seu filho? Saiba que você precisa saber corrigi-lo, e a Bíblia

O post Como educar seu filho, corrigindo-o  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Quer saber como educar seu filho? Saiba que você precisa saber corrigi-lo, e a Bíblia nos traz uma série de orientações sobre como faze risso.

Uma das diferenças mais claras entre pai e mãe está na forma de criar seus filhos. Enquanto os maridos têm a tendência de serem mais enérgicos, as mães, normalmente, são mais dóceis e têm mais dificuldade em castigar. Certamente, Deus nos fez com estas diferenças para que houvesse um equilíbrio na criação de nossos filhos.

Isso é uma verdade que não podemos esquecer: não tem como educar seu filho sem equilíbrio. Este texto é direcionado aos pais que desejam corrigir seus filhos conforme as orientações bíblicas. Um pai cristão deve saber como orientar e admoestar seus filhos com amor, paciência, mas convicto de suas ações. Os efeitos da correção são eternos e o pai que decide não corrigir seus filhos, não os ama, como veremos a seguir. 

Vamos começar com um dos versículos mais claros sobre corrigir os filhos, Provérbios 13:24. “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga”. Algumas versões trazem a palavra “correção”, no lugar de “vara”.

Ao contrário do que algumas pessoas podem achar, a vara aqui não significa o castigo físico, mas um termo comum na época. Desde os tempos de Moisés, o termo “vara da disciplina” era empregado como sinônimo de “caminhos da disciplina” e desde então este termo sempre foi associado com o ensinar a criança no caminho que deve andar.

Portanto, quando lemos Provérbios 13:24 devemos ler com sabedoria e uma visão ampla do que ele nos ensina. Este versículo não diz que devemos castigar nossos filhos fisicamente quando ele erra, mas sim que devemos corrigir e mostrar, desde cedo, por quais caminhos a criança deve andar. É um engano achar que não tem como educar seu filho sem o castigo físico. 

Exemplos de caminhos 

Para ser mais práticos vamos a alguns exemplos de como ensinar nossos filhos a andarem no caminho correto. Ainda quando pequenos podemos ensiná-los a obedecer os pais, se alimentar corretamente, vestir-se adequadamente, não falar qualquer coisa, não atrapalhar a conversas dos outros, como se comportar na casa dos outros, como se comportar quando uma visita estiver em casa e por aí vai.

Podemos dizer que os exemplos são quase infinitos, portanto o que vale ressaltar é que alguns destes ensinamentos, como não gritar, dormir sozinho ou não fazer “manha” na rua, podem ser ensinados desde muito cedo. Conforme nossos filhos crescem, aprendemos novas práticas de ensino e passamos por novos desafios. 

Lidando com a mãe 

Não é raro, em lares cristãos, mães e pais se desentenderem quando o assunto é como educar seu filho. A mãe, normalmente, tem uma conduta mais permissiva e tolerante, o que é extremamente normal e até saudável. Para que os filhos sejam criados em harmonia, pais e mães devem conversar muito sobre o assunto. A leitura é outra ferramenta fundamental na criação de um filho, pois mostra a ambos técnicas e conhecimentos de forma “imparcial”. Pai e mãe aprendem a mesma coisa quando leem um livro. 

O pai deve sempre ser amoroso e respeitar a mãe na frente de seus filhos. As divergências são brechas que damos para que nossos filhos cresçam buscando agir conforme interesses próprios, recorrendo ao pai quando achar melhor, ou à mãe quando achar que será melhor para ele. Portanto, pai, não entre em conflito com sua esposa na frente dos filhos. Por isso, a comunicação é imprescindível. Assim, quando um problema surgir, pai e mãe terão uma boa noção de como lidar com o assunto, sem atritos entre si. 

Compreendendo a natureza materna, os pais devem ser amorosos e calmos ao lidarem com suas esposas. Emocionalmente, as mães “pedem” muito mais afeto dos filhos do que dos pais, por isso, é normal a mãe se posicionar a favor do filho, e contra o marido, em algumas situações. O marido não deve ser agressivo ou autoritário nestes casos. 

Algumas vezes, o pai quer agir de uma forma e a mãe de outra. A melhor forma de lidar com a situação é de com brandura e carinho, mostrando à esposa que ele (o pai) também ama o filho e está tomando uma decisão de forma mais racional do que emocional. 

Se não podemos corrigir nossos filhos de forma apenas emocional, também não tem como educar seu filho de forma apenas racional. É preciso um equilíbrio. 

Precisamos castigar fisicamente nossos filhos? 

Esta é uma pergunta controvérsia. A começar pelo conceito de “castigo físico”. Apertar a mão da criança, dar uma chinelada ou um tapa na bunda podem ser considerados agressões aos filhos? Depende da intensidade? Não é nosso objetivo debater sobre isso, mas o que podemos afirmar é que uma criança orientada desde cedo corretamente, conforme cresce, raramente faz algo que mereça um castigo mais severo. Por isso, a bíblia é muito clara ao dizer, em diversas passagens, que os pais devem orientar e guiar seus filhos desde pequeninos.  

Este assunto também deixa claras as diferentes opiniões de pais e mães. Existem diversos livros cristãos sobre disciplina e educação de filhos que nos mostram que é possível uma educação eficiente sem a necessidade constante do castigo físico.

O que podemos orientar, mais uma vez, é que qualquer que seja a decisão do pai, a mãe deve conhecer e concordar com o que será feito. Se o filho ficará de castigo por uma semana, a mãe deve ter conhecimento disso. Na verdade, o assunto deve ser conversado entre pai e mãe, mas o pai não deve nunca tomar uma decisão baseado apenas no que ele quer. 

Por fim, quando falamos em como educar seu filho, devemos ter consciência que cada vez que fazemos isso estamos ajudando-o a ser um cristão de valor, por isso, ainda que sintamos desconfortáveis castigando-os, não devemos nunca parar de fazer isso, pois, como diz Provérbios 3:12 “pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem”. 

Se você gostou deste estudo, leia também:

O post Como educar seu filho, corrigindo-o  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Como ser um bom pai?  Seja como Josué  https://materialgospel.com.br/como-ser-um-bom-pai-seja-como-josue/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-ser-um-bom-pai-seja-como-josue Fri, 20 Sep 2024 13:41:30 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=96 Se você quer saber como ser um bom pai, então, saiba que a vida de

O post Como ser um bom pai?  Seja como Josué  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Se você quer saber como ser um bom pai, então, saiba que a vida de Josué pode te dar mutias dicas. Neste texto vamos ver como o líder israelense Josué foi uma boa influência de pai, não só para seus filhos, mas para todo o povo hebreu. Encontramos a dica no último capítulo do livro de Josué.

A figura paterna tem um papel importante na família. Não por acaso, Deus se revelou em diversas passagens bíblicas como Pai, em especial nos ensinamentos de Jesus Cristo. A figura do bom pai deve ser forte e marcante, de forma que toda a família tenha interesse em seguir seu exemplo. Um pai ausente, por outro lado, tem influência negativa sobre seus filhos.

Pais controladores, autoritários ou preguiçosos, igualmente, trazem maldição sobre sua casa e sua descendência. Quando Josué se posicionou dizendo que ele sua casa serviriam ao Senhor, ele estava exercendo seu papel de sacerdote do lar, não de forma truculenta ou como uma ditadura. 

Quer, então, saber como ser um bom pai? Continue lendo este estudo. 

Como ser um bom pai?

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Josué 24:15.

Neste trecho vemos que Josué tinha o comando de seu lar e estava determinado a fazer que sua família servisse ao Senhor de Israel. 

Desde que espiou a terra de Canaã, Josué já demonstrava grande confiança e dependência de Deus. A melhor dica para você se tronar um bom pai é ser dependente de Deus. Saber entregar suas decisões, seus caminhos ao Senhor. A vida de pai está cercada de decisões importantes, que podem trazer bênçãos ou maldição para a vida de seu filho. Tomemos o exemplo Jacó.

Por outro lado, ao demonstrar preferência por seu filho José, fez com que os demais irmãos tivessem inveja do caçula, a ponto de quererem matá-lo. Tudo isso porque o pai não sobe lidar com o fato de ter doze filhos, demonstrando clara preferência pelo mais novo. 

Por isso que quem quer saber como ser um bom pai, deve olhar para Josué.

A liderança do grupo de casais da igreja evangélica deve promover o crescimento espiritual do líder do lar, o pai. Quando temos um sacerdote liderando a casa, não apenas uma família cresce fortalecida, mas uma geração nasce sob esta bênção. 

Josué honrava seu líder 

Também podemos observar o trecho “E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda”. Neste trecho fica claro que Josué sabia ser servo, por isso, em sua família, soube exercer seu papel de bom pai.

Ninguém pode ser líder se não estiver disposto a ser servo. Entender isso é fundamental para quem quer saber como ser um bom pai. Um verdadeiro pai, para comandar sua casa, tem que saber servir em primeiro lugar. 

Não são poucos as famílias cristãs que relatam “abuso de autoridade” por parte do pai em seus lares. Palavras agressivas, comandos e ordem em tom de rispidez e, em alguns casos, até agressões físicas. Isso acontece porque estes pais não estão dispostos a servir e quando aprendem que o homem deve ser o cabeça da casa, passam a agir de forma autoritária. 

A liderança do grupo de casais deve ter sabedoria para conseguir identificar no grupo se existem casos de extremismos, pais que exercem sua liderança de forma autoritária, se comportando mais como chefes do que líderes. 

Por ter sido do exército, talvez, Josué tinha consciência da importância de obedecer as ordens. Mas também era previsível que tenha aprendido a comandar, a passar ordens. A motivação de um bom pai de família deve ser o engajamento de todos pelo fortalecimento e crescimento espiritual da família, e não que todos o serviam como rei. 

Josué, o guerreiro 

Voltando ao fato de ser guerreiro, podemos lembrar que Josué participou de muitas batalhas, o que lhe conferiu experiência em enfrentar dificuldades. Mesmo em Canaã, quando os israelitas decidiram não avançar, Josué e Calebe foram os únicos que acreditavam na vitória. 

Um bom pai deve confiar na vitória sobre as adversidades e não abrir mão de uma batalha. Seja por um filho com problemas, um filho doente ou qualquer outra situação contrária. 

Se você gostou deste estudo, leia também:

O post Como ser um bom pai?  Seja como Josué  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Pregação sobre Jacó e Esaú – É natural ter um filho favorito?  https://materialgospel.com.br/pregacao-sobre-jaco-e-esau-e-natural-ter-um-filho-favorito/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pregacao-sobre-jaco-e-esau-e-natural-ter-um-filho-favorito Fri, 20 Sep 2024 13:32:06 +0000 https://materialgospel.com.br/?p=92 Nesta pregação sobre Jacó e Esaú, vamos analisar se é normal ter um filho favorito,

O post Pregação sobre Jacó e Esaú – É natural ter um filho favorito?  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>
Nesta pregação sobre Jacó e Esaú, vamos analisar se é normal ter um filho favorito, de acordo com a Bíblia. Este estudo pode ser direcionado para pais ou casais da igreja, ou para um culto da família. 

Em 2010, uma psicóloga dos Estados Unidos, Ellen Libby, lançou sua obra (the favorite child, a criança favorita, em tradução livre) na qual defende a preferência por filhos como um resultado natural da vida. Para ela, assim como mãe e pai não são iguais, os filhos não precisam ser.  

Ela aponta que é natural os pais preferirem este ou aquele filho por inúmeras rações, como ser mais velho ou mais novo, o sexo, complicações ao nascer, etc. Será que o cristão pode concordar com este pensamento?  

Cada ser humano é único, por isso, a criação dos filhos deve respeitar esta individualidade. Por outro lado, o sucesso na criação de filhos é não mostrar preferências ou diferentes critérios para situações semelhantes.  

Vamos analisar isso em nossa pregação sobre Jacó e Esaú. 

Um filho mais quieto e outro mais “elétrico” exige uma postura dos pais de sabedoria para conseguir oferecer aos dois filhos as mesmas oportunidades. A bíblia nos oferece diversos exemplos positivos de pais que souberam guiar seus filhos nos caminhos corretos e obtiveram sucesso.  

Introdução da pregação sobre Jacó e Esaú

Vamos começar nossa pregação sobre Jacó e Esaú lendo Salmos. Quando lemos que um filho é como uma flecha (Salmos 127:3 e 4), precisamos compreender a profundidade deste ensinamento; pois as flechas representam uma poderosa arma de guerra, de longo alcance e com diferentes propósitos. Existem flechas de caça, de guerra de longo alcance de tiro curto, enfim, podemos enxergar nesta comparação (filhos e flechas) que existe sim uma diferenciação de personalidade, pois cada filho terá um futuro diferente, mas que será moldado e otimizado pela criação que recebeu. 

Quando falamos que cada filho é único e, portanto, merece diferentes tipos de orientação, devemos compreender que o alvo deve ser sempre o mesmo: o equilíbrio. Se um filho tem “queda” por festas e amizades, os pais devem cria-lo mais perto de si, não deixando-o tão livre, devem mostrar os limites das amizades. Se o mesmo casal tem um filho retraído, a motivação pode ser justamente a oposta, incentivá-lo a participar de eventos em grupo. Isso não significa que os pais estão criando-os de forma diferente, mas sim que buscam o mesmo equilíbrio para os dois. 

Malefícios das preferências 

Como na história de Jacó e Esaú, podemos ver claramente que a preferência trouxe a inimizade e ódio entre os irmãos. Tudo isso porque ao dar preferência a um, a mãe ensinou o seu “preferido” a trapacear, ignorar o irmão e enganar o próprio pai, em outras palavras, os fins justificam o meio. Quando uma mãe dá um chocolate escondido, um presente a mais ou um castigo mais brando ao seu preferido, está ensinando-o a trapacear, roubar, enganar e ser vaidoso. 

Portanto, quero ressaltar nesta pregação sobre Jacó e Esaú que não devemos concordar com “especialistas” em educação, quando suas ideias contradizem a Bíblia. 

Além disso, formam-se pessoas inseguras, irresponsável e sem respeito às autoridades, pois estão ensinando seus filhos que estão acima das ordens gerais e o que vale para o irmão não vale para ele. 

Do ponto de vista do filho não favorito, o desprezado, carrega também uma série de carga negativa, como rejeição, espirito de independência, injusta, entre tantos outros aspectos negativos. 

Não faça comparações 

Outro ponto que quero ressaltar nesta pregação sobre Jacó e Esaú é que não devemos fazer comparações. Um dos erros mais comum que podemos observar nos pais de hoje em dia é a comparação entre os filhos. Dizer que um é melhor nos estudos, o outro é mais inteligente, um é mais forte, o outro é mais caprichoso ou qualquer outro tipo de comparação deste tipo é um grande erro na formação dos filhos. Isso ocorre principalmente em conversas com visitas, o que deixa a criança ainda mais envergonhada e revoltada. 

Dizer que este ou aquele é “dá mais trabalho” ou é “mais revoltado” só traz consequência ruins para ambos, trazendo rivalidade, inveja e ciúmes. 

Um exemplo dos malefícios de preferências pode ser observado na história de Esaú e Jacó. A preferência da mãe por um dos filhos gerou uma confusão que acabou por dividir a família a tal ponto de um querer matar o outros. O conflito entre os dois só terminou com uma intervenção divina, que voltou a uni-los (Gênesis 33). 

Dicas para uma criação em pé de equidade 

Vamos concluir essa pregação sobre Jacó e Esaú com algumas dicas práticas aos pais. 

Valorize a individualidade sem comparações, apenas elogie uma atitude correta, não diga ao outro algo do tipo “está vendo”.  

Não tenha pena de impor disciplina, pois o seu próprio filho será beneficiado, tornando-se uma pessoa de ética e respeitosa. 

Sempre reflita se está sendo tendencioso.  Pai e mãe devem agir da mesma forma, trabalhar em equipe. Um castigar e outro perdoar a mesma situação é um equívoco comum. O pai falar que pode e a mãe não, só dá à criança a sensação de impunidade (para si) tornando-a rebelde contra autoridades. 

Evite comparações com outras crianças, filhos de colegas ou amigos da escola. 

Se você gostou deste estudo, leia também:

O post Pregação sobre Jacó e Esaú – É natural ter um filho favorito?  apareceu primeiro em Material Gospel.

]]>